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domingo, 13 de novembro de 2016
SOU VOSSA, PARA VÓS NASCI
Santa Teresa D'Ávila
Sou vossa, para Vós nasci:
Que mandais fazer de mim?
Soberana Majestade,
eterna Sabedoria,
Bondade que me sacia;
Deus, Alteza, um Ser, Bondade:
Olhai a grande maldade,
que vos canta amor assim:
Que mandais fazer de mim?
Sou vossa, pois me criastes;
vossa, pois me redimistes;
vossa, pois que me assististes;
vossa, pois que me chamastes.
Vossa, pois me conservastes,
vossa, pois não me perdi:
Que mandais fazer de mim?
Que mandais, pois, bom Senhor,
que faça tão vil criado?
Qual ofício haveis Vós dado
a este escravo pecador?
Eis-me aqui, meu doce amor;
amor doce, estou aqui:
Que mandais fazer de mim?
Eis aqui meu coração,
eu ponho-o na vossa palma:
minha vida, corpo e alma,
e entranhas e afeição.
Doce Esposo e Redenção,
se por vossa me ofereci:
Que mandais fazer de mim?
[Dai-me morte, dai-me vida;
saúde ou enfermidade,
honra ou desonra, à vontade;
dai-me guerra ou paz crescida,
fraqueza ou força cumprida,
que a tudo digo que sim:
Que quereis fazer de mim?]
Dai-me riqueza ou pobreza,
consolo ou mágoa sem fim,
dai-me alegria ou tristeza,
dai-me inferno ou dai-me o céu,
doce vida, sol sem véu:
pois de todo me rendi:
Que mandais fazer de mim?
Se quereis, dai-me oração;
se não, dai-me frialdade,
se abundância e devoção,
se não esterilidade.
Soberana Majestade,
só encontro paz aqui:
Que mandais fazer de mim?
Dai-me, pois, sabedoria,
ou, por amor, ignorância;
dai-me anos de abundância,
ou de fome e carestia.
Dai-me treva ou claro dia,
castigai-me aqui e ali:
Que mandais fazer de mim?
Se quereis ver-me folgando,
por amor quero folgar;
se me mandais trabalhar,
quero morrer trabalhando:
dizei onde, como e quando;
dizei, doce Amor, enfim:
Que mandais fazer de mim?
Dai-me Calvário ou Tabor,
deserto ou terra viçosa;
seja eu Job na minha dor,
João que ao peito repousa;
vinha estéril ou frutuosa,
se tem que ser mesmo assim:
Que mandais fazer de mim?
Seja eu José na prisão
ou no Egipto elevado,
David na expiação
ou já David exaltado.
Seja Jonas afogado,
ou libertado dali:
Que mandais fazer de mim?
Faça fruto ou não o faça,
sempre em silêncio ou falando,
mostre-me a lei minha chaga,
goze de Evangelho brando;
esteja em pena ou gozando,
Vós somente em mim vivi:
Que mandais fazer de mim?
Sou vossa, para Vós nasci:
Que mandais fazer de mim?
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
ORGULHO DE SER O QUE SE É
Sentada num banco de praça, eu observava as pessoas que
passavam. Todas pareciam sentir orgulho de alguma coisa. Observando os casais,
percebi que alguns homens se orgulham de uma esposa bonita; outros, de uma
esposa inteligente; outros; de suas namoradas estilosas; outros, de suas
amantes; outros, dos seus mais de 50 anos de casados; outros, de seus cabelos
brancos.
Vi alguns homens que se orgulham de passar a tarde num banco de praça;
vi algumas mulheres que se orgulham de suas compras e do seu novo visual.
Vi algumas pessoas orgulhosas por estarem com pressa;
vi outras orgulhosas por terem todo o tempo do mundo.
E passei a pensar.
Há algumas pessoas que se orgulham de suas casas magníficas;
outras, de uma TV nova;
outras, de uma casa na praia e uma vida tranquila.
Algumas pessoas se orgulham de serem conhecidas como batalhadoras;
outras, de serem
oportunistas e espertas.
Muitos jovens se orgulham de terem passado num vestibular;
outros, de gazearem aula.
Uns se orgulham de construir;
outros, de derrubar.
Muitos jovens se orgulham de serem trabalhadores;
outros, de
serem “pegadores”.
Uns se orgulham de serem contra o sistema;
outros se orgulham de serem
a favor.
Alguns jovens se orgulham de chegarem a uma universidade por
seu próprio esforço, andando a pé, na chuva ou no frio, todos os dias, para
estudar;
outros se orgulham de suas armas e assim terem o poder nas mãos.
Muitos jovens se orgulham de não usarem drogas;
outros se orgulham
de usá-las até o limiar da morte.
Algumas meninas se orgulham de sua virgindade;
outras, de sua
promiscuidade.
Alguns jovens se orgulham de serem filhinhos-de-papai e
terem um apartamento só seu para morar;
outros, de serem independentes e de
sofrerem muito para ganhar a vida.
Algumas pessoas se orgulham de morarem na cidade;
outras, de
terem um sítio para plantar.
Muitas pessoas se orgulham de seus carros, motos ou
bicicletas;
outras, de caminharem ou pedalarem por quilômetros a fio, apenas para
manterem seu físico em dia.
Algumas pessoas se orgulham de sua religiosidade;
outras se
orgulham de seu ateísmo.
Algumas mulheres se orgulham de sua profissão numa empresa;
outras, de sua integral dedicação ao lar.
Alguns se orgulham de seu trabalho árduo;
outros, de não precisarem
trabalhar tanto.
Algumas pessoas se orgulham de dizerem verdades e de serem
íntegras;
outras se orgulham quando mentem e conseguem fazer alguém de bobo.
Alguns se orgulham de devolverem um troco a mais que receberam por engano;
outros se orgulham de colocarem o troco no bolso sem ninguém ter visto.
Muitas pessoas se orgulham de saberem cozinhar e oferecer aos
amigos saborosos pratos;
outras tantas se orgulham de serem voluntariosas, solidárias,
disponíveis para ajudar a quem precisa.
Alguns se orgulham de sua profissão;
outros, de seus
passatempos.
Pessoas saudáveis se orgulham de sua saúde;
pessoas doentes, de sua resistência.
Muitas pessoas se orgulham de sua intelectualidade;
outras se orgulham de sua simples sabedoria.
Alguns gramáticos se orgulham de flexionarem o verbo precedido de preposição;
outros se orgulham de escrever de modo que soe bem aos ouvidos.
Algumas pessoas se orgulham de falarem inglês
fluentemente;
outras se orgulham de escreverem o português corretamente;
outras, de
saberem se expressar, apenas;
e outras, de saberem silenciar.
Algumas pessoas se orgulham de saberem economizar e guardar
dinheiro;
outras se orgulham de poderem esbanjar.
Algumas pessoas se orgulham de saberem
vender;
outras, de poderem comprar.
Algumas pessoas se orgulham de terem uma linda voz;
outras,
de ouvirem boas músicas.
Algumas pessoas se orgulham de terem aprendido muitas coisas;
outras, de as terem esquecido.
Muitas pessoas se orgulham de nunca terem fumado;
outras se
orgulham de fumar;
e outras, de terem largado o vício.
Idosos se orgulham de seu passado.
Crianças se orgulham de seus brinquedos, de suas notas na
escola e de seus pais.
Esposas se orgulham de suas roupas, de seus cabelos, seus
esmaltes e perfumes, de seus quitutes, de seus filhos e de sua casa.
Maridos se orgulham de suas mulheres, de seus filhos, de seu trabalho, de seus
bens e de seus amigos.
Homens e mulheres se orgulham de sua família, e de serem
vencedores em algum aspecto da vida.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
“NINGUÉM É DONO DA VERDADE”, por Olavo de Carvalho
Scripts culturais brasileiros:
1 - “NINGUÉM É DONO DA VERDADE”
É claro que é. Qualquer um que apreenda uma verdade incorpora-a aos seus conteúdos de consciência, fazendo dela, automaticamente, uma parte integrante do seu patrimônio cognitivo e, se lhe dar um valor elevado e constante, um fundamento vital da sua personalidade inteira. Dispõe dela como um dado de memória, pode recobrá-la a qualquer instante, usá-la como premissa de raciocínios, explicar algum fato, sustentar alguma opinião, tomar decisões, avaliar outras verdades etc. etc.
Uma verdade aprendida é, em toda a força da palavra, uma propriedade. Se não for uma propriedade, então não foi aprendida nem muito menos incorporada, foi apenas uma frase ouvida ou um pensamento solto desligado de toda avaliação de veracidade ou falsidade.
Todo mundo é proprietário das verdades que conhece.
É certo que a frase “Ninguém é dono da verdade” é usada, em geral, no sentido de que “ninguém conhece a verdade final sobre todas as coisas”, mas nesse caso ela só serve para contestar alguma afirmação que pretenda dizer a verdade final sobre todas as coisas. Só que, como uma afirmação desse tipo é materialmente impossível de formular (a totalidade não pode ter nenhum predicado que já não esteja contido nela, e tudo o que dela se predique será tautológico ou vazio), ela jamais foi formulada nem o será, donde se conclui que alegar contra ela que “ninguém é dono da verdade” é não dizer absolutamente nada, é somente arrotar palavras em vão.
A aparente obviedade da frase, que produz quase sempre uma concordância automática, advém precisamente de que ela não passa de um “flatus vocis”. Tanto aquele que a profere quanto aquele que concorda admitem, com isso, que não têm a menor idéia do que estão dizendo, pois, se tivessem, saberiam que não estão dizendo nada.
Talvez uma vaga consciência disso passe no fundo obscuro dos usuários da frase, que por isso a empregam de modo mais restrito, para contestar a mera pretensão de conhecer com certeza qualquer verdade em particular.
Por exemplo, você diz: “Uma eleição com votos apurados em segredo é fraude.” Essa afirmativa não deveria ser objeto de discussão, já que a transparência na apuração dos votos é uma condição que faz parte da própria definição de “eleições”. Nada resta ao ouvinte indignado senão apontar, por trás dessa modesta verdade, a pretensão divina de conhecer a verdade final de todas as coisas. Então ele brada:
-- Ninguém é dono da verdade!
Com isso ele transfere a discussão das eleições para a vaidade do interlocutor, que tentará em vão provar sua modéstia.
Essa é a única utilidade da frase “Ninguém é dono da verdade.”
Olavo de Carvalho
1 - “NINGUÉM É DONO DA VERDADE”
É claro que é. Qualquer um que apreenda uma verdade incorpora-a aos seus conteúdos de consciência, fazendo dela, automaticamente, uma parte integrante do seu patrimônio cognitivo e, se lhe dar um valor elevado e constante, um fundamento vital da sua personalidade inteira. Dispõe dela como um dado de memória, pode recobrá-la a qualquer instante, usá-la como premissa de raciocínios, explicar algum fato, sustentar alguma opinião, tomar decisões, avaliar outras verdades etc. etc.
Uma verdade aprendida é, em toda a força da palavra, uma propriedade. Se não for uma propriedade, então não foi aprendida nem muito menos incorporada, foi apenas uma frase ouvida ou um pensamento solto desligado de toda avaliação de veracidade ou falsidade.
Todo mundo é proprietário das verdades que conhece.
É certo que a frase “Ninguém é dono da verdade” é usada, em geral, no sentido de que “ninguém conhece a verdade final sobre todas as coisas”, mas nesse caso ela só serve para contestar alguma afirmação que pretenda dizer a verdade final sobre todas as coisas. Só que, como uma afirmação desse tipo é materialmente impossível de formular (a totalidade não pode ter nenhum predicado que já não esteja contido nela, e tudo o que dela se predique será tautológico ou vazio), ela jamais foi formulada nem o será, donde se conclui que alegar contra ela que “ninguém é dono da verdade” é não dizer absolutamente nada, é somente arrotar palavras em vão.
A aparente obviedade da frase, que produz quase sempre uma concordância automática, advém precisamente de que ela não passa de um “flatus vocis”. Tanto aquele que a profere quanto aquele que concorda admitem, com isso, que não têm a menor idéia do que estão dizendo, pois, se tivessem, saberiam que não estão dizendo nada.
Talvez uma vaga consciência disso passe no fundo obscuro dos usuários da frase, que por isso a empregam de modo mais restrito, para contestar a mera pretensão de conhecer com certeza qualquer verdade em particular.
Por exemplo, você diz: “Uma eleição com votos apurados em segredo é fraude.” Essa afirmativa não deveria ser objeto de discussão, já que a transparência na apuração dos votos é uma condição que faz parte da própria definição de “eleições”. Nada resta ao ouvinte indignado senão apontar, por trás dessa modesta verdade, a pretensão divina de conhecer a verdade final de todas as coisas. Então ele brada:
-- Ninguém é dono da verdade!
Com isso ele transfere a discussão das eleições para a vaidade do interlocutor, que tentará em vão provar sua modéstia.
Essa é a única utilidade da frase “Ninguém é dono da verdade.”
Olavo de Carvalho
domingo, 28 de agosto de 2016
Nação Divina
Comentário de Aleksandr Dugin, braço direito de Putin, sobre
o Movimento Eurasiano:
“Somos uma nação divina. Mesmo nossos crimes são superiores
às virtudes.”
Sobre o canto gregoriano
O Bispo de Chartre, que cuidava dos serviços de Notredame na
época, deu a sua descrição:
O pássaro mais melodioso de todos não pode se igualar a ela.
Ouvir as doze harmonias dos vários cantores, alguns nas partes mais baixas e
outros nas mais altas, alguns cantando primeiro e outros seguindo atrás, você
pensaria estar ouvindo um concerto de sereias, ao invés de homens, uma
maravilha em vozes. E também na habilidade em subir e descer a escala tão
maravilhosa, em diminuir ou multiplicar notas, em repetir ou expressar as
frases.
As notas agudas e seguras são tão misturadas às mais graves
que os ouvidos perdem todo poder de julgamento. Quando é levada ao excesso,
serve mais à sensualidade do que à devoção, mas se for mantida entre os limites
da moderação, ela tira as preocupações
da alma, dá alegria, paz e o triunfo em Deus e transporta a alma para a
sociedade dos Anjos.
Preste atenção
Preste atenção em seus pensamentos
pois eles se tornarão palavras.
Preste atenção em suas palavras
pois elas se tornarão atos.
Preste atenção em seus atos,
pois eles se tornarão hábitos.
Preste atenção em seus hábitos,
pois eles moldarão seu caráter.
Preste atenção em seu caráter,
pois ele determinará o seu destino.
(Autor desconhecido)
Piadinhas em alta definição
A mulher é tão gorda, mas tão gorda que uma foto 3 x 4 zipada pesa 5GB.
-------------------------
Minha internet está tão lenta que eu pesquiso uma foto da Angélica e
quando termina de carregar aparece a Hebe.
Meu computador está tão ruim que eu tenho que apertar CTRL + ALT + DEL
pra pode fechar o Gerenciador de Tarefas, que também travou!
A internet não está pegando... Amigo, internet não se
pega, se conquista!
Assim não dá! Você deleta uma pessoa da sua vida, aí
ela vai na lixeira e se restaura!
- Sou do RS e você?
- Sou do KKKKK!
Não fique feliz ao ver uma nova notificação no
Facebook. Acredite, é um convite para o CityVille.
-------------------------
Quem nasceu pra 640 x 480 nunca chegará a 1920 x 1080.
Criei uma conta no Facebook com o nome de "Ninguém" só para
aparecer: "Ninguém curtiu"
"O Windows não está respondendo..." Puxa, nem
o Windows me responde mais.
Sou tão nerd que quando tomo vacina, digo: "As
definições de vírus foram atualizadas."
Encontrei a felicidade! Digite "Felicidade"
no Google e encontre você também!
Não sou gorda. Apenas fui descompactada pelo WinZip.
Será que um dia meus netos dirão: "Nossa! Você tinha conta no
Facebook?"
Minha vida anda muito JPEG, tenho que deixá-la mais animada e converter
pra GIF.
Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
Risada em alta definição: HDHDHDHDHD...
-------------------------
Não é função do consumidor saber o que quer. Steve Jobs
-------------------------
Você descobre que é um preguiçoso, vagabundo e sedentário quando vai salvar
algo no computador e coloca como título: "ajdsidausd"
Ironia seria se anúncios como "Parabéns! Você
ganhou 1 milhão de reais!" fossem verdade e ninguém ganhasse por medo de
vírus.
Em noite de tempestade, quem tem no-break é rei.
Em caso de perda de senha, dê três pulinhos e reze pra
São Login.
A informática nasceu para resolver os problemas que
antes não existiam.
Você percebe que esta usando o computador demais, quando uma mosca pousa
na tela do computador e você tenta matar com a seta do mouse.
Minha nora chama-se Cris. Meu netinho, ouvindo o rádio, escutou um
comentário sobre a Crise Econômica. Mais que rápido, exclamou:
- Mããããe!!!! Estão falando de você!!! Cris Econômica...
Uma impressora perguntou à outra:
- Essa folha é sua ou é impressão minha?
-------------------------
Doze razões por que não vou à Igreja
DOZE
RAZÕES POR QUE NÃO VOU À IGREJA
1 –
Fui forçado a ir à igreja
quando era criança.
2 -
Pessoas que vão à igreja são hipócritas.
Elas se acham mais santas que as outras.
3 -
Há muitos tipos de igrejas, eu nunca saberia qual a certa.
4 -
Eu costumava ir à igreja, mas tornou-se uma coisa chata.
5 -
Nenhum dos meus amigos vai à igreja.
6 –
Vou à igreja apenas no Natal ou na Páscoa.
7 -
Começarei a ir à igreja quando ficar mais velho.
8 -
Não tenho tempo para ir à igreja, minha vida é muito corrida.
9 –
A igreja é muito fria.
10 -
Os padres e pastores estão somente atrás do meu dinheiro.
11 –
A Igreja é boa, os padres e pastores é que são ruins.
12 –
Estou muito bem assim, não preciso da Igreja.
Se você concorda com estas justificativas, então leia
o próximo texto.
DOZE
RAZÕES POR QUE NÃO TOMO BANHO
1 –
Fui forçado a tomar banho
quando era criança.
2 -
Pessoas que se banham são hipócritas. Elas
se acham mais limpas que as outras.
3 -
Há muitos tipos de sabonete, eu nunca decidiria qual usar.
4 -
Eu costumava tomar banho, mas tornou-se uma coisa chata.
5 -
Nenhum dos meus amigos toma banho.
6 -
Tomo banho apenas no Natal ou na Páscoa.
7 -
Começarei a tomar banho quando ficar mais velho.
8 -
Não tenho tempo para tomar banho, minha vida é muito corrida.
9 -
O banheiro é muito frio.
10 -
Os fabricantes de sabonetes e xampus estão somente atrás do meu dinheiro.
11 –
O banho é bom, os sabonetes é que são ruins.
12 –
Estou muito bem assim, não preciso de banho.
(Autor desconhecido)
Será que Deus resolve todo tipo de problema?
Conheci um padre que defendia a ideia de que Deus resolve
todo tipo de problema. De acordo com esse padre, uma pessoa que se orienta pela
Palavra de Deus e pela vida de oração, entende que esta vida é passageira e
coloca toda a sua esperança na vida eterna. Portanto, uma pessoa assim:
- Não tem ambições de riqueza, porque vive cada dia como se
fosse o último. Compra somente o que realmente necessita, sua casa é simples,
seus móveis e utensílios são para a vida toda e estão ali para servi-lo.
- Não desperdiça nada, não joga comida no lixo, sabe
economizar. Por isso, vive com fartura .
- Sabe dividir o que tem, é generoso e hospitaleiro: recebe
visitas em sua casa por vários dias, “como quem recebe um Anjo de Deus”.
- Não sabe o que é solidão, possui muitos amigos e sua casa
é sempre cheia.
- Não tem depressão, síndrome do pânico e outras doenças
mentais, pois encontra segurança e equilíbrio na vida de oração e no convívio
diário com Deus.
- Seus filhos “são brotos de oliveira”: obedientes,
trabalhadores, tementes a Deus. Educa-os com amor, sabe dar bons conselhos,
mostra-lhes o bom caminho.
- Ama a sua mulher como ama a si mesmo. Trata-a com
dignidade, no silêncio e na dedicação, imitando a José, esposo de Maria.
Portanto, não há violência conjugal nem divórcio.
- Veste-se com simplicidade, sem vaidades. Sabe que “Deus
provê até as lindas vestes dos lírios do campo”.
- Sua casa é simples, sem ostentações. Possui tudo – e
apenas – o que necessita para viver.
- Tem saúde, pois se alimenta com equilíbrio, evitando o
pecado da gula.
- Não tem vícios (álcool, cigarros, drogas, sexo...), pois
não tem ansiedade. Deposita todas as suas expectativas nas mãos de Deus, que
conduz a sua vida. Por isso, é tranquilo e sereno.
- Sabe equilibrar seu orçamento, e nada lhe falta, pois
conhece a palavra que diz: “Até os fios da tua cabeça estão contados, e nenhum
cai sem que o Senhor ordene.”
- Portanto, não tem dívidas. Antes, tem de sobra
para distribuir a quem precisa.
Esse padre dizia ainda que uma paróquia onde os fiéis são cristãos
autênticos não necessita de bingos e festas para angariar fundos. Os fiéis são
tão agradecidos que eles mesmos, com o seu dízimo, mantêm a paróquia com todas
as suas despesas, e ainda ajudam pessoalmente nas construções, limpeza, manutenção e conservação do Templo, com a alegria de
estarem contribuindo na construção da “Casa de Deus”.
A aliança
A mais bela das prisões,
Uma prisão pequenina
Que encerra dois corações.
Elo de ouro como esperança
De horas risonhas e calmas,
Feliz de quem na aliança
Encontra a aliança das almas.
Rodinha frágil e delicada
Que mais parece um brinquedo,
Compromisso de fidelidade
Que admiramos ver no dedo.
Mimo entre os apaixonados
Emoção que não tem preço,
Sublimada entre juras
Confiante num começo.
Na velhice lembra o enredo
Dos sonhos da mocidade,
Depois duas num só dedo,
Uma é vida... a outra é saudade.
Uma prisão pequenina
Que encerra dois corações.
Elo de ouro como esperança
De horas risonhas e calmas,
Feliz de quem na aliança
Encontra a aliança das almas.
Rodinha frágil e delicada
Que mais parece um brinquedo,
Compromisso de fidelidade
Que admiramos ver no dedo.
Mimo entre os apaixonados
Emoção que não tem preço,
Sublimada entre juras
Confiante num começo.
Na velhice lembra o enredo
Dos sonhos da mocidade,
Depois duas num só dedo,
Uma é vida... a outra é saudade.
(Autor desconhecido)
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Instintos de machos e fêmeas
Jean Wyllys
ia pirar se visse as minhas duas calopsitas.
-
O macho é o que canta, e tem um grito forte.
-
A fêmea apenas murmura uns piadinhos.
-
O macho, quando levanta voo, chega a assustar
com o barulho de suas asas.
-
A fêmea voa espaços curtos.
-
Quando eu chego perto, o macho voa imediatamente
na minha cabeça.
-
A fêmea fica esperando que eu vá pegá-la.
-
Se abro o chuveiro, o macho impetuoso logo voa
para debaixo da água, e se molha todo num banho quase que de imersão.
-
A fêmea fica encolhidinha num canto, tremendo de
medo.
Se a fêmea
está num cantinho da gaiola e o macho resolve ir para o mesmo lugar, ele
simplesmente chega espantando a fêmea aos gritos, e ela logo sai dali.
Quando ponho
comida nova no potinho, se o macho resolve comer, só ele come; ela aguarda
pacientemente do lado, até que ele se sacie e saia.
O macho só acasala se eu colocar uma toca escura no viveiro, onde possa chocar os ovos. Sem isso, ele não acasala. Não o faz por prazer.
Eles ainda
não têm filhotes, porque eu ainda não coloquei a toca. Mas, observando outros
casais de calopsitas que têm filhotes, o macho é quem zela pela sobrevivência
deles, e ai de quem chegar perto. Ele não sai dali, em verdadeira penitência,
cuidando da vida dos filhotes.
Somente a mamãe pode chegar perto. Chegar perto. Ela leva
comida e água para o pai, no biquinho, e ele, por sua vez, leva aos filhotes.
Se por um
acaso ele resolve sair para comer alguma coisa e alguma outra calopsita inventa
de querer entrar na toca para espiar, ele imediatamente volta, espantando o
intruso a bicadas.
Se por um
acaso o filhote vier a morrer, o macho é quem come os seus restos, e o faz com
tristeza.
Depois que
os filhotes conseguem sair da toca, já grandinhos, cada um se vira por si, mas
os pais estão sempre prontos para ajudar no que for preciso, como acudir um
tropeço, ou ajudar a comer e beber água.
Jean Wyllys deveria
pregar a cartilha da teoria de gênero aos passarinhos, acho que eles não entenderam
ainda como a coisa funciona.
SOBRE A OBEDIÊNCIA E A DESOBEDIÊNCIA
Por Raquel Nascimento Pereira
___________________________
O que
aconteceria se:
Quando
faltou vinho na festa das bodas de Caná, Maria orientou os serventes:
- Fazei tudo
o que ele vos disser.
E Jesus
disse:
- Enchei de
água essas talhas.
- De água?
Mas por que “de água”? Não! Vamos colocar suco de uva.
* * *
Na entrada
de Jesus em Jerusalém, Jesus disse a seus discípulos:
- Vão àquela
aldeia ali à frente, logo que vocês entrarem encontrarão um jumentinho
amarrado. Desprendam-no e tragam ele para mim.
- Mas o que?
Você quer que a gente vá lá e “roube” um jumentinho?
- Se alguém
perguntar, digam que o Senhor precisa dele, e que devolverá depois.
- Mas
precisa para quê? Estamos andando à pé todo esse tempo, por que só agora você
quer andar sobre um jumento? Não, vamos à pé mesmo. Eu é que não vou lá tomar o
jumento do seu dono.
* * *
Naamã era um
leproso, servo do Rei da Síria. O Rei o mandou, com uma carta de recomendação,
ao Rei de Israel, para que fosse curado de sua lepra. Na carta, dizia: “Quando
esta carta chegar a tuas mãos, saberás que eu te enviei Naamã, meu servo, para
que o cures da lepra”.
Naamã foi.
Quando entregou a carta ao Rei, este ficou indignado e disse:
- Acaso sou
Deus para curar-te da lepra? -, e rasgou as suas vestes.
Eliseu, que
era um homem de Deus, ouviu dizer que o Rei rasgara suas vestes, e mandou dizer
ao Rei:
- Por que
rasgaste tuas vestes? Manda Naamã a mim, e saberás que há um profeta em Israel.
Naamã foi
até à casa de Eliseu, que não o recebeu, mas mandou-lhe um mensageiro, que lhe passou
as orientações:
- Vai e
lava-te sete vezes no Jordão, e ficarás curado.
Naamã ficou
furioso. Pensou que Eliseu ao menos o recebesse pessoalmente, lhe impusesse as
mãos e o curasse. E disse, furioso:
-Os rios de
Damasco (de onde vim) não são melhores que todas as águas de Israel? Eu não
poderia lavar-me neles e ficar curado? - E voltou-se, irritado.
Os seus
servos intervieram:
- Meu pai,
se o profeta te pedisse alguma coisa difícil, porventura não a farias? Mas o
profeta só disse: “Vai ali e lava-te, e ficarás purificado”.
Pensando
nisso, Naamã resolveu fazer aquilo que nada lhe custaria, e mergulhou sete
vezes no rio Jordão. A sua carne tornou-se como a carne de um menino, e ficou
curado.
___________________________________
Quem não
aprendeu desde pequeno a obediência e a submissão aos pais, não saberá obedecer
e submeter-se:
- às leis
- aos
professores
- ao patrão
ou chefe
- às
autoridades em geral (autoridades civis e militares)
- aos
sacerdotes
- à Igreja
- e por fim,
se rebela contra Deus.
A
DESOBEDIÊNCIA é o pecado de Adão:
“Pela
desobediência de um só homem, todos se tornaram pecadores” (Rm 5, 19).
OBEDIÊNCIA
NA IMITAÇÃO DE CRISTO
Grande coisa
é viver na obediência, sob a direção de um superior, e não dispor da própria
vontade. Muito mais seguro é obedecer que mandar. Muitos obedecem mais por
necessidade que por amor: por isso sofrem e facilmente murmuram. Esses não
alcançarão a liberdade de espírito, enquanto não se sujeitarem de todo o
coração, por amor de Deus. Anda por onde quiseres: não acharás descanso senão
na humilde sujeição e obediência ao superior. A imaginação dos lugares e
mudanças a muitos tem iludido.
Verdade é
que cada um gosta de seguir seu próprio parecer e mais se inclina àqueles que
participam de sua opinião. Entretanto, se Deus está conosco, cumpre-nos, às
vezes, renunciar ao nosso parecer por amor da paz. Quem é tão sábio que possa
saber tudo completamente? Não confies, pois, demasiadamente em teu próprio
juízo; mas atende também, de boa mente, ao dos demais. Se o teu parecer for bom
e o deixares, por amor de Deus, para seguires o de outrem, muito lucrarás com
isso.
Com efeito,
muitas vezes ouvi falar que é mais seguro ouvir e tomar conselho que dá-lo. É
bem possível que seja acertado o parecer de cada um: mas não querer ceder aos
outros, quando a razão ou as circunstâncias o pedem, é sinal de soberba e
obstinação.
* * *
OBEDIÊNCIA NA
MORAL CATÓLICA – por Frederico Tillmann
A lei
natural é a promulgação da lei eterna. É a soma das prescrições morais que o
homem pode, com as luzes da razão, deduzir pela consideração de si mesmo e da
natureza ambiente.
Por exemplo:
Todos reconhecem que o Estado e a Igreja não podem subsistir sem autoridade, da
parte dos chefes, e sem obediência, da parte dos subordinados. Autoridade e
obediência são noções correlatas que decorrem, logicamente, da finalidade do
Estado e da Igreja. A autoridade dos superiores civis e eclesiásticos, bem como
a obediência que lhes prestamos, são, por conseguinte, legítimos corolários da
lei natural. (p. 18)
[...] Daí
segue que a OBEDIÊNCIA a Deus não constrange a nossa liberdade. Pela imposição
de sua vontade, Deus auxilia o homem a vencer-se a si mesmo. Obedecendo aos
impulsos da natureza, o homem seria um escravo de seus instintos e paixões. (p.
61)
[...]
Instituída que foi para zelar o tesouro da fé, a Igreja não só tem o direito,
mas até a obrigação de promulgar leis em defesa da fé, ainda que tais leis
sejam praticamente frustradas pela desobediência de maus católicos. Da parte
dos fiéis existe a estrita obrigação de aceitarem as normas da Igreja, e de
observarem-nas sem acepção de pessoas. (p. 43)
[...] A
OBEDIÊNCIA à Igreja deve ser a atitude de um filho grato e amoroso. Servilismo
é a negação do amor à Igreja. O bom católico sabe perfeitamente que os
preceitos da Igreja não visam outra coisa, senão o maior bem espiritual de seus
filhos. Ainda que não compreenda às vezes as intenções da Igreja, o bom
católico não deixa jamais de observar as suas leis, e de manter a união e a
concórdia entre os fiéis. (p. 115)
* * *
OBEDIÊNCIA no
Catecismo da Igreja Católica
1269 – Feito
membro da Igreja, o batizado não pertence mais a si mesmo, mas àquele que
morreu e ressuscitou por nós. Logo, é chamado a submeter-se aos outros, a
servi-los na comunhão da Igreja, a ser “obediente e dócil” aos chefes da Igreja
e a considerá-los com respeito e afeição.
O PECADO DA
DESOBEDIÊNCIA no Catecismo da Igreja Católica
1733 –
Quanto mais o homem fizer o bem, mais livre se torna. Não há verdadeira
liberdade senão no serviço do bem e da justiça. A opção pela desobediência é um
abuso da liberdade e conduz à escravidão do pecado.
OBEDIÊNCIA
em Santa Teresa de Jesus (Teresa D’Avila)
“Ó virtude
da obediência, que tudo podes! Sempre que o Senhor mandava alguma coisa durante
a oração, se o confessor me mandava outra, o Senhor voltava a falar-me,
dizendo-me que obedecesse ao confessor.”
- Sim,
porque “Tudo - absolutamente TUDO –
concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8, 26).
quarta-feira, 6 de julho de 2016
PLANETA DOS MACACOS
Outro dia observei um pai que não permitiu que seu filho de mais ou menos oito anos entrasse na capela de Cristo Partido, na igreja dos capuchinhos, e visse aquela imagem de Cristo morto, ensanguentado e chagado. Não queria que seu filho visse aquela imagem chocante. A maioria das imagens de Cristo crucificado que vemos hoje mostram apenas um pequeno sinal nas chagas e uma coroa de espinhos. Quem dera Jesus tivesse morrido assim, tão candidamente! Não há como abrandar a morte de Jesus, que foi violenta sim, e pelas mãos humanas, e muito mais violenta do que possamos imaginar.
Mas, o que é o nosso mundo? Acaso vivemos no País das Maravilhas de Alice? Vemos na internet todos os dias as imagens de cristãos decepados, imagens de pessoas flageladas de todas as maneiras, pessoas assassinadas pelas FARC e comidas por urubus no deserto, de mulheres estupradas e mortas, de mendigos queimados, vídeos de crianças abortadas, cortadas em mil pedaços, crianças morrendo de fome, e devemos fechar os nossos olhos para tudo isso porque são imagens chocantes?
Agora, alguém pode dizer: “- Compartilhar essas coisas na internet não ajuda em nada”. Ajuda sim. Você sabia, por exemplo, que a Unicef financiou vacinas para a gripe e distribuiu no Quênia para mulheres e meninas, e que essas vacinas continham um hormônio de infertilidade para que as mulheres abortem e não tenham mais filhos? Notícia denunciada pelos Bispos do Quênia. “Ah, mas isso é lá”. NO BRASIL O POVO COLABORA COM A UNICEF ATRAVÉS DO CRIANÇA-ESPERANÇA. Como não falar? Como ser conivente com isso?
Se Quênia é longe, voltemos ao Brasil. Você sabia que a Cáritas brasileira financia projetos de ONGs abortistas? Isso não me diz respeito? Claro que diz, as ofertas da Sexta-feira Santa vão 60% para a Cáritas brasileira! Como não falar?
Quem fala sobre os cristãos assassinados pelos radicais islâmicos? A TV? Quem os defende? A ONU? Ninguém os defende! E eles, os islâmicos, já estão bem perto de nós, afirmando em vídeos, com todas as letras, que esta é a lei, matar os “infiéis”. Não devo dizer isso? Por que você não sabe, é mentira?
Por que até agora a lei para descriminalizar o aborto não passou? E também a ideologia de gênero? Pelas manifestações dos CRISTÃOS através da internet, pelos encontros marcados pela internet no Brasil, de norte a sul. Como foi que se reuniu 90% dos brasileiros nas ruas? Como saberíamos dos escândalos de corrupção no Brasil se não fosse a internet? Pela TV Globo? Pelos canais de TV financiados pelo Governo? E como os governos medem a sua popularidade? Pela internet. Como a evangelização pode atingir 90% das pessoas? Faça um encontro e anuncie no seu bairro, virão algumas pessoas. Anuncie um Evento pela internet e veja a diferença. Como disse o Papa, devemos ir onde as pessoas estão. E onde as pessoas estão? Na internet.
Eu não passo o dia inteiro nas redes sociais, como alguém pode pensar. Eu TRABALHO com a internet, às vezes mais de 12 horas/dia, sentada aqui no computador. Nas horas de pausa para um descanso mental é que acesso as redes, e é aí que meu coração aperta, não consigo passar por uma notícia de violência sem uma oração. Tenho amigos jornalistas pelo mundo inteiro, que publicam as notícias em tempo real, e eu compartilho sim, porque precisamos, no mínimo, rezar pelos pecadores, como Nossa Senhora tanto insistiu em Fátima. Não posso me alienar num mundo fictício cor de rosas, de um conto de fadas. Há pessoas sofrendo, não posso ficar em paz sabendo que há tanto sofrimento no mundo. Se não podemos fazer muito, podemos nos mobilizar de alguma maneira, ou ao menos rezar por essas pessoas, como Papa Francisco pediu em vídeo que rezemos pelo fim da guerra na Síria. Aliás, quem reza pelas crianças sírias, que passam fome e comem até capim? Você viu isso na TV? Crianças sírias comendo capim? Por isso, é melhor não ver. Porque ver e tomar conhecimento constrange, aperta o coração, revolta. E a revolta, ao invés de acender em nós um desejo de missão, nos leva ao fechamento dos três macacos: não ouço, não vejo, não falo.
Por fim, se a imagem de Cristo morto causa repugnância em algumas pessoas, quem dera a minha imagem também causasse a mesma impressão, configurando a minha aparência ao sofrimento de Cristo em meus irmãos.
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quinta-feira, 16 de junho de 2016
Regresso ao paganismo
«… alegra-me que a ficção da moda esteja cheia de um regresso ao paganismo,
pois esse pode ser o primeiro passo para um regresso ao Cristianismo.
Os novos pagãos às vezes esquecem – ao fazerem tudo o que os pagãos fizeram –
que a última coisa que os antigos pagãos fizeram
foi tornarem-se cristãos» - Chesterton.
Misericordes sicut Pater
“Sede misericordiosos como o Pai”. Frase bonita para ser dita, mas cheia de paradoxos e mal-entendidos na prática.
Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. Ama tanto que morreu na Cruz para nos redimir de nossos pecados, levando sobre si todas as nossas culpas. Assim também nós, devemos odiar o pecado que existe em nós e também não sermos coniventes com o pecado do outro. O pecado nos destrói por dentro. Se amamos o outro verdadeiramente, devemos ser um com ele nessa luta contra o pecado, que nós também travamos interiormente, e amar o outro para além de suas faltas, vendo nele o nosso próprio rosto, lembrando que também nós somos pecadores, vulneráveis, fracos, prontos a cair a qualquer momento, se nos afastarmos da graça divina.
E assim como podemos ajudar o outro a superar suas fraquezas, assim também o outro pode nos ajudar a superarmos as nossas - estamos todos no mesmo barco!
Se Deus nos ama quando estamos caídos e apesar de termos caído, quanto mais nós, agradecidos, devemos amar nossos irmãos quando pecam, e rezar por eles, para que alcancem a graça da salvação, oferecida a todos. Se hoje eu estou aqui falando isso, é porque alguém rezou por mim, alguém foi compreensivo comigo, alguém me estendeu a mão. Nesse alguém estava outro Alguém, que me acolheu em seu Coração misericordioso.
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