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terça-feira, 5 de março de 2013

Os perigos do relativismo moral

Por Raquel Nascimento Pereira


É impressionante como que de repente as pessoas mudaram seu conceito acerca da família, do ensino, dos relacionamentos afetivos, do ser homem e ser mulher, da infância, do certo e do errado, do bem e do mal. Digo "de repente" porque muita gente num tempo muito curto. Na verdade, esse conceito moral fora dos padrões é aquela tendência que todos nós temos para o mal. Se nós, que somos cristãos, lutamos contra as tentações todos os dias, imaginem aquelas pessoas que se abrem para as investidas maléficas do relativismo moral. Isso entra dentro delas como um vírus, que as contamina por dentro até o âmago, e vai contagiando a todos os que estão por perto. O que temos hoje são legiões de pessoas com este mesmo pensamento, a favor das mesmas posições morais e reivindicando um direito que até pouco tempo não existia, como, por exemplo, o de abortar.
É impressionante também como nós cristãos não nos demos conta dessas mudanças sociais. Preocupados com a nossa vida particular, não vimos o tamanho da onda de perversidade que se insurgia contra nossas famílias. Hoje já vemos, mas temos medo. Perplexos, ficamos calados assistindo a decadência da sociedade, até o dia em que esse novo paradigma invadir os nossos lares com sua violência e desrespeito, destruindo os nossos pilares de moral e retidão, o que já acontece silenciosamente através da TV e Internet. Sinal de que nossos pilares não eram assim tão bem fundamentados como pensávamos.
O estrago social é gigante e já se espalhou em todos os espaços públicos e privados. Só mesmo uma intervenção divina para que as coisas voltem ao seu devido lugar, porque os cristãos são tímidos para reagir, isso quando não caem nas armadilhas do inimigo e se deixam envolver em suas ciladas, como é o caso dos católicos que fazem uso regular da camisinha e da pílula do dia seguinte. Vejam como é fácil se deixar levar!  Já disse Jesus: “- Quando eu voltar, será que encontrarei FÉ sobre esta terra?”
Se é assim, se a nossa fé ainda é morna e sujeita aos bons ou maus fluídos da vida, procuremos o retorno à Casa. A Quaresma é para isso: CONVERSÃO. E assim, caminhando com firmeza na fé, procuremos dar o nosso testemunho e buscar a santidade, que significa a opção pela verdade, custe o que custar. Escolher a verdade é escolher a Cristo: “EU sou o Caminho, a Verdade e a Vida”, e seguir seus mandamentos à risca, com determinação, sem se importar em ser ridicularizado. Jesus Cristo também foi zombado, e devemos seguir todos os seus passos, se quisermos ser santos. Lá na frente, essa revolução social terá passado e deixado seu rastro de tragédias humanas, e então todos poderão mensurar  o seu resultado na diferença entre a vida dos cristãos e dos não-cristãos, quando observarem que tipo de frutos cada um estará colhendo.
HOJE é o tempo favorável. HOJE é o dia da salvação. Nesta Quaresma, preparemos em nossos corações uma terra boa, plantemos ali as sementes de paz e de observância ao Evangelho de Jesus Cristo e sigamos o nosso Mestre com passos firmes e decididos, sem nos desviar nem para a esquerda, nem para a direita, mas com o olhar fixo na Luz do Cristo que ilumina todos os povos e traz a verdadeira paz. E deixemos que o relativismo relativize a si mesmo.


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