Ter que ouvir um católico dizer de mim: “Como é que ela pode
comungar com esse pensamento fascista e nazista” e me mandando estudar, é pra
acabar com o ânimo de qualquer um.
Não é questão de “ponto de vista”. Não é que eu “ache”, ou
que eu “opine” contra ou a favor. Eu sou antes de tudo católica! Quem sou eu
para ditar normas? Quem sou eu para dizer o que é certo ou errado? Também
eu sou uma aprendiz da Boa-nova. E como
boa aprendiz, eu estudo!
Quando eu era esquerdista e apoiava o PT, também gostava das camisetas de Guevara e achava o máximo o uniforme de guerrilheiro do Fidel. O discurso marxista do proletariado era lindo pra mim. Até que me mandaram
estudar. Diziam que eu estava apoiando uma ideologia de morte que a Igreja
abomina. De início eu fiquei irritada, mas fui. E fui correndo. Fui com humildade ver o que a Igreja dizia a respeito. Deixei a minha ideologia de lado e me abri à Verdade. Não foi
fácil, mas foi um alívio tê-la encontrado. Sim, eu estava no caminho errado, e
a Igreja-Mãe nos orienta a respeito de TUDO o que precisamos saber. Vá lá no sistema
de Busca do site do Vaticano e digite qualquer palavra que você precisa esclarecer.
Foi o que eu fiz, inúmeras vezes.
Ah, mas é só ler a Bíblia! E eu já não lia? E se eu fosse seguir tão somente a
Bíblia, será que eu saberia discernir? Há centenas de seitas neste mundo que “seguem
a Bíblia” e cada uma jura que está com a verdade, seria eu mais uma? Não. Para não incorrer em heresias de interpretações mal-entendidas, eu fui
direto à fonte, procurando no Magistério de 2 mil anos da Igreja a resposta para as minhas
inquietações. O Magistério é realmente infalível!
E eu estudei. Li o Catecismo inteiro,
parágrafo por parágrafo, levei mais de um ano estudando pra valer! Lá fala sobre a propriedade, sobre a família, sobre a legítima
defesa, entre outros. Leia também, estude também. Leia a Moral Católica, de Frederico
Tillmann, ali fala TUDO o que um católico precisa saber para ser um católico autêntico e coerente. Li a Encíclica Divini Redemptoris sobre o Comunismo Ateu, a Encíclica
Quadragésimo Ano do Papa Pio XI, a Instrução sobre a Teologia da Libertação, de
Ratzinger, a Doutrina Social da Igreja (não como Leonardo Boff gostaria que
fosse, mas como ela realmente é), enfim, eu teria uma lista gigante de documentos e
instruções que a Igreja nos oferece. Faça a sua lista também. A Igreja é Mãe, e
quem está com ela, está seguro, quem
segue as suas instruções não fica confuso, não sai do eixo.
Você diz que há catequistas, padres, bispos, cardeais e até a CNBB que pregam a sua ideologia, e que isso lhe garante estar no caminho certo.
Vou lhe dizer uma coisa: nem de Paulo, nem de Apolo, nem de Cefas (1Cor, 3,
4). Seja lá quem for que diga qualquer coisa contrária ao que a Igreja ensina,
que seja considerado “anátema” ou “excomungado”
(Gálatas 1, 9). Se é para citar a Bíblia, é o que a Bíblia diz: anátema.
Então, para que eu mesma não fosse “anátema”, fui
estudar, fui aprender a doutrina com quem a estuda desde Pedro. Não é o que EU penso que vale, mas a autoridade da Igreja. Há que ter humildade e coragem
para aceitar que 2 + 2 = 4, embora o mundo todo diga o contrário, e isso só se consegue com muita oração e sacramentos, porque a humildade é virtude que nos vem através da graça divina do Espírito Santo de Deus, é Cristo que nos ilumina com a Sua luz: "A Verdade vos libertará!"
Mas é muito falatório para pouca prática. É muito discurso de proletariado, enquanto o pobre está lá, à míngua. 13 anos de PT e 13 milhões de desempregados! Não é estranho isso? Nós, como católicos seguidores de Jesus, precisamos AMAR os pobres como ELE amou, sem
discursos, sem demagogias, mas com ATITUDES pessoais: visitá-los em suas casas, dividir os NOSSOS bens com quem necessita, ir nos presídios, ir lá aconselhar os bandidos, falar a eles de valores como família,
integridade, honestidade, trabalho, virtudes; ir nos hospitais levar lençóis, fronhas, porque eles
precisam de tudo!, dar do seu tempo a um coração
angustiado, aliviar as dores de quem sofre, é isso que Jesus pede a todos nós. Façamos
a nossa parte. Estamos todos aqui nesta terra com vistas para o Céu! Além de tudo, HOJE é o Tempo favorável: é
Quaresma!
E toda essa celeuma porque eu comentei que vou votar no
Bolsonaro. Pois bem. Se você tem um candidato a presidente que tenha lutado abertamente
durante esses últimos anos CONTRA a ideologia de gênero, o aborto, a pedofilia,
a descriminalização das drogas, o terrorismo, o desarmamento, a invasão de
propriedade, o assistencialismo, e que seja também a FAVOR da liberdade religiosa,
da escola sem ideologias marxistas, da liberdade de expressão, que defenda a
propriedade privada do brasileiro trabalhador, que proteja a instituição familiar, que seja a favor da meritocracia
e que se proponha a punir severamente os criminosos soltos às ruas (sim, porque
a prisão é salutar, é um purgatório na terra!), e que não tenha sido citado na
Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, se você tem um candidato assim, então
me indique, porque é nisso que eu acredito. Se o Bolsonaro não é tudo aquilo que eu gostaria que fosse, pelo menos já é um começo - eu não conheço outro.
Enfim, antes de tudo eu sou CATÓLICA,
amo meus irmãos e não desejo vê-los sofrendo num êxodo, abandonando suas
famílias e tudo o que construíram durante toda a vida, como os venezuelanos que o PT apoiou e que hoje estão fugindo da fome, para o Brasil. Se a revolução
socialista fosse boa, a Igreja no seu Magistério nos orientaria para ela, não?
Mas, se você ainda acha que eu sou cabeça-dura e que estou errada, então faça o
seguinte: reze por mim um Terço todos os dias, ou até um Rosário! Sim, e vá a
missas diariamente por mim e por outras pessoas como eu, ofereça jejuns, sacrifícios e penitências por esta
alma errante, e vamos ver no que dá. Vai que Deus atende, não é?
Agora, se você concorda com a Igreja "em partes, mas não em tudo", se você acha que a Igreja é mesmo "patriarcal" e "retrógrada" (provavelmente você sabe mais que o Magistério), e se você não é muito fã de rezar o Terço
todos os dias, mas prefere a sua ideologia acima de tudo, então o problema é seu.
Deixe-me comungar em paz.
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