O pobre geralmente é generoso. Um rico pode até ser generoso, e um pobre também pode ser sovina, mas é próprio do pobre ser generoso, amoroso com os seus, e é próprio do rico ser sovina, egoísta. Tanto que Jesus disse: "Mais fácil um camelo entrar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus." Mas não disse que é impossível. Ser rico e generoso ao mesmo tempo é virtude, é graça. Já ser pobre e egoísta é mesquinhez. Não tem e não quer que o outro tenha.
No final das contas, o que conta é o amor. Quem ama, sempre tem mais para amar, e que não ama, nunca tem para dar.
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segunda-feira, 30 de julho de 2018
Ser rico ou ser pobre
domingo, 29 de julho de 2018
O que nós podemos fazer se temos apenas cinco pães e dois peixes?
Veja algumas ideias práticas:
- Sobrou pão? Faça uns belos lanchinhos e os leve na mochila, para distribuir no caminho a quem encontrar. Capriche nos recheios. Se você encontrasse Jesus no caminho, não gostaria de dar-lhe um lanche qualquer, não é? Então capriche.
- Sobrou almoço? Tenha sempre em casa aquelas pequenas marmitas descartáveis de alumínio, custam menos de 1 real cada. Faça um arroz novo, ou um feijão novo, ou algo diferente, junte às sobras do almoço e encha algumas marmitinhas, ou mesmo uma só, e deixe na geladeira. Quando sair, leve na bolsa ou na mochila. Se não tiver marmitinhas, use algo descartável, mas bem embalado. Faça um propósito de NUNCA jogar comida fora. Reinvente as sobras e doe.
- Está muito frio, você se encheu de roupa e depois fez calor? Nesses dias de temperatura inconstante, aproveite para usar aquele moletom antigo, ou blusas de inverno por baixo. Quando esquentar, tire e dê a quem precisa.
- Comprou uma coberta nova? Lave bem a antiga, embale e deixe no carro. Quando passar por alguém que precisa, doe. A melhor coisa é se a pessoa que recebe nem vê: está dormindo debaixo de uma marquise e acorda com uma coberta nova e cheirosa, ou com alguma comidinha fresquinha do lado. Isso é maravilhoso!
- Seu filho não brinca mais com aquele brinquedo que ainda está inteiro? Quando sair com seu filho para passear, aproveite e leve o brinquedo junto: ensine o seu filho a se doar. Não precisa ser uma sacola cheia de brinquedos. O melhor mesmo é que seja apenas um brinquedo de cada vez. Assim, a cada passeio terá sempre um brinquedo para doar. A repetição do gesto é que educa, porque se fixa na mente da criança.
- Fez uma limpa no guarda-roupa e tem roupas para doar? Junte tudo e da próxima vez que sair à pé pela cidade, vá distribuindo pelo caminho, de acordo com a necessidade de cada pessoa que encontrar. Pode ser até que você volte para casa com algumas peças que não doou, por não ter encontrado ninguém que coubesse naquela roupa específica. Não faz mal, reserve-a para um próximo dia.
- Foi no mercado e encontrou waffles a preço de banana? Às vezes há ofertas de waffles por pouco mais de 1 real. Compre alguns a mais, para levar na mochila. Isso vale para frutas, bolachinhas... fique sempre atento às ofertas dos mercados.
- Encontrou algum pedinte triste ou abatido pelo caminho? Não espere que ele venha lhe pedir, antecipe-se e ofereça algo a ele. Verá o seu semblante surpreso!
- Crie o hábito de sempre levar "algo a mais" na mochila ou no carro.
- Pode ser que você encontre pessoas com outros tipos de carência que não seja fome, sede ou frio. Dê o que tiver, e se não tiver nada, dê o seu sorriso, a sua presença. Às vezes até uma oração ou um diálogo pode ser tudo para alguém abatido num consultório médico.
Esses pequenos gestos de amor levam à outra pessoa muito mais do que uma comida, bebida ou algo material. Levam consolo! É o que as crianças sentem quando seus pais trazem, no final do dia, uma bobagenzinha qualquer. É o que eu sinto quando meus filhos aparecem na minha casa de passagem, apenas para me trazer surpresinhas de comer ou beber. Ou quando alguém me telefona apenas para saber como estou. É o que minha mãe sente quando levo para ela "alguma coisa de roer", mesmo que ela tenha acabado de almoçar. Aliás, foi ela que criou esse conceito para os milks shakes, yakults e tangerinas que lhe levo: "- Trouxe consolo hoje?" diz ela, especulando minhas sacolas. O nosso coração se aquece ao imaginar que alguém pensou em nós, e isso afugenta as nossas tristezas e realmente nos consola.
Faça a experiência do Pão, use a sua criatividade, contagie as pessoas à sua volta com gestos de amor e passe pra frente essa corrente do bem. São esses pequenos gestos que nos tornam mais humanos, vale a pena.
segunda-feira, 26 de junho de 2017
A VERDADE
quinta-feira, 18 de maio de 2017
Redentores com Jesus e Co-redentores com Maria
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Sobre a Teologia da Libertação
Card. Ratzinger – Eu vos explico a Teologia da Libertação
sexta-feira, 14 de abril de 2017
A descida do Senhor à mansão dos mortos
quinta-feira, 13 de abril de 2017
Sexta-feira Santa
E hoje é um dia muito pesaroso para nós, o dia da Paixão e Morte do Deus que se fez homem, do NOSSO Deus, dEste que nos deu a Vida. Mas Ele, sendo DEUS, deu jeito para a morte: VENCEU a morte e ressuscitou - o único “Homem” que ressuscitou na história -, e nos abriu as portas da eternidade, porque Ele é DEUS!
quarta-feira, 8 de março de 2017
Dia da Mulher - MARIA
Podemos homenageá-la imitando:
- o seu sim, a sua entrega total a Jesus (faça-se em mim segundo a tua vontade);
- a sua total confiança em Deus (aceitou ser Esposa do Espírito Santo, mesmo que isso lhe custasse perder o noivo e ser apedrejada até a morte em praça pública);
- a sua vida de oração e louvor (A minha alma engrandece ao Senhor...)
- o seu amor ao próximo (aquela que, mesmo grávida, foi correndo ajudar a sua prima Isabel);
- o seu total despojamento (aquela que deu à luz numa manjedoura abandonada, tendo às mãos apenas alguns paninhos para cobrir o Menino);
- aquela que se submetia aos cuidados de seu marido (quando um Anjo falou a José, dizendo: Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe, e foge para o Egito);
- o seu silêncio (ouvia tudo e guardava tudo no coração);
- a sua modéstia (vestia-se com simplicidade e recato);
- aquela que cumpria a lei do Senhor: “Todo primogênito masculino será consagrado ao Senhor” (quando levou Jesus para ser apresentado no Templo);
- aquela que cumpria os preceitos religiosos em comunidade (ia com José, todos os anos, em caravana, a Jerusalém, para a festa da Páscoa);
- a sua intercessão (“Eles não têm mais vinho!”, nas Bodas de Caná);
- a sua resignação no sofrimento (aquela que ficou em pé no momento da crucificação);
- a sua serenidade (quando Jesus, já morto, foi descido da cruz e depositado em seu colo);
- a sua vida em comunidade (estava com os apóstolos no Cenáculo, no Pentecostes).
domingo, 13 de novembro de 2016
SOU VOSSA, PARA VÓS NASCI
Santa Teresa D'Ávila
Sou vossa, para Vós nasci:
Que mandais fazer de mim?
Soberana Majestade,
eterna Sabedoria,
Bondade que me sacia;
Deus, Alteza, um Ser, Bondade:
Olhai a grande maldade,
que vos canta amor assim:
Que mandais fazer de mim?
Sou vossa, pois me criastes;
vossa, pois me redimistes;
vossa, pois que me assististes;
vossa, pois que me chamastes.
Vossa, pois me conservastes,
vossa, pois não me perdi:
Que mandais fazer de mim?
Que mandais, pois, bom Senhor,
que faça tão vil criado?
Qual ofício haveis Vós dado
a este escravo pecador?
Eis-me aqui, meu doce amor;
amor doce, estou aqui:
Que mandais fazer de mim?
Eis aqui meu coração,
eu ponho-o na vossa palma:
minha vida, corpo e alma,
e entranhas e afeição.
Doce Esposo e Redenção,
se por vossa me ofereci:
Que mandais fazer de mim?
[Dai-me morte, dai-me vida;
saúde ou enfermidade,
honra ou desonra, à vontade;
dai-me guerra ou paz crescida,
fraqueza ou força cumprida,
que a tudo digo que sim:
Que quereis fazer de mim?]
Dai-me riqueza ou pobreza,
consolo ou mágoa sem fim,
dai-me alegria ou tristeza,
dai-me inferno ou dai-me o céu,
doce vida, sol sem véu:
pois de todo me rendi:
Que mandais fazer de mim?
Se quereis, dai-me oração;
se não, dai-me frialdade,
se abundância e devoção,
se não esterilidade.
Soberana Majestade,
só encontro paz aqui:
Que mandais fazer de mim?
Dai-me, pois, sabedoria,
ou, por amor, ignorância;
dai-me anos de abundância,
ou de fome e carestia.
Dai-me treva ou claro dia,
castigai-me aqui e ali:
Que mandais fazer de mim?
Se quereis ver-me folgando,
por amor quero folgar;
se me mandais trabalhar,
quero morrer trabalhando:
dizei onde, como e quando;
dizei, doce Amor, enfim:
Que mandais fazer de mim?
Dai-me Calvário ou Tabor,
deserto ou terra viçosa;
seja eu Job na minha dor,
João que ao peito repousa;
vinha estéril ou frutuosa,
se tem que ser mesmo assim:
Que mandais fazer de mim?
Seja eu José na prisão
ou no Egipto elevado,
David na expiação
ou já David exaltado.
Seja Jonas afogado,
ou libertado dali:
Que mandais fazer de mim?
Faça fruto ou não o faça,
sempre em silêncio ou falando,
mostre-me a lei minha chaga,
goze de Evangelho brando;
esteja em pena ou gozando,
Vós somente em mim vivi:
Que mandais fazer de mim?
Sou vossa, para Vós nasci:
Que mandais fazer de mim?
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
ORGULHO DE SER O QUE SE É
terça-feira, 25 de outubro de 2016
“NINGUÉM É DONO DA VERDADE”, por Olavo de Carvalho
1 - “NINGUÉM É DONO DA VERDADE”
É claro que é. Qualquer um que apreenda uma verdade incorpora-a aos seus conteúdos de consciência, fazendo dela, automaticamente, uma parte integrante do seu patrimônio cognitivo e, se lhe dar um valor elevado e constante, um fundamento vital da sua personalidade inteira. Dispõe dela como um dado de memória, pode recobrá-la a qualquer instante, usá-la como premissa de raciocínios, explicar algum fato, sustentar alguma opinião, tomar decisões, avaliar outras verdades etc. etc.
Uma verdade aprendida é, em toda a força da palavra, uma propriedade. Se não for uma propriedade, então não foi aprendida nem muito menos incorporada, foi apenas uma frase ouvida ou um pensamento solto desligado de toda avaliação de veracidade ou falsidade.
Todo mundo é proprietário das verdades que conhece.
É certo que a frase “Ninguém é dono da verdade” é usada, em geral, no sentido de que “ninguém conhece a verdade final sobre todas as coisas”, mas nesse caso ela só serve para contestar alguma afirmação que pretenda dizer a verdade final sobre todas as coisas. Só que, como uma afirmação desse tipo é materialmente impossível de formular (a totalidade não pode ter nenhum predicado que já não esteja contido nela, e tudo o que dela se predique será tautológico ou vazio), ela jamais foi formulada nem o será, donde se conclui que alegar contra ela que “ninguém é dono da verdade” é não dizer absolutamente nada, é somente arrotar palavras em vão.
A aparente obviedade da frase, que produz quase sempre uma concordância automática, advém precisamente de que ela não passa de um “flatus vocis”. Tanto aquele que a profere quanto aquele que concorda admitem, com isso, que não têm a menor idéia do que estão dizendo, pois, se tivessem, saberiam que não estão dizendo nada.
Talvez uma vaga consciência disso passe no fundo obscuro dos usuários da frase, que por isso a empregam de modo mais restrito, para contestar a mera pretensão de conhecer com certeza qualquer verdade em particular.
Por exemplo, você diz: “Uma eleição com votos apurados em segredo é fraude.” Essa afirmativa não deveria ser objeto de discussão, já que a transparência na apuração dos votos é uma condição que faz parte da própria definição de “eleições”. Nada resta ao ouvinte indignado senão apontar, por trás dessa modesta verdade, a pretensão divina de conhecer a verdade final de todas as coisas. Então ele brada:
-- Ninguém é dono da verdade!
Com isso ele transfere a discussão das eleições para a vaidade do interlocutor, que tentará em vão provar sua modéstia.
Essa é a única utilidade da frase “Ninguém é dono da verdade.”
Olavo de Carvalho
domingo, 28 de agosto de 2016
Nação Divina
Sobre o canto gregoriano
Preste atenção
Piadinhas em alta definição
Doze razões por que não vou à Igreja
Será que Deus resolve todo tipo de problema?
A aliança
Uma prisão pequenina
Que encerra dois corações.
Elo de ouro como esperança
De horas risonhas e calmas,
Feliz de quem na aliança
Encontra a aliança das almas.
Rodinha frágil e delicada
Que mais parece um brinquedo,
Compromisso de fidelidade
Que admiramos ver no dedo.
Mimo entre os apaixonados
Emoção que não tem preço,
Sublimada entre juras
Confiante num começo.
Na velhice lembra o enredo
Dos sonhos da mocidade,
Depois duas num só dedo,
Uma é vida... a outra é saudade.