Pesquisar neste blog

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Liberdade, pra que te quero

Como seria o mundo se as feministas vencessem a sua luta? Já pensou nisso? 


Em pouco tempo:
As mulheres já não engravidariam... 
As famílias deixariam de existir... 
Não haveria crianças... só pra começar.

Enfim, as mulheres deixariam de se render aos homens para serem submissas... aos islâmicos, que procriam a três por quatro. Tem uma música de Lupicínio Rodrigues que diz daqueles "que deixam o céu por ser escuro e vão ao inferno à procura de luz".

São muito bobinhas essas feministas. Deixam a liberdade que já possuem para caírem na escravidão. A gente precisa se acostumar a ver a vida a partir de uma visão do alto. É preciso subir um pouco e olhar lá de cima, ver o que está acontecendo para além do que nossos sentidos conseguem captar.

Deus, nos acuda!

As pessoas estão tão acostumadas à violência que a morte de Cristo na cruz já não lhes diz mais nada.
Estão tão acostumadas ao bizarro, ao feio, ao mau, que se ETs medonhos descessem dos céus, ninguém daria bola.
Estão tão acostumadas ao horror do terrorismo que a morte de cristãos degolados lhes assanha ainda mais o replay do YouTube.
Estão tão acostumadas com a desvalorização da vida que Marianas e Venezuelas já não comovem mais. Enfim, eles que se virem.
Estão tão acostumadas com a tecnologia que se Jesus aparecesse nos céus, não seria mais que um holograma.
Estão acostumadas ao conforto e ao egoísmo que aquele vídeo mostrando o aborto de um bebezinho retirado a pinças do ventre de sua mãe é só mais um vídeo [batido] que rola na timeline das redes sociais.
Estão tão acostumadas ao confronto com a morte que desejariam um Segredo de Fátima mais emocionante, algo assim como o fim do mundo, e não acreditam que o segredo tenha sido SÓ uma bala que quase matou João Paulo II. Afinal, nem matou, né?


Mas chega um dia - e sempre chega - em que a tragédia bate à nossa porta. 
Daí sim, será um "Deus nos acuda"!
Nada como a pedagogia divina para pôr o homem no seu devido lugar.
_____________________________________________________________


Saia da mesmice.

O Espírito Santo vem para nos desestabilizar, para derrubar as nossas estruturas, romper as nossas amarras e nos levar à liberdade. Ele é fogo, é vento, e quando nos abrimos a Ele, então ele entra e tira tudo do lugar. Por isso é que às vezes a Igreja nos assusta, e nos afastamos. Queremos viver naquela rotina medíocre que construímos, naquela vida que julgamos ser a melhor para nós, evitando, a qualquer custo, sair da área de conforto. O Espírito Santo nos expulsa dessa área de conforto e nos impulsiona à missão.

Trechos da Encíclica Divinis Redemptoris sobre o COMUNISMO

Relembrando alguns trechos da Encíclica Divinis Redemptoris sobre o COMUNISMO (vale muito a pena ler a encíclica inteira, disponível no site do Vaticano):
"A doutrina comunista que em nossos dias se apregoa, de modo muito mais acentuado que outros sistemas semelhantes do passado, apresenta-se sob a máscara de redenção dos humildes. E um pseudo-ideal de justiça, de igualdade e de fraternidade universal no trabalho de tal modo impregna toda a sua doutrina e toda a sua atividade dum misticismo hipócrita, que as multidões, seduzidas por promessas falazes e como que estimuladas por um contágio violentíssimo, lhes comunica um ardor e entusiasmo irreprimível, o que é muito mais fácil em nossos dias, em que a pouco equitativa repartição dos bens deste mundo dá como conseqüência a miséria anormal de muitos. Proclamam com orgulho e exaltam até esse pseudo-ideal, como se dele se tivesse originado o progresso econômico, o qual, quando em alguma parte é real, tem explicação em causas muito diversas, como, por exemplo, a intensificação da produção industrial, introduzida em regiões que antes nada disso possuíam, a valorização de enormes riquezas naturais, exploradas com imensos lucros, sem o menor respeito dos direitos humanos, o emprego, enfim, da coação brutal que dura e cruelmente força os operários a pesadíssimos trabalhos com um salário de miséria.
O comunismo despoja o homem da sua liberdade, na qual consiste a norma da sua vida espiritual; e ao mesmo tempo priva a pessoa humana da sua dignidade e de todo o freio na ordem moral, com que possa resistir aos assaltos do instinto cego. E, como a pessoa humana, segundo os devaneios comunistas, não é mais do que, para assim dizermos, uma roda de toda a engrenagem, segue-se que os direitos naturais, que dela procedem, são negados ao homem indivíduo, para serem atribuídos à coletividade. Quanto às relações entre os cidadãos, uma vez que sustentam o princípio da igualdade absoluta, rejeitam toda a hierarquia e autoridade que proceda de Deus, até mesmo a dos pais; porquanto, como asseveram, tudo quanto existe de autoridade e subordinação, tudo isso, como de primeira e única fonte, deriva da sociedade. Nem aos indivíduos se concede direito algum de propriedade sobre bens naturais ou sobre meios de produção; porquanto, dando como dão origem a outros bens, a sua posse introduz necessariamente o domínio de um sobre os outros. E é precisamente por esse motivo que afirmam que qualquer direito de propriedade privada, por ser a fonte principal da escravidão econômica, tem que ser radicalmente destruído.
Além disto, como esta doutrina rejeita e repudia todo o caráter sagrado da vida humana, segue-se por natural conseqüência que para ela o matrimônio e a família é apenas uma instituição civil e artificial, fruto de um determinado sistema econômico: por conseguinte, assim como repudia os contratos matrimoniais formados por vínculos de natureza jurídico-moral, que não dependam da vontade dos indivíduos ou da coletividade, assim rejeita a sua indissolúvel perpetuidade. Em particular, para o comunismo não existe laço algum da mulher com a família e com o lar. De fato, proclamando o princípio da emancipação completa da mulher, de tal modo a retira da vida doméstica e do cuidado dos filhos que a atira para a agitação da vida pública e da produção coletiva, na mesma medida que o homem. Mais ainda: os cuidados do lar e dos filhos devolve-os à coletividade. Rouba-se enfim aos pais o direito que lhes compete de educar os filhos, o qual se considera como direito exclusivo da comunidade, e por conseguinte só em nome e por delegação dela se pode exercer.
Mas donde vem que tal sistema, que a ciência já há muito ultrapassou e a realidade dos fatos vai cada dia refutando, possa difundir-se tão rapidamente por todas as partes do mundo? Facilmente poderemos compreender esse fenômeno, se refletirmos que são muito poucas as pessoas que têm penetrado a fundo a verdadeira natureza e fim do comunismo; ao passo que são muitíssimos os que cedem facilmente à tentação, habilmente apresentada sob as promessas mais deslumbrantes. É que os propagandistas deste sistema afivelam esta máscara de verdade, a saber: que não querem outra coisa mais que melhorar a sorte das classes trabalhadoras; que pretendem não somente dar remédio oportuno aos abusos provocados pela economia liberal, mas também conseguir uma distribuição mais equitativa dos bens terrenos: objetivos estes que certamente ninguém nega se possam atingir por meios legítimos. Contudo os comunistas, por esses processos, explorando sobretudo a crise econômica, que em toda a parte se sente, conseguem atrair ao seu partido aqueles mesmos que, em virtude da doutrina que professam, abominam os princípios do materialismo e os monstruosos crimes que não raro se perpetram. E, como em qualquer erro há sempre qualquer centelha de verdade, como acima vimos que sucedia até mesmo nesta questão, este aspecto de verdade põem-no em relevo com requintada habilidade, com o fim de dissimularem e ocultarem, quanto convém, aquela odiosa e desumana brutalidade dos princípios e dos métodos de comunismo; e desse modo conseguem seduzir até espíritos nada vulgares, os quais muitas vezes a tal ponto se deixam entusiasmar que eles próprios se tornam uma espécie de apóstolos, que vão extraviar com esses erros sobretudo os jovens, facilmente expostos a se deixarem enredar por esses sofismas. Além disso, os arautos do comunismo não ignoram que podem tirar partido, tanto dos antagonismos de raça como das dissensões e lutas em que se entrechocam as diferentes facções políticas, como enfim daquela desorientação que lavra no campo da ciência, onde a própria ideia de Deus emudece, para se infiltrarem nas Universidades e corroborarem os princípios da sua doutrina com argumentos pseudocientíficos."
----------------------
Outras Encíclicas sobre o Comunismo:
- Miserentissimus Redemptor (págs. 165-178)
- Quadragesimo anno (págs. 177-228)
- Caritate Christi (págs. 177-194)
- Acerba animi (págs. 321-332)
- Dilectissima Nobis (págs. 261-274)

Por quem devo rezar?

No começo da minha conversão, eu me lembro o quanto rezava, com medo de me perder. Eu rezava por mim, dia e noite, e chorava muito pelos meus pecados, por não conseguir ser melhor, como gostaria.

Depois, passei a rezar mais pela minha família, para que eles também descobrissem o que eu descobri com tanta dificuldade.

Depois de alguns anos, as minhas orações eram destinadas às pessoas mais necessitadas: aos pobres, aos sofredores, aos injustiçados, aos doentes, aos que sofrem pela maldade alheia. Eu me recordo bem que muitas vezes clamei aos céus pela vinda de Jesus, porque me angustiava ver tanto sofrimento neste mundo.

Mas, qual o que. Como Jesus poderia voltar agora, se há tanta gente que ainda não experimentou o seu amor misericordioso?



Foi só depois de muito, muito tempo, e só depois de assimilar a mística de Fátima que comecei a rezar pra valer pelos maus, pelos infames, pelos que causam sofrimento e dor, pelos que plantam a maldade nos corações inocentes. 

Nossa Senhora ama a todos, e seu título de Advogada nossa não é à toa: Ela é Mãe! Por isso que Fátima insiste que rezemos pelos pecadores - "Há muitas almas que vão para o inferno porque não há quem reze e se sacrifique por elas" - disse Ela aos pastorinhos.


Então, mãos a postos. Porque é esvaziando-nos e esquecendo-nos de nós mesmos que o amor deixa de ser egoísta para tornar-se... cristão.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Oração a São Miguel Arcanjo

São Miguel Arcanjo,
protegei-nos no combate,
defendei-nos com o vosso escudo
contra as armadilhas
e ciladas do demônio.
Deus o submeta,
instantemente o pedimos;
e vós, Príncipe da milícia celeste,
pelo divino poder,
precipitai no inferno a Satanás
e aos outros espíritos malignos
que andam pelo mundo
procurando perder as almas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém.

[Nota: O Papa Leão XIII, durante a celebração de uma missa particular, teve uma visão segundo a qual soube que o Demônio pediu permissão para submeter a Igreja a um período de provações. Deus concedeu-lhe permissão para provar a Igreja por um século (este século). Assim que o Demônio se afastou, Deus chamou Nossa Senhora e São Miguel Arcanjo e lhes disse:
"Dou-vos, agora, a incumbência de contrabalançar a obra nefasta do Demônio."
O Papa a seguir compôs a oração a São Miguel Arcanjo, ordenando depois que fosse rezada de joelhos, no fim de cada Santa Missa.]
.......
É de se pensar o porquê dessa oração ter sido retirada da Sagrada Liturgia.

quarta-feira, 2 de março de 2016

A história se repete.

Desapareceram os homens piedosos da terra, não há quem seja íntegro, todos andam à espreita para derramar sangue, cada um arma laços ao seu irmão. Suas mãos estão prontas para o mal: o príncipe exige um presente, o juiz cobra suas sentenças, o grande manifesta abertamente suas cobiças, todos tramam suas intrigas. O melhor dentre eles é como um silvedo, o mais íntegro, como uma sebe de espinhos.
Não confieis em colega, não conteis com amigos, nem mesmo com aquela que dorme contigo. Guarda-te de abrir a boca! Porque o filho trata seu pai de louco, a filha levanta-se contra sua mãe, a nora contra sua sogra, e os inimigos são os da própria casa.
- Aonde está escrito isso?
- Na Bíblia, em Miquéias 7.
Para sairmos dessa, o Profeta dá a dica mais adiante:
"Eu, porém, volto meus olhos para o Senhor, ponho minha esperança no Deus de minha salvação, meu Deus me ouvirá."
Ou seja, busquemos o Senhor. Foi assim que aquele povo conseguiu superar tudo isso, é este o caminho, a única saída. O resto é consequência.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

DICA PRECIOSA!

No momento dos fogos, proteja seu cãozinho.

Leve o cachorrinho para um quarto reservado uma hora antes do estouro dos fogos 
e ligue um aparelho de som perto dele, com uma boa música clássica, 
num volume relativamente alto, bom de ouvir. 

Deixe-o lá, com a ração e a água pertinho, 
acomodado em suas cobertinhas, ouvindo a música.

A cada 10 minutos volte ao quarto e aumente o volume, 
de modo que à meia-noite o volume esteja mais alto que o barulho dos fogos. 
Você verá seu cãozinho tranquilo e até sonolento. 

Divirta-se, comemore e tenha um FELIZ ANO NOVO!

domingo, 29 de novembro de 2015

VEM, SENHOR JESUS! (mas não hoje)

Hoje é dia 29 de novembro de 2015, Primeiro Domingo do Advento. Hoje iniciamos a nossa preparação para o Natal - Vem, Senhor Jesus!


Mas, o que significa esta exclamação? Queremos mesmo que Jesus venha restaurar todas as coisas? Estamos prontos para essa vinda de Jesus, para esse encontro definitivo?

Quando estas coisas começarem a acontecer,
erguei-vos e levantai a cabeça,
porque a vossa libertação está próxima.
Tende cuidado convosco,
não suceda que os vossos corações se tornem pesados
pela intemperança, a embriaguês e as preocupações da vida,

e esse dia não vos surpreenda subitamente como uma armadilha,
pois ele atingirá todos os que habitam a face da terra.
Portanto, vigiai e orai em todo o tempo,
para que possais livrar-vos de tudo o que vai acontecer
e comparecer diante do Filho do homem.
(Lucas, 21)


Há uma frase famosa que diz: “Viva o dia de hoje como se fosse o último dia de sua vida”. Ou seja, a vida é efêmera, passageira. Sabemos disso, ouvimos isso o tempo todo, mas só compreendemos essa verdade no decorrer dos nossos dias, conforme vamos amadurecendo, ou quando temos uma experiência de quase-morte.

No meu caso, em 27 de junho deste ano de 2015, no aniversário de um de meus filhos, eu poderia ter morrido por uma morte súbita de arritmia cardíaca, se não tivesse sido socorrida a tempo. Se eu tivesse falecido, qual seria a reação de minha família?

Num primeiro momento, aquela correria: documentação, roupas para sepultar, avisar o cemitério, avisar os padres, a Igreja, os parentes, colocar “LUTO” no Facebook para alertar os amigos, marcar velório e sepultamento, e chorar bastante. Depois, viriam para casa e sentiriam muita tristeza dentro dela.

Em seguida, tão logo fosse possível, distribuiriam as funções: quem faz o quê. Reuniriam minhas roupas para doá-las a alguma instituição. Distribuiriam meus livros e fotos entre si (talvez com alguns ressentimentos uns com outros), vasculhariam meu computador levando à Igreja a pasta “Santuário”, analisariam meus escritos um a um, separando o que fica e o que deleta, o que se aproveita e o que vai para o lixo e quem fica com o que. Teriam procurado minha pasta de senhas e deletado minhas contas no Google, Facebook, Skype, WhatsApp, Youtube, etc..., e também teriam avisado o Contador, encerrado minha conta na CEF e dado baixa no meu CPF. Pronto. Certidão de Óbito em mãos, tudo OK.

Na igreja, o Pároco lamentaria, dizendo que a Raquel era muito criativa, que fazia o Informativo, que organizou o Histórico do Santuário, etc e tal. Em seguida, sem mais delongas, talvez entrasse em contato com meu irmão para dar continuidade aos trabalhos gráficos e, tão logo fosse possível, proporia um substituto para a coordenação-geral do Santuário, porque os trabalhos precisam continuar. Alguns derramariam algumas lágrimas. Outros - e talvez a maioria - respirassem aliviados: "Enfim, ela se foi. Osso duro de roer, aquela Raquel", diriam.

E a vida continua. A esta hora, quem se lembrasse já estaria celebrando o meu 5º mês de falecimento.

Meus filhos, noras e netos continuariam se reunindo semanalmente nos seus cafés da tarde para conversar, como sempre fizemos durante a vida inteira, ao redor da mesa.  De vez em quando alguém lembraria de mim, de algum passeio, algum almoço, alguma oração que eu fazia, e ficaria emocionado. Mas logo o tropeço de uma criança chamaria a atenção de todos e o assunto “mãe” ficaria para trás.

É assim a vida, passageira. É assim que as coisas funcionam.

Se nós vivemos em função de comer e beber e de nos divertir “aproveitando tudo o que a vida tem de bom”, um dia tudo isso passa, e o que ficou realmente? As lembranças? De que servem as lembranças, se não houver nelas algo mais?

Por isso é que eu, pensando nessas coisas, procuro viver realmente como se fosse o meu último dia. Todas as noites eu me deito pensando se vou acordar. Assim, antes de me deitar, procuro deixar tudo em ordem, organizando papéis e documentos, jogando fora o que não uso, deixando tudo limpo e de fácil acesso. Chego ao extremo de me deitar com pijamas discretos, pensando em evitar constrangimentos, caso eu não desperte. Ao caminhar pela casa, aproveito para separar o que emprestei, a fim de devolver o quanto antes, e já levo tudo para o carro, para ser entregue na primeira oportunidade.

Faço os meus trabalhos até o final, não deixo nada para depois.  Durante o dia, todos os meus minutos são empregados com o propósito de fazer as minhas obrigações com amor, correspondendo ao que me pedem o mais rápido possível e da melhor maneira possível, e sempre em oração.  Assim, vivendo com o estritamente essencial, vivo em paz. Tenho mais tempo para a oração, mais tempo para o trabalho e... a casa organizada! Não tenho dívidas, não tenho pendências, vivo em paz.

Ainda antes de dormir (sem saber se será a última noite) fico repassando em minha mente: Eu amei?

- Amei meus irmãos como o mesmo amor de Jesus Cristo?
- Ou fui egoísta, pensando apenas no meu prazer e satisfação?

- Procurei me desenvolver no caminho do Senhor?
- Ou fui preguiçosa e gastei a vida que Deus me deu com ociosidades?

- Fiz tudo o que Deus me pediu?
- Ou deixei coisas importantes para trás por medo, por orgulho de me humilhar, por desconfiança ou mesmo por descaso?

- Fiz o meu trabalho com amor?
- Ou reclamava o tempo todo?

- Tive paciência com as pessoas?
- Ou procurava sempre impor minhas “verdades”?

- Coloquei Deus em primeiro lugar na minha vida?
- Ou o preferi o meu bem-estar, o meu sossego?

- Procurei desfazer mal-entendidos e ressentimentos?
- Ou fui orgulhosa e não abri meu coração ao outro?

A nossa vida verdadeira não é esta. Sim, existe outra vida, e é para lá que todos nós vamos. Vivemos neste mundo como se estivéssemos em gestação, na barriga de nossa mãe. Um dia sairemos pelo “túnel” e veremos a vida eterna como ela é. Por enquanto, daqui de dentro, percebemos alguns sinais do lado de lá. Mas ninguém voltou de lá para nos contar como é, senão Jesus Cristo. Cada um de nós fará a sua experiência pessoal. Certamente, como num parto, haverá quem nos acolha carinhosamente em Suas mãos. Certamente que será uma experiência maravilhosa, e penso mesmo que seja semelhante à do parto, algo de acelerar a adrenalina (acho que vou gostar!).

E para onde vamos? Como será a nossa vida fora desta gestação? 
Nós a escolhemos. Deus não mandaria uma pessoa que odeia Cristo para junto de Si. De maneira alguma! Deus nos criou livres, e respeita a nossa liberdade de escolha, essa escolha que só depende de nós. É aí que difere a nossa vida à vida dos bebês em gestação. Quando estávamos no ventre de nossa mãe, era-nos formado o corpo. Depois que nascemos para o mundo, é-nos formada a alma, a partir do nosso Batismo e, em seguida, das nossas escolhas. Quando a alma estiver pronta, não precisará mais do corpo. Parte livre, para a nova vida.

Quando chegar a minha hora, serei eu e Deus. Ninguém mais. Quem, dentre os vivos sobre esta Terra, poderá interceder em meu favor no dia do meu encontro com Deus? Que se celebrem muitas santas missas em sufrágio de minha alma, pois só mesmo o Cristo crucificado no sacrifício da santa missa pode redimir as almas imperfeitas, no purgatório. Que se rezem Terços por mim, pedindo a intercessão de Nossa Senhora. Ela, como Mãe de Deus, pode advogar em meu favor. E que presente seria se alguém fizesse, no dia 2 de novembro, uma Indulgência Plenária em meu favor! Sim, é o que podem fazer por esta pobre alma, que ama Jesus Cristo de todo o seu coração mas que sofre na miséria de seus pecados. Desejo tanto vê-lo face a face, um dia!

No mais, não haverá justificativas, não haverá pai, mãe, irmãos, filho ou filha, marido ou amigo que possa me defender diante de Deus nesse terrível momento. O que fiz, fiz. O que não fiz, não fiz, e ponto final.

Bora preparar o meu Natal. Disse o Padre, na homilia de hoje: "Pode ser o último Natal da sua vida!" Pois é. Então, como vou preparar o último Natal da minha vida? Decididamente não será como os anteriores. Sem tantos verdes e vermelhos, sem tantos perus e pernis, sem tantos panetones e pudins, sem tantos vinhos e cervejas. Apenas um Presépio. Um simples Presépio... vazio, aguardando Jesus que vem. Que assim seja também o meu coração. Vazio de si mesmo, vazio de pecados, vazio de orgulhos e presunções. Pobre e simples, como a manjedoura. Vem, Senhor Jesus!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Sede misericordiosos

Papa Francisco nos chama à raiz do cristianismo, ao amor com que o próprio Jesus nos amou, ao extremo de doar a nossa vida pelos nossos irmãos até à morte, se preciso. Este é o resumo dos Evangelhos, é o que cada um de nós deveria fazer. Os tempos são difíceis, e levantar uma luz neste mundo de trevas chega a ser um ato heróico, um ato de santidade mesmo, que só é possível por Cristo, com Cristo e em Cristo. Fora dele não há como amar assim, tão eloquentemente, tão despojadamente, tão destemidamente.
Mas como amar assim, se nossos próprios corações estão machucados? Como sermos cristãos "em saída", se estamos nós do lado de fora? Como sermos misericordiosos, se os nossos corações estão fragmentados?
Por isso a necessidade de deixarmos para trás as mazelas, as discussões vãs, as acusações mútuas e buscar o que realmente interessa, ou seja, voltar o nosso olhar e coração para aquilo que nos faz cristãos de fato.
Por isso a necessidade de tornar a pertença ao catolicismo algo simples, sem perda de tempo com tantas burocracias e papeladas, até porque o tempo urge. Precisamos correr ao encontro do Senhor, como a Samaritana correu para anunciar o Cristo, como Maria foi às pressas visitar Isabel. Precisamos correr ao encontro do que realmente interessa, do que nos leva efetivamente à santidade.
Se pensarmos bem, a misericórdia é um ato que nem nos deveria ser pedido. Ela deveria brotar dos corações unidos ao Senhor como o galho brota da árvore, alimentando-se da sua seiva e dando o seu fruto. Se Francisco nos pede isso, é porque somos galhos secos, rachados ou mesmo quebrados. Afastamo-nos da seiva, que nos alimenta do Amor. Não somos um, e o Corpo místico de Cristo anda doente em seus membros. Então é preciso fazer esse exercício da misericórdia, para aprendermos a tratar uns dos outros, curando-nos uns aos outros. Quem sabe assim brote o amor em nossos corações, e quem sabe assim o Corpo de Cristo se eleve, saudável, para a redenção do mundo.


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

JEJUM - PENITÊNCIA - SACRIFÍCIO

na prática.

Nossa Senhora pediu aos Pastorinhos de Fátima Lúcia, Francisco e Jacinta, que fizessem orações, penitências e sacrifícios pela conversão dos pecadores, pela paz no mundo, em reparação às ofensas cometidas contra os Corações de Jesus e Maria. "Muitas almas vão para o inferno porque não há quem reze e se sacrifique por elas", disse Nossa Senhora.

Mas, como é isso na prática? 

JEJUM é deixar de fazer algo que você gosta muito, para agradar a Deus ou, como pediu Fátima, pela conversão dos pecadores, pela conversão de alguma pessoa em especial, pela paz no mundo, pelos governantes, pelo País, pela paz nas famílias, pelos doentes, pelos idosos... ou qualquer outro motivo que o Senhor inspire.

Na maioria das vezes o jejum está ligado aos nossos hábitos cotidianos, como comer, beber, comprar, dormir, passear. Você pode fazer jejum de doces, ou jejum de refrigerantes. Se você vai muito ao shopping, pode fazer jejum de shopping por um período determinado. Pode fazer jejum de internet, ou de TV, ou de vaidades, como jejum de salão de beleza, jejum de comprar roupas, jejum de bebidas alcoólicas, de festas, de cigarros...  de algo que você não abre mão.
A maioria das pessoas jejua com alimentos. A Igreja recomenda jejum de carne duas vezes por ano, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa, e recomenda jejum de algum alimento (gulodices) durante a quaresma, como forma de purificação do corpo e da alma, lembrando que Jesus entregou seu Corpo e Sangue por todos nós, na Cruz.

PENITÊNCIA é fazer algo que lhe é difícil.   

Os pastorinhos de Fátima amarravam uma corda na cintura e deixavam-na bem apertada, para doer mesmo. Faziam isso como forma de “penitência”. Há pessoas que andam a pé durante quilômetros, outras sobem escadarias de joelhos... Não é preciso tanto para fazer uma boa penitência, basta escolher alguma atitude que lhe seja difícil, como acordar durante uma semana às 3 da manhã para rezar o Terço da Misericórdia ou mesmo rezar todos os dias o Santo Rosário (os quatro mistérios).

Penitência é expiação dos nossos pecados. Quando nos confessamos, o sacerdote nos dá uma “penitência”. Toda Penitência está relacionada à oração: não se faz Penitência sem rezar. Andar alguns quilômetros a pé, rezando, ou rezar o Terço diariamente, sempre no mesmo horário, ou rezar o Rosário (algo que lhe custe um pouco mais), ou enquanto faz uma tarefa difícil, dirigir ao Senhor uma oração silenciosa. 
A oração, ao mesmo tempo em que é algo simples, é difícil de manter, especialmente se for um propósito diário. Por isso, a oração tem uma eficácia redentora! Os monges são pessoas chamadas por Deus para viverem o resto de seus dias apenas em ORAÇÃO. Rezar pelas crianças do mundo, pelos que passam fome, pelos que são torturados, pelos injustiçados, pela paz nas famílias, pelos moribundos, enfim, Deus nos vai inspirando por quem devemos rezar, não só por nós mesmos, mas também e especialmente PELOS OUTROS.

SACRIFÍCIO é dar a própria vida (algumas horas ou minutos da sua vida) por alguém

Sacrificar significa destruir alguma coisa para mudá-la em outra. Sacrificar um animal para comê-lo, por exemplo. No Antigo Testamento vemos cordeiros sendo imolados “em sacrifício” pelos pecados do povo. No Novo Testamento, Jesus é o “Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo”, o Cordeiro que foi imolado na Cruz por todos nós. É o Sangue que escorreu por nós, o Sangue do Cordeiro imolado.

Sacrifício sempre é algo cansativo e pesado. No seu dia a dia pode ser que você já faça alguns sacrifícios. Eu, por exemplo, às vezes fico até duas, três da madrugada fazendo trabalhos que a Igreja me pede. Me dói as costas, tenho sono, tenho cansaço... mas não paro, vou até o fim. E ofereço ao Senhor por alguma pessoa ou situação que Ele mesmo me inspira. É sempre uma oportunidade que o Senhor nos dá, quando a aceitamos com amor.
Além dos "sacrifícios" que você já faz, você pode se propor ajudar alguém que precisa, fazendo curativos em doentes, fazendo companhia a idosos uma vez por semana, doando algum dom que você tenha em favor do outro, cuidando de uma criança difícil, carregando uma sacola pesada para alguém que passa na rua, enfim, é doar um pouco de você, doar um pouco do seu tempo e dos seus dons a quem está necessitando, sempre lembrando de OFERECER A DEUS aquele sacrifício pela conversão dos pecadores, em reparação às ofensas cometidas contra o Sagrado Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria, nas intenções do Santo Padre Papa Francisco, enfim, o Senhor irá inspirar a sua oração, a sua entrega.

Os doentes têm uma oportunidade especialíssima de oferecer suas dores pelos pecados do mundo, unindo seus sofrimentos aos de Cristo, na Cruz.

Dentre todos os sacrifícios que podem existir no mundo, há UM que é o maior de todos, e, por incrível que pareça, é o mais fácil de realizarmos: O SACRIFÍCIO DA SANTA MISSA. Não quero dizer que ir à Missa seja um sacrifício para nós, não é isso. É que na Santa Missa se realiza o Santo Sacrifício de Jesus. Em TODA Missa isto acontece. Jesus morreu uma vez só, mas antes disso Ele nos deixou a Eucaristia, o memorial da sua Paixão, dizendo:

ESTE É O MEU CORPO QUE É DADO POR VÓS... ESTE CÁLICE É O MEU SANGUE QUE É DERRAMADO POR VÓSFAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM”.
Por mais difícil que seja um sacrifício que fizermos, NUNCA será maior ou igual ao Sacrifício de Cristo na Cruz, renovado na Santa Missa. Por isso, ir à Missa e OFERECÊ-LA na intenção de alguém que esteja necessitando é o maior de todos os sacrifícios que podemos fazer, pois estaremos oferecendo ao Pai não algo nosso, mas o seu próprio Filho, o Cordeiro Santo imolado na Cruz de nossos altares.
____________________________________________________________

Jejum - Penitência - Sacrifício - têm um só nome: AMOR

sábado, 13 de junho de 2015

O TEMOR DO SENHOR


O Temor do Senhor é temer afastar-se dEle. É compreender que sem Ele ficamos sós conosco mesmos e perdemos a paz. 

O Temor do Senhor é querer estar ao Seu lado para sempre, é desejar nunca perdê-Lo, por nada deste mundo. Para isso, é preciso andar com cuidado, observando-se a todo instante, para não fazer nada, absolutamente nada que Lhe desagrade. 

Andar sob Sua Luz, aninhar-se no Seu colo, por entre Seus braços. Deixar-se levar por Ele, sabendo que Ele é o único caminho seguro. Aconteça o que acontecer, Ele está ali, sempre estará ali. 

Como é bom, como é salutar e como nos traz paz andar na presença do Senhor!

________________________________________________

domingo, 31 de maio de 2015

TRINDADE SANTA EM MIM

Missa da Santíssima Trindade. Ao entrar na Igreja, quanta paz! Senti como se estivesse no limiar das portas do céu, que em poucos minutos se abriria para que eu entrasse.

A Missa começou, e o meu coração parecia derreter-se. Meu peito ficou quente e uma sensação de paz indescritível, uma alegria que não cabia dentro de mim. Pus as mãos no meu coração, como a abafar-lhe as pulsações, como a estancar-lhe o transbordamento. Apertava o peito com as mãos, tinha a sensação de que meu peito ia explodir bem ali, e num segundo a minha alma se desfaria nEla, na Trindade Santa em mim.

Começaram as leituras, e eu não as ouvia com os meus ouvidos da carne, mas aquelas palavras ressoavam dentro da minha alma. Os cantos pareciam distantes...  e eu pensava: Como será quando eu comungar?

Enquanto o sacerdote se preparava para nos dar a comunhão, eu não me continha. Queria dar um salto até os pés do altar. Mas aguardei pacientemente que Jesus descesse até mim, pelas mãos santas daquele padre. 

Recebi a Eucaristia e voltei ao banco. Senti uma força circular por todas as minhas veias, senti meu sangue borbulhar, como se uma varinha mágica tivesse feito um "plim" na minha alma e de repente ela ficasse totalmente brilhante. 

Num momento, ouvi dentro do meu coração: "Olha pra mim." Levantei a cabeça e olhei para a cruz, bem à minha frente. Fiquei por alguns instantes contemplando o sofrimento do meu Deus, por mim, por nós. Novamente aquela voz: "Você tem medo de sofrer?" Respondi: "Não. Com você eu não tenho medo de nada." E toda aquela paz me invadiu a alma, num silêncio interior místico, inquebrantável. Naquele momento, era eu e a Trindade. Eu e ela. Eu nela. E ela em mim.



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Salve-se quem puder!

Os católicos que vão às Igrejas buscar conforto, bem-estar, felicidade, alegria... deveriam saber que lá encontrarão CRUZ. Jesus nunca prometeu felicidade neste mundo para quem o seguisse. Pelo contrário: perseguições, morte, abandono, desentendimentos, calvário, incompreensões, flagelos. “Não julgueis que vim trazer a paz.” É irmão contra irmão, filho contra pai, é assim. Nada de tão gostoso, como se pensa. Se nós católicos, que estamos trabalhando na Igreja, buscarmos oferecer essa alegria do mundo às pessoas que buscam Jesus, devemos saber que essa alegria é falsa e passageira. Nós nunca contentaremos essas pessoas o suficiente. Agradaremos a algumas e descontentaremos a outras. É preciso entender: QUEM CATIVA não somos nós, não é o padre e nem os leigos, nem a música ou o qualquer coisa que se fizer. Tudo isso é humano, e atinge apenas os nossos sentidos. Jesus está acima de tudo isso, e é JESUS quem cativa. A alegria e a paz que Jesus oferece não são deste mundo. É a paz interior, que o mundo não dá. O mundo não tem nada de bom a nos oferecer, senão caminhos (opções) para céu ou inferno. “Não vos conformeis com este mundo”, disse Jesus.  Tudo passa. Aquela pessoa que hoje te louva, amanhã puxa teu tapete.

Jesus pede MUDANÇA, pede CONVERSÃO. É preciso mudar o caminho. É preciso viver o Evangelho à risca, sem medo do que os outros vão pensar. Os outros não nos levarão ao céu. O nosso amor pelos outros, sim, isto nos levará aos céus. Mas o que os outros pensam a nosso respeito não nos deve motivar nas nossas atitudes. Devemos, sim, nos deixar motivar pelos Evangelhos. Que o nosso único Centro seja Jesus Cristo.

Viver para agradar o mundo e ao mesmo tempo agradar a Jesus é uma contradição: a luz não convive com as trevas. Se os católicos abrem mão de sua Doutrina para agradar às pessoas, a fim de que se sintam confortáveis e não debandem às seitas evangélicas, então estaremos abrindo mão daquilo que nos é mais precioso: as próprias palavras de Jesus, o Seu ensinamento, a Sua Doutrina. Abrir mão dos ensinamentos de Jesus, de falar a Verdade e de se portar como autêntico cristão por medo de perder fiéis... é o que está levando a Igreja para o buraco. Dentro de pouco tempo veremos os sacerdotes distribuindo a Eucaristia aos casais recasados, celebrando os sacramentos aos casais gays, e tudo isso “para não perder fiéis”?  Os tempos mudaram? Sim, os tempos mudaram. Mas DEUS não muda.

A situação está chegando num ponto em que as pessoas já não esperam, já não pedem, mas EXIGEM que nós lhes demos o que vieram buscar, com ameaças de abandonarem a igreja. Querem seguir Jesus sem a Cruz. Eu prefiro morrer a concordar com uma coisa dessas. Missa não é "evento". Perco amizades, fico sozinha, mas não arredo o pé da minha fé. 

Se adultério já não é mais adultério, então roubar também pode ser ponderado. Se a pessoa que rouba é um pobre, então nem é pecado. Ou se rouba para validar seus propósitos em favor do pobre, pode roubar, tem motivos para isso. Por fim, as palavras de Jesus já não valem mais. Os Dez Mandamentos não valem mais, os sacramentos são uma bobagem. E sem sacramentos, a Igreja acaba.

Não, a Igreja não acaba. O Vaticano – apesar dos maus pastores – não invalidará as Palavras de Cristo. Porém, serão poucos a segui-las.  E mesmo dentro das Paróquias haverá sempre aquele impasse: ou proclamamos a sã doutrina e perdemos fiéis, ou cedemos ao relativismo, abrindo mão da doutrina católica. Até porque há teólogos e teólogos, há bispos e bispos. Se a maioria deles concorda que relativizemos, então, por que não? Se as paróquias que fazem o que manda a Santa Igreja estão vazias e se as igrejas modernistas estão lotadas, então precisamos de um marketing novo para encher as nossas paróquias? Encher de que? De quem? Que Jesus é esse?

O que Jesus Cristo pede a todos nós é MUDANÇA DE VIDA. Não adianta inventarem seja o que for, o único caminho é a mudança de vida. Se quisermos ser santos, se queremos ser sãos, precisamos mudar de vida. Se quisermos ser curados física, psíquica e espiritualmente, precisamos mudar de vida. Convergir, mudar o caminho.

Nossa Senhora, nas suas aparições em Fátima, recebeu dos pastorinhos uma lista de nomes de pessoas que queriam ser curadas. Os pastorinhos perguntaram a Ela: Essas pessoas serão curadas? Ela respondeu: Umas sim, outras não. As que se converterem serão curadas, as que não mudarem de vida, não.

A Igreja não é um mercado de saúde e bem-estar. Simplesmente chego lá, pego a minha graça e vou-me embora. É preciso MUDANÇA. Se nós, católicos inseridos no seio da Igreja, não vivermos essa Verdade, estaremos proclamando a mentira, e o pai da mentira é o Demônio.

Eu, que vivo no seio de uma comunidade paroquial, percebo que não voltaremos tão cedo à sã doutrina. Sim, o relativismo entrou na Igreja e o que era pecado já não é mais. Devemos – é o que nos propõem – fazer TODO POSSÍVEL para agradar as pessoas, mesmo que à custa da nossa fé, contra a nossa consciência cristã. O mais importante aqui já não é Jesus Cristo, nem a Eucaristia, mas o povo. O nosso foco é atender o povo, fazê-lo sentir-se confortável, para que volte. Mas isto seria o quê? Mascarar o próprio Deus? Ou fazermos nós o papel de Deus nas igrejas?  NUNCA conseguiremos essa façanha, isto é simplesmente impossível! E ainda que fosse possível, eis aí o pecado de Adão, de querer ser como Deus. Tô fora!

Como me disse uma amiga outro dia: Ou a Igreja está no fim, ou Jesus está voltando.

A Igreja não muda, porque DEUS não muda. A Doutrina não muda porque Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre. Não deve existir tradicionalismo ou modernismo na Igreja. Ela é o que é, e foi JESUS quem a fez assim. Com que autoridade alguém pode mudá-la? 

O que fazer? Rezar. Rezar é a ÚNICA atitude que podemos tomar hoje. É a única realmente eficaz. Não temos como nos confrontar diariamente com este ou aquele impasse, não há nervos que aguentem. E se adiantasse, mas não adiantaria. Então, apenas rezar. E dar o nosso testemunho silencioso. E aguardar que Jesus venha mesmo, o quanto antes, para que tantas e tantas almas não se percam. Se rezamos pela salvação das almas, tanto mais devemos rezar por aquelas que já estavam salvas e hoje se perdem. Como disse Jesus: Quem estiver em pé, cuide que não caia.

Abaixo - a propósito - o sonho profético de São João Bosco.

_________________________________

São João Bosco
UMA VISÃO PROFÉTICA: SONHO DAS DUAS COLUNAS E DO NAVIO


Em 26 de maio de 1862 (São) João Dom Bosco tinha prometido a seus jovens que lhes narraria algo muito agradável nos últimos dias do mês.
Em 30 de maio, pois, de noite, contou-lhes uma parábola ou sonho, segundo ele quis denominá-la.
Eis aqui suas palavras:
"Quero-lhes contar um sonho. É certo que o que sonha não raciocina; contudo, eu que contaria a Vós até meus pecados se não temesse que saíssem fugindo assustados, ou que caísse a casa, este o vou contar para seu bem espiritual. Este sonho o tive faz alguns dias.

Figurem-se que estão comigo junto à praia, ou melhor, sobre um escolho isolado, do qual não veem mais terra que a que têm debaixo dos pés. Em toda aquela vasta superfície líquida via-se uma multidão incontável de naves dispostas em ordem de batalha, cujas proas terminavam em um afiado esporão de ferro em forma de lança, que fere e transpassa todo aquilo contra o qual arremete. Estas naves estão armadas de canhões, carregadas de fuzis e de armas de diferentes classes; de material incendiário e também de livros, e dirigem-se contra outra nave muito maior e mais alta, tentando cravar-lhe o esporão, incendiá-la ou ao menos fazer-lhe o maior dano possível.
A esta majestosa nave, provida de tudo, fazem escolta numerosas navezinhas que dela recebiam as ordens, realizando as oportunas manobras para defender-se da frota inimiga. O vento lhes era adverso e a agitação do mar parece favorecer aos inimigos.
Em meio da imensidão do mar levantam-se, sobre as ondas, duas robustas colunas, muito altas, pouco distantes uma da outra. Sobre uma delas está a estátua da Virgem Imaculada, a cujos pés vê-se um amplo cartaz com esta inscrição: Auxilium Christianorum (Auxilio dos Cristãos).
Sobre a outra coluna, que é muito mais alta e mais grossa, há uma Hóstia de tamanho proporcionado ao pedestal e, debaixo dela, outro cartaz com estas palavras: Salus credentium (Salvação dos crentes).
O comandante supremo da nave maior, que é o Romano Pontífice, ao perceber o furor dos inimigos e a situação difícil em que se encontram seus fiéis, pensa em convocar a seu redor aos pilotos das naves ajudantes para celebrar conselho e decidir a conduta a seguir. Todos os pilotos sobem à nave capitaneada e congregam-se ao redor do Papa. Celebram conselho; mas, ao ver que o vento aumenta cada vez mais e que a tempestade é cada vez mais violenta, são enviados a tomar novamente o mando de suas respectivas naves.
Restabelecida por um momento a calma, o Papa reúne pela segunda vez aos pilotos, enquanto a nave capitã continua seu curso; mas a borrasca torna-se novamente espantosa.
O Pontífice empunha o leme e todos seus esforços vão encaminhados a dirigir a nave para o espaço existente entre aquelas duas colunas, de cuja parte superior pendem numerosas âncoras e grossas argolas unidas a robustas cadeias.
As naves inimigas dispõem-se todas a assaltá-la, fazendo o possível por deter sua marcha e por afundá-la. Umas com os escritos, outras com os livros, outras com materiais incendiários dos que contam em grande abundância, materiais que tentam arrojar a bordo; outras com os canhões, com os fuzis, com os esporões: o combate torna-se cada vez mais encarniçado. As proas inimigas chocam-se contra ela violentamente, mas seus esforços e seu ímpeto resultam inúteis. Em vão reatam o ataque e gastam energias e munições: a gigantesca nave prossegue segura e serena seu caminho.
Às vezes acontece que por efeito dos ataques de que lhe são objeto, mostra em seus flancos uma larga e profunda fenda; mas logo que produzido o dano, sopra um vento suave das duas colunas e as vias de água fecham-se e as fendas desaparecem.
Disparam enquanto isso os canhões dos assaltantes, e ao fazê-lo arrebentam, rompem-se os fuzis, o mesmo que as demais armas e esporões. Muitas naves destroem-se e afundam no mar. Então, os inimigos, acesos de furor, começam a lutar empregando a armas curtas, as mãos, os punhos, as injúrias, as blasfêmias, maldições, e assim continua o combate.
Quando eis aqui que o Papa cai ferido gravemente. Imediatamente os que lhe acompanham vão a ajudar-lhe e o levantam. O Pontífice é ferido uma segunda vez, cai novamente e morre. Um grito de vitória e de alegria ressoa entre os inimigos; sobre as cobertas de suas naves reina um júbilo inexprimível. Mas apenas morto o Pontífice, outro ocupa o posto vacante. Os pilotos reunidos o escolheram imediatamente; de sorte que a notícia da morte do Papa chega com o da eleição de seu sucessor. Os inimigos começam a desanimar-se.
O novo Pontífice, vencendo e superando todos os obstáculos, guia a nave em volta das duas colunas, e ao chegar ao espaço compreendido entre ambas, a amarra com uma cadeia que pende da proa uma âncora da coluna que ostenta a Hóstia; e com outra cadeia que pende da popa a sujeita da parte oposta a outra âncora pendurada da coluna que serve de pedestal à Virgem Imaculada. Então produz-se uma grande confusão. Todas as naves que até aquele momento tinham lutado contra a embarcação capitaneada pelo Papa, dão-se à fuga, dispersam-se, chocam entre si e destroem-se mutuamente. Umas ao afundar-se procuram afundar às demais. Outras navezinhas que combateram valorosamente às ordens do Papa, são as primeiras em chegar às colunas onde ficam amarradas.
Outras naves, que por medo ao combate retiraram-se e que se encontram muito distantes, continuam observando prudentemente os acontecimentos, até que, ao desaparecer nos abismos do mar os restos das naves destruídas, remam rapidamente em volta das duas colunas, e chegando às quais se amarram aos ganchos de ferro pendentes das mesmas e ali permanecem tranquilas e seguras, em companhia da nave capitã ocupada pelo Papa. No mar reina uma calma absoluta."

Ao chegar a este ponto do relato, (São) João Dom Bosco perguntou ao (Beato) Miguel Dom Rua:
— O que pensas desta narração?
O (Beato) Miguel Dom Rua respondeu:
— Parece-me que a nave do Papa é a Igreja da qual ele é a Cabeça: as outras naves representam aos homens, e o mar, ao mundo. Os que defendem à embarcação do Pontífice são os fiéis à Santa Sé; os outros, seus inimigos, que com toda sorte de armas tentam aniquilá-la. As duas colunas salvadoras parece-me que são a devoção a Maria Santíssima e ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia.
O (Beato) Miguel Dom Rua não fez referência ao Papa cansado e morto e (São) João Dom Bosco nada disse tampouco sobre este particular. Somente acrescentou:
— Hás dito bem. Somente terei que corrigir uma expressão. As naves dos inimigos são as perseguições. Preparam-se dias difíceis para a Igreja. O que até agora aconteceu (na história da Igreja) é quase nada em comparação ao que tem de acontecer. Os inimigos da Igreja estão representados pelas naves que tentam afundar a nave principal e aniquilá-la se pudessem. Só ficam dois meios para salvar-se dentro de tanto desconcerto! Devoção a Maria. Frequência dos Sacramentos: Comunhão frequente, empregando todos os recursos para praticá-la nós e para fazê-la praticar a outros sempre e em todo momento. Boa noite!

As conjecturas que fizeram os jovens sobre este sonho foram muitíssimas, especialmente no referente ao Papa; mas (São) João Dom Bosco não acrescentou nenhuma outra explicação.
Quarenta e oito anos depois — em 1907 — um antigo aluno, cônego Dom João Bourlot recordava perfeitamente as palavras de (São) João Dom Bosco.
Temos que concluir dizendo que muitos consideraram este sonho como uma verdadeira visão ou profecia, embora (São) João Dom Bosco ao narrá-lo parece que não se propôs outra coisa que, induzir aos jovens a rezar pela Igreja e pelo Sumo Pontífice inculcando-lhes ao mesmo tempo a devoção ao Santíssimo Sacramento e a Maria Santíssima.

FONTE: http://www.dombosco.net - As Duas Colunas; a Eucaristia e a Devoção à Santíssima Virgem (1862) (Cf. M.B. Volume VII, pp. 169-171)
______________________________________

domingo, 26 de abril de 2015

Entrevista com VIKTOR FRANKL

- Um psicólogo no Campo de Concentração
"O ser humano não é como descrevem os sistemas de psicoterapia. Seu interesse básico não gira em torno dos complexos, conflitos e problemas que se agitam na sua psique. Na verdade, a preocupação fundamental, básica e primordial de todo ser humano é com o mundo e as pessoas, um trabalho a ser feito, uma obra a ser terminada, um sentido, uma missão na vida, enfim, e que estão à espera de serem transformados numa realidade concreta por uma determinada pessoa, e somente por ela, agora: “Quem mais, senão ele?” Por fim, ele não age em interesse próprio, ou para aliviar as tensões e sentir-se tranquilo, ou em busca de equilíbrio, ou para neutralizar as imposições do superego insatisfeito, ou ainda, para emular a imagem paterna. Ele age, na verdade, por uma causa ou por amor a alguém, e nunca apenas em seu interesse próprio. É isto que cabe ao homem fazer."

Fórmula matemática do Desespero: D=S-S
Desespero = Sofrimento - Sentido
Resumindo, é o AMOR que orienta todas as coisas.
____________________________________________

segunda-feira, 9 de março de 2015

À imitação de Maria


No silêncio,
no abandono,
no amor ao próximo,
no sofrimento,
no conhecimento da Palavra
na meditação da Palavra,
na prática da Palavra,
no culto ao Deus verdadeiro,
na oração,
na sobriedade,
no serviço,
na intercessão pelos que sofrem,
na dedicação à família,
no amor à vida,
no "SIM" a Deus...
Que sejam assim as mulheres, à imitação de Maria:
santas, puras e cumpridoras da vontade do Senhor.

===================

Ser mulher é muito bom!



As feministas que me desculpem, mas é muito bom ser mulher! 

Como é bom entrar vestida de noiva na Igreja, levada pelo pai ao futuro marido! Que alegria indescritível é esta! E que emoção dançar a valsa dos noivos, ou a valsa de 15 anos! 


E como é bom gerar filhos, senti-los se formando dentro da gente! Como é bom ter a filharada em volta da mesa com aquela conversa alegre e ver aquela comunidade familiar, gerada dentro de nós, em plena harmonia! 


Como é bom encher a casa de flores, perfumes e cores! Crochês nos tapetes, bordados nas almofadas, lençóis com monogramas...


E como é bom poder usar uma saia colorida, um batom delicado e um arranjo florido nos cabelos compridos! Salto alto, meias finas, esmaltes nas unhas compridas, brincos, colares, pulseiras, anéis... 


Como é bom usar um vestido rodado em festas de gala! Gente, isto é muito bom! Usar rímel e sombras coloridas... Como é bom usar anáguas e combinações! E como é bom fazer um penteado com laquê!


Andar com suavidade, falar baixinho, ser discreta, sentar-se com os joelhos colados, aguardar que lhe abram a porta, que lhe puxem a cadeira para sentar e que lhe sirvam um bom vinho! 


Ser mulher é muito bom! A nossa força não está nos músculos – esta pertence aos homens. A nossa força está dentro do nosso coração, sempre aberto e disponível, sempre muito sensível ao abraço, ao afeto, ao serviço.


Sim, as feministas que me desculpem, mas ser mulher É MUITO BOM!

______________________

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A MORAL CATÓLICA: A Veracidade

1. A veracidade

Veracidade é uma virtude moral que nos inclina a procurar a máxima conformidade entre nossos sentimentos e nossos atos exteriores, principalmente nas palavras que dirigimos ao próximo.

Quanto maior for a veracidade do cristão, tanto maior é a sua semelhança com Deus nosso Senhor: "Espontaneamente nos gerou Deus pela palavra da verdade, para que sejamos, por assim dizer, as primícias de suas criaturas" (Tiago 1, 18).

a) a veracidade é necessária para a consolidação da personalidade cristã, para o trato dos homens entre si, para a firmeza da sociedade humana.
b) A veracidade não exige que se diga tudo, indiscretamente, sem distinção de lugar, pessoas e circunstâncias. A prudência manda combinar a veracidade com as virtudes da discrição e do silêncio.

Desde que tenha noção das coisas, a criança deve aprender a ouvir a voz da consciência. Para esse fim, os educadores lhe incutirão um verdadeiro horror à falta de sinceridade em atos e palavras. A mentira corrompe o caráter, profana o coração e deixa-o à mercê das paixões. O lar doméstico deve ser, para a criança, uma verdadeira escola de veracidade.


2. Pecados contra a Veracidade

a) Tagarelice ou loquacidade

A pessoa loquaz corre perigo de ofender continuamente a verdade, a justiça e a caridade. A loquacidade é sinal de que a pessoa não tem o domínio de si mesma. É muito prejudicial para a vida de virtude: "Pessoa loquazes ferem como acicates, mas a língua dos circunspectos é uma fonte de saúde" (Provérbios 12, 18, texto grego).

b) Indiscrição ou criminosa revelação de segredos

O segredo baseia-se na natureza da coisa (sigilo de confissão, segredo de correspondência, etc.), em promessa formal (assuntos confidenciais, etc.), em cargos e profissões (sigilo de médico, sigilo bancário, etc.).

O sigilo sacramental não pode ser traído de maneira alguma. Os demais segredos podem ser revelados, quando assim o exigirem razões de peso, como a obrigação de salvaguardar os direitos da coletividade (censura do correio, obrigação de denunciar certas moléstias à saúde pública, etc.).

c) Mentira ou falsificação da verdade

É uma afirmação ou negação que se opõe conscientemente à convicção interna da pessoa. A intenção de enganar não falta quase nunca, mas não pertence à essência da mentira. Distinguem-se em mentiras jocosas, danosas e oficiosas.

Mentira jocosa é a que se diz por brincadeira.
Mentira danosa é a que se diz para prejudicar o próximo.
Mentira oficiosa é a que se diz para sair de alguma situação difícil ou desagradável.

Todas as modalidades da mentira são pecaminosas. 
As mentiras jocosas e oficiosas são pecados veniais. 
As mentiras jocosas deixam de ser pecado se forem tomadas por mera brincadeira. 
As mentiras danosas podem ser faltas graves, se forem causa de prejuízos consideráveis.

d) Restrição mental ou ocultação da verdade

Consiste em restringir o sentido de uma expressão, ou dar-lhe um sentido em que não costuma ser tomada. Serve para encobrir uma verdade que não se quer ou não se pode revelar (segredo profissional, etc.).

Existem duas classes de restrição: perfeita (puramente mental) e imperfeita (parcialmente mental).

A restrição perfeita é uma mentira disfarçada. Não deixa, de maneira alguma, chegar ao conhecimento da verdade (dizer que não roubou, com a restrição puramente mental de que não foi com a mão esquerda, mas com a direita).

A restrição imperfeita pode ser facilmente reconhecida pelas circunstâncias. Quem recebe a resposta, logo sabe que não se quer, ou não se pode responder (dizer que não sabe, com a restrição de que não sabe para comunicar a outrem; a frase "não está em casa" quer dizer que não está para visitas, etc.).

   aa) Nunca é lícito usar de restrições puramente mentais.
  
   bb) Havendo causa grave e razoável, é lícito valer-se de restrições imperfeitas, a não ser que o interlocutor tenha o direito de saber a plena verdade (pais, juízes, superiores, etc.). Para guardar algum segredo profissional, pode a pessoa responder: "Não sei" (restrição "... nada que me seja lícito revelar").

Praticamente é difícil formular a restrição sem ofender nem de leve a verdade. Por isso, deve ser empregada raramente. Perturbar-se-ia a ordem social se em todas as palavras do próximo tivéssemos de suspeitar alguma restrição.


e) Dissimulação, hipocrisia, lisonja ou adulação

Encerram falta de sinceridade, e são indignas de um cristão. Por via de regra, corrompem inteiramente o caráter (criaturas venais).

.................

Tillmann, Frederico. A MORAL CATÓLICA. 2ª Edição. Editora Vozes, 1953. p. 189-191.