Pesquisar neste blog

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

"O resto que voltará"

Com sólida base na Sagrada Escritura, a teoria de que o bem acaba vencendo –– mesmo quando reduzido a um simples resto, e na iminência de ser esmagado –– é alta razão de confiança para os que hoje resistem aos desmandos do mundo moderno.
Gregorio Vivanco Lopes

M
uita gente se pergunta hoje em dia: o Brasil ainda tem jeito? Mais: para o mundo atual ainda haverá solução?

          Compreende-se a perplexidade. Vemos que tudo caminha por vias tortuosas. As promessas de felicidade a ser obtida pela ciência e pela técnica não se realizaram; as utopias igualitárias fracassaram uma após outra; as soluções não aparecem e os males se aprofundam. Tem-se a impressão de que entramos num túnel tenebroso e sem fim. Não conseguimos mais voltar para o passado, e o futuro se nos afigura negro.
          O que fazer? Desesperar? Jamais. Mas confiar em quê, numa civilização que degringola por todos os lados? Em que a família se desfaz, a propriedade é vilipendiada, as tradições são esquecidas e desprezadas; em que a Igreja –– oh, a Igreja! –– ficou reduzida ao estado em que a encontramos... Ela, o lugar sagrado por excelência, foi penetrada, segundo o Papa Paulo VI, pela “fumaça de Satanás”!
          Adianta resistir? Para que serve um punhadinho de gente inconforme, um resto de Cristandade boiando num mar poluído pela revolução? Não podemos mudar o mundo que está aí, e que engole tudo ao nosso redor.
Ser medíocre ou salvar a alma, sério dilema
          A grande tentação é aderir à sarabanda geral, como tantos fazem, e deixar as águas rolarem. É a saída mais fácil. É colocar um tampão sobre a consciência e viver os dias que nos restam; no sossego, sem lutas, sem problemas, na mediocridade... e vendo a “abominação da desolação” (Mc 13,14) tomar conta de tudo. À espera despreocupada do momento em que a ira de Deus se abata sobre o mundo... e sobre nós.
          Deixando de lado essa vileza, entretanto freqüente, é claro que a resistência se justificaria, ainda que fosse apenas pela importância da salvação das almas. Só por isso valeria largamente a pena resistir, pois nada é mais precioso no âmbito individual do que salvar a própria alma. “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo todo, se vier a perder a sua alma?” (Mt 16, 26). Além disso, há a glória que todo homem é obrigado a prestar a Deus nesta Terra, e sem o que a própria salvação eterna fica comprometida.
          Mas a resistência tem ainda um outro sentido, e é o que neste artigo examinaremos.
Uma lei da História: o resto voltará
          O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira deixou-nos uma orientação segura, porque baseada na doutrina católica, a respeito do que se poderia chamar a "teoria do resto".
          Os que resistem por amor à Igreja e à Civilização Cristã — sejam eles bispos, padres, leigos — constituem hoje, no seu conjunto, um resto de fidelidade à Igreja disperso pelo mundo. E a Igreja é imortal. Ela não morrerá e deve novamente vencer, em primeiro lugar devido à graça de Deus, mas também pela resistência dos que são fiéis.
          A teoria do resto, baseada em numerosas passagens bíblicas, põe em evidência o ressurgimento do bem, sempre que ele está na iminência de ser totalmente esmagado. O momento de seu supremo esmagamento é exatamente a hora de sua ressurreição.
          Esta é, a seu modo, uma lei da História, que a Sagrada Escritura nos ensina. São os hábitos de Deus, são as vias da conduta divina, são os desígnios de Deus que constituem, no fundo, as leis históricas.
No Profeta Isaías, as bases da "teoria do resto"

Profeta Isaías
O profeta Isaías teve dois filhos, aos quais deu nomes proféticos. Ao primogênito, chamou-o Shear Yashub –– em latim, Residuum Revertetur; em português, o resto que voltará –– para manifestar sua confiança e sua esperança no Messias que haveria de vir. É a interpretação que dão, de modo geral, os exegetas. Eu a ouvi pela primeira vez na minha remota adolescência, da boca de um erudito professor de História Sagrada, Frei Jerônimo van Hintem, frade carmelita holandês radicado no Brasil.
          Por que Nosso Senhor Jesus Cristo é um resto? E por que Ele é o resto que voltará?
          A humanidade toda tendo caído no estado de pecado, deu-se o dilúvio e ficou um resto — Noé e sua família — que em seguida refloresceu. Depois, quando os povos foram se tornando cada vez piores, surgiu uma nação eleita — Abraão e seus descendentes — que era o resto que se salvara da humanidade apóstata. Um povo eleito, uma gota dentro da imensidade do mundo antigo. Este resto, por sua vez, não foi fiel, e dele salvou-se a Casa de David. Mas a Casa de David também não foi fiel, e dela salvaram-se Nossa Senhora, São José, Sant'Ana e algumas outras pessoas; e sobretudo veio Nosso Senhor Jesus Cristo.
          São restos concêntricos, restos uns dos outros. Há uma catástrofe, salva-se um resto; esse resto entra em decadência, sucede depois outra catástrofe, salva-se o resto; quando o que sobra chegou quase às proporções de um indivíduo, este é Nosso Senhor Jesus Cristo. E com esta Pessoa dá-se então uma epifania: tudo aquilo que tinha sido apagado, contrariado, calcado aos pés, jorra para o alto de um modo magnífico, é o Redentor do gênero humano que vai fazer o Império de Deus voltar à Terra.
          Nas situações de catástrofe, se esse resto não se deixa aniquilar, quando ressurge, ele é mais forte do que era no período de seu antigo esplendor.
          Aqueles que resistem aos costumes revolucionários de nosso tempo constituem também um resto que procura ser fiel à Santa Igreja e à Civilização Cristã. Se assim permanecerem, serão como o farol no meio do mar, que atrai e orienta todos aqueles que desejam seguir o bom caminho no meio da noite e da tempestade.
          A pregação do Profeta Isaías insiste em alimentar a esperança do resto que voltará, mesmo nas piores circunstâncias:
          “Um resto voltará. Ainda que teu povo fosse inumerável como a areia do mar, dele só voltará um resto. A destruição está resolvida, a justiça vai tirar a desforra” (Is 10,22).
          “Naquele dia o Senhor dos exércitos será uma coroa resplandecente, um diadema esplêndido para o resto do seu povo” (Is 28,5).
          Numa situação de calamidade para o povo eleito, a esperança de salvação estava no resto:
          “O rei Ezequias mandou os deães dos sacerdotes, revestidos de sacos, ao profeta Isaías, para dizer-lhe: Roga por este resto que ainda subsiste!” (II Reis, 19,4). E o Profeta respondeu: “O resto, que subsistir da casa de Judá, lançará novas raízes no solo e produzirá frutos no alto. Pois de Jerusalém surgirá um resto, e do monte Sião sobreviventes. Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos” (II Reis, 19,30).
Já no Gênesis, a insistência na “teoria do resto”
          A força do “resto que voltará” é uma das insistências mais marcantes da Sagrada Escritura. Já no livro do Gênesis, o Patriarca José, primeiro-ministro do faraó do Egito, senhor de todas as riquezas do país, recebe seus irmãos que mal conseguiam sobreviver, para lhes dar o sustento necessário. O que significava aquele contraste gritante entre José rico e poderoso e seus 11 irmãos pobres e sem ter o que comer? Por que o Senhor tinha separado José e o tinha elevado tão alto? Ele mesmo responde:
          “Deus enviou-me adiante de vós para que subsista um resto de vossa raça na Terra, e para vos conservar a vida por uma grande libertação (Gen. 45,7).
          O livro do Eclesiástico (48, 16-17), ao descrever os grandes milagres feitos pelo Profeta Elias, lamenta:
          “E, apesar de tudo isto, o povo não fez penitência, não se afastou dos seus pecados, até que foi expulso de sua terra e espalhado por todo o mundo. Só ficou um resto do povo”.
Jeremias, Ezequiel, Joel, Esdras
          Entre os Profetas, não é apenas Isaías que insiste a respeito do papel do resto nos planos de Deus.
          a) Também o Profeta Jeremias se refere a esse grande perdão que será concedido ao resto que tiver permanecido fiel:
          “Isto diz o Senhor: Lançai gritos de júbilo por causa de Jacó. Aclamai a primeira das nações. E fazei retumbar vossos louvores, exclamando: O Senhor salvou o seu povo, o resto de Israel” (Jer. 31,7).
          “Naqueles dias e naqueles tempos buscar-se-á a iniqüidade de Israel, mas ela terá desaparecido, e também o pecado de Judá, mas não o acharão, porque perdoarei ao resto que tiver poupado” (Jer 50, 20).
          b) O Profeta Ezequiel nos fala de uma dispersão e de um massacre, do qual escapará apenas um resto:
          “Eu vos deixarei um resto, quando vos tiver dispersado entre as nações. Os sobreviventes que escaparem ao massacre se recordarão de mim” (Ez 6,8-9).
          É preciso que esse resto permaneça para contar às gerações futuras as abominações que se fizeram:
          “Hei de poupar um resto deles. Alguns hão de escapar ao gládio, à fome e à peste, para que venham a contar aos povos, entre os quais se estabelecerem, as abominações. E conhecerão eles que sou eu o Senhor” (Ez 12,16).
          c) O Profeta Joel nos ensina que farão parte desse resto os que invocarem o nome do Senhor, e entre eles estarão os que receberam um chamado especial de Deus:
          “Mas todo o que invocar o nome do Senhor será poupado, porque, sobre o monte Sião e em Jerusalém, haverá um resto, como o Senhor disse, e entre os sobreviventes estarão os que o Senhor tiver chamado” (Joel 3,5).
          d) O sacerdote Esdras, cativo juntamente com o povo hebraico na Babilônia, foi dos primeiros a retornar à Palestina. Ele agradece a preservação de um resto, pede perdão a Deus pelos pecados cometidos, e propõe que não mais se cometam as abominações:
          “O Senhor, nosso Deus, testemunhou-nos por um momento a sua misericórdia, permitindo que subsistisse um resto dentre nós, e concedeu-nos um abrigo em seu lugar santo. Nosso Deus quis assim fazer brilhar a nossos olhos a sua luz, e nos dar um pouco de vida no meio de nossa escravidão” (Esdras 9,8).
          “Depois de tudo o que nos aconteceu por causa de nossas más ações e nossa grande culpabilidade, vós nos conservastes, ó nosso Deus, mais do que mereciam as nossas iniqüidades, e deixastes subsistir um resto dentre nós. Poderíamos recomeçar a violar vossas leis, aliando-nos a esses povos abomináveis? [...] Senhor Deus, Vós sois justo, porque presentemente nada mais somos que um resto de sobreviventes; eis-nos aqui diante de vós com nossa falta, porque não poderíamos subsistir em vossa presença depois do pecado” (Esdras 9,13-15).
No primeiro Concílio de Jerusalém e em São Paulo

São Paulo prega aos gentios
Seria um engano crer que a teoria do resto está fundamentada apenas no Antigo Testamento. Naqueles tempos, ao referir-se ao resto do povo eleito, os textos profetizavam também e sobretudo a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. No Novo Testamento, a mesma teoria reaparece, referindo-se ora ao resto dos pagãos que deveriam converter-se à verdadeira Fé, ora ao resto da outrora nação eleita que deveria ser salvo. Em qualquer dos casos, pode também aplicar-se àqueles que, depois da vinda do Messias e ao longo dos tempos, permanecem fiéis à sua doutrina, ao seu espírito e à sua Igreja, em meio às vicissitudes e calamidades próprias de cada época.
          a) Já no I Concílio de Jerusalém, o Apóstolo São Tiago — citando São Pedro (Simão) e o profeta Amós — ensina que se deveria acolher aqueles componentes do resto das nações pagãs que se converteram:
          “Tiago tomou a palavra: Irmãos, ouvi-me, disse ele. Simão narrou como Deus começou a olhar para as nações pagãs para tirar delas um povo que trouxesse o seu nome. Ora, com isto concordam as palavras dos profetas, como está escrito: ‘Depois disto voltarei, e reedificarei o tabernáculo de Davi que caiu. E reedificarei as suas ruínas, e o levantarei para que o resto dos homens busque o Senhor, e todas as nações, sobre as quais tem sido invocado o meu nome. Assim fala o Senhor que faz estas coisas, coisas que ele conheceu desde a eternidade’” (Am. 9,11s.) (Atos 15,13-18).
          b) O Apóstolo São Paulo, baseando-se em Isaías, mostra que um resto de Israel será salvo, para que não fique tudo como as cidades malditas de Sodoma e Gomorra:
          “A respeito de Israel, exclama Isaías: Ainda que o número de filhos de Israel fosse como a areia do mar, só um resto será salvo; porque o Senhor realizará plenamente e prontamente a sua palavra sobre a Terra (10,22s). E ainda como predisse Isaías: Se o Senhor dos exércitos não nos tivesse deixado um rebento, ficaríamos como Sodoma, seríamos como Gomorra” (Is 1,9) (Rom. 9, 27-29).
          Numa evocativa remissão ao Profeta Elias, São Paulo prossegue mostrando que o novo resto subsiste por uma ação da graça divina:
          “Deus não repeliu o seu povo, que ele de antemão distinguiu! Desconheceis o que narra a Escritura, no episódio de Elias, quando este se queixava de Israel a Deus: Senhor, mataram vossos profetas, destruíram vossos altares. Fiquei apenas eu, e ainda procuram tirar-me a vida?(I Rs 19,10) Que lhe respondeu a voz divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram o joelho diante de Baal (I Rs 19,18). É o que continua a acontecer no tempo presente: subsiste um resto, segundo a eleição da graça” (Rom. 11, 2-5).
O Apocalipse fala também de nossos tempos

Apocalipse de São João: por causa da "Mulher vestida de sol", os Anjos lutaram contra os demônios (Basílica do Valle de los Caídos - Espanha)
O Apocalipse é o livro profético por excelência do Novo Testamento. Escrito por São João Evangelista na ilha de Patmos, sob a inspiração direta do Divino Espírito Santo, ele nos fala do futuro da Igreja, das lutas, sofrimentos e alegrias que marcariam a Esposa de Cristo em todos os tempos até o fim do mundo, portanto também do nosso tempo. Nele é marcante a referência ao resto de fiéis que sempre subsistirá em meio às maiores perseguições e abominações dos que não querem arrepender-se de seus crimes.
          “Ao anjo da igreja de Sardes, escreve: Eis o que diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas. Conheço as tuas obras: és considerado vivo, mas estás morto. Sê vigilante e consolida o resto que ia morrer, pois não achei tuas obras perfeitas diante de meu Deus. Lembra-te de como recebeste e ouviste a doutrina. Observa-a e arrepende-te. Se não vigiares, virei a ti como um ladrão, e não saberás a que horas te surpreenderei. Todavia, tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes; andarão comigo vestidas de branco, porque o merecem. O vencedor será assim revestido de vestes brancas. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, e o proclamarei diante do meu Pai e dos seus anjos. Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3, 1-6).
          O mesmo Apocalipse descreve admiravelmente a perseguição que o demônio (a serpente, o dragão) exerce contra Nossa Senhora (a Mulher), e não podendo atingi-la, lança-se contra o resto de seus filhos fiéis:
          “A Serpente vomitou contra a Mulher um rio de água, para fazê-la submergir. A terra, porém, acudiu à Mulher, abrindo a boca para engolir o rio que o Dragão vomitara. Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12, 15-17).
          Que maior glória do que ser perseguido pelo demônio e seus asseclas, pelo fato de pertencermos ao “resto da descendência” da Virgem Santíssima!? Nada há a temer. Lutemos por Nossa Senhora, vivamos para servi-La, e Ela nos protegerá contra as investidas do dragão maldito, até o momento decisivo em que se consume sua vitória, esmagando para sempre a cabeça da serpente infernal.

domingo, 8 de janeiro de 2012

DEBATE NO FACEBOOK: UMA VERDADEIRA AULA!

NOTA DE FALECIMENTO-FB

The Soviet Story » Home
http://www.sovietstory.com/
Curtir • Compartilhar • 1 de Janeiro às 12:11 •

Joe Patriota: Vamos ver a coragem desses estercorários de Fidel, na hora do confronto de rua. Sabem que são a escória da escória humana e, por isso, preferem cortar a ter que aprender a desatar seus próprios nós. Seus argumentos são fortes como uma borboleta e sua coragem se equivale à de uma joaninha de jardim! Nunca serão!!!
1 de Janeiro às 12:26 • Curtir • 2

Marcio Alves Carneiro: E ser FUZILADO NO PAREDÓN do Emir Sader somente mostra a COVARDIA dêles. O debate para êles é o abate.
1 de Janeiro às 12:38 • Curtir • 3

Joe Patriota: Márcio, a esquerdopatia é o mais alto grau de degeneração do caráter sociopata. Sempre procuram destruir o objeto de sua inveja! Sabem que são inferiores e sua luta, totalmente sem objetivos fundamentados, se resume na própria sobrevivência de seus egos doentios. Lutamos pela nossa Pátria, pela Verdade e pela Justiça. Elles, agentes inconscientes da Oligarquia Financeira Internacional, vulgo Esquerda Mundial, vulgo Nova Ordem Mundial, lutam apenas pelos objetos de suas ilusões. Releve! São mortos-vivos e ainda não o sabem!
1 de Janeiro às 12:49 • Curtir • 5

Ely Leão Gomes Leão: Provavelmente vocês são eleitores de FHC,CERRA,PSDB,DEM....
1 de Janeiro às 13:50 • Curtir

Paulo José Almeida: E daí?
1 de Janeiro às 14:16 • Curtir • 2

Meire Ferraz: Ely Leão, pode ter certeza que não somos eleitores do PT, PC do B, PTB, PCB, PP, PRP, PR, E TODOS PQP....e toda esta curriola que tomou de ASSALTO O BRASIL!!!
1 de Janeiro às 14:33 • Curtir • 2

Walmor Grade: ‎Marcio Alves Carneiro, excelente! O câncer é exatamente esse. E a omissão, a apatia e a ignorância sempre ajudaram na disseminação dessa psicopatia. Por isso, tenho dito que os ingênuos (presas ideais dos mal-intencionados), aqueles mais facilmente manipulados para serem usados como massa de manobra (ou como idiotas úteis, o que dá na mesma), só acordarão tardiamente no cadafalso (ou diante de um paredón, idem).
1 de Janeiro às 14:33 • Curtir • 2

Joe Patriota: Não acordarão tardiamente. Acordar-se-á diante do Tsunami Econômico que já se vislumbra no horizonte Europeu e Norte-americano. Por aqui, faltará emprego, dinheiro para pagar o carnê das Casas Bahia e aprestação do carro, bem como para a compra do mês. Na crise, não serão discursos de palanque da Dona Espingarda que segurarão a massa nacional, que mais cedo ou mais tarde, cairá na real e descobrirá finalmente, o quanto tem sido iludida, enganada, traída. Preparem-se, meus Fakefriends, pois o tranco será forte! Forças Armadas para limpar as Instituições da Republica, de forma Legal e cirúrgica, para prepará-las, desinfectadas, para governos civis íntegros, preparados, comprometidos e patriotas. Ninguém perderá nada por esperar!
1 de Janeiro às 14:53 • Curtir • 3

Ely Leão Gomes Leão: Caro Joe Patriota, gostaria que você mencionasse o nome pelo menos de um destes íntegros, preparados políticos comprometidos e patriotas para com esta nação? Tenho 55 anos e não conheço nenhum!!
1 de Janeiro às 16:47 • Curtir

Joe Patriota: Prezado Ely. Por favor releia o meu post e verifique se mencionei a palavra "POLÍTICOS". Não há decência na classe política atual, tampouco opções. Temos no congresso nacional e nas câmaras apenas quadrilhas, pelo Brasil a fora! Não há saída política nem pacífica para o nosso país, infelizmente. Não tenho a receita do bolo, mas entendo que sem a participação de Homens e Mulheres de Bem da Nação, ao lado das nossas FFAA, numa ação firme e cirúrgica, jamais salvaremos o Brasil para nossos filhos, netos e seus descendentes. Tudo foi comprado. Só nos resta a Supremacia Ético-Moral-Operacional das nossas Forças Armadas para deter o crime organizado federal que destrói a nossa Pátria! Não confio em nenhum político que aí está. Fui claro?
1 de Janeiro às 20:08 • Curtir

Marcio Alves Carneiro: Ely, os nomes estão em  http://www.escandalodomensalao.com.br/ , em  http://www.sovietstory.com/  e em http://www.powerofcommunity.org/cm/index.php

Ao reduzir a questão da falta de caráter e da sociopatia de quem apóia o GENOCÍDIO de povos inteiros, como vocês fizeram na Ucrânia em 1932/33, quando EXTERMINARAM 25% da população da Ucrânia em UM INVERNO somente porque não queriam ser comunistas, você não RESPONDE a um só argumento anteriormente postado.
Leia aqui a verdade sobre os SOCIOPATAS comunistas e socialistas.
Vocês partem para o FUZILAMENTO até no facebook.
e nem vai. leia

O Chefe, de Ivo Patarra
http://www.escandalodomensalao.com.br/indice.php

O livro da corrupção no governo Lula
1 de Janeiro às 20:35 • Curtir

Ely Leão Gomes Leão: Marcio, você leu o "PRIVATARIA TUCANA"? quem tem telhado de vidro não joga pedra na casa do vizinho! concorda!!!???
1 de Janeiro às 23:25 • Curtir • 1

Ely Leão Gomes Leão: Joe Patriota, agora sim concordo plenamente com o seu pensamento. Embora não vejo nas Forças Armada, a resolução deste nosso problema. Levar vantagem em tudo é um lema que o nosso povo criou e vem pondo em prática ao longo de todos estes anos. Acho que a mudança tem que ser na criação de nossos filhos para o futuro.
1 de Janeiro às 23:30 • Curtir

Walmor Grade: Ely, vc deve ter razão. A onda agora é dar educação de qualidade aos nossos filhos através das cartilhas do MEC e sem palmadinhas corretivas. Pode nos dizer como isso será feito? Com isso, teremos um 'outro Brasil possível' a partir das próximas gerações. Estou com o Patriota de que só as FFAA podem tirar esta nação da sinuca de bico em que vcs a meteram com a velha ladainha de que democracia 'é um aprendizado'... que já dura 26 anos e está melhor do que nunca.
1 de Janeiro às 23:58 • Curtir

Ely Leão Gomes Leão: Walmor, quando me refiro a " EDUCAÇÃO", é aquela que nós pais temos o dever através do nosso próprio exemplo passar para os nossos filhos. A escola não deve ser misturada com educação. Os princípios básicos de cidadania nascem dentro de nossas casas. Sejamos os exemplos para os nossos filhos.
2 de Janeiro às 12:11 • Curtir

Walmor Grade: Ely, tenho 3 filhos adultos e nunca precisei cobrar estudo deles. Pelo que conquistaram, imagino que sempre se espelharam no comportamento e nos exemplos dos pais. Quando qualquer dos meus chegava da escola perguntando, por exemplo, qual a diferença entre socialismo e comunismo, eu iniciava minha explicação com uma pergunta: onde vc viu isso? Fazia isso apenas para ter certeza que recebera de algum professor idiota útil, de cabeça previamente formatada (ou deformada) e fazia questão que isso ficasse claro. Assim, voltamos à estaca zero. O fato de que a escola deve ser apenas um complemento da educação familiar não responde como a maioria dos atuais pais (confusos e deliberadamente impregnados de contradições pela excessiva exposição diante da TV) fará para passar uma educação que não têm. E pior, uma (des)educação gramsciana e desestruturante que receberam ao longo das últimas décadas, via escolas, mídia, etc. Quem sempre preferiu romper com tudo, através de idéias e ideais revolucionários, deve estar muito feliz agora com a 'educação sem palmadas' que seus ídolos estão ensinando aos atuais e futuros pais. Sei exatamente o que vc quer dizer, mas apenas desejar que as coisas sejam 'passadas' de forma idealística não muda a sociedade, principalmente quando a lavagem cerebral foi e vem sendo tão intensa e longa que impede os atuais pais de entender do que nós dois estamos falando. Como dizem, o inferno está cheio de gente que queria 'consertar' o mundo à sua maneira. Todos queremos o melhor para nossos filhos e para a sociedade, mas, infelizmente, sempre haverá alguns que se servirão disso para explorar a maioria ingênua.
2 de Janeiro às 13:29 • Curtir

Ely Leão Gomes Leão: Walmor, parabéns pela família que você criou. Eu também tive uma criação nos moldes diferentes dos atuais. Os meus filhos também foram criados da mesma forma e são cidadãos que respeitam e são respeitados. Não tenho ideologias partidárias. Quero o melhor para o meu país, quero sempre uma melhor distribuição de renda. Não confio em nenhum político. O jogo político é jogado assim.
2 de Janeiro às 13:40 • Curtir

Marcio Alves Carneiro: ‎... mas você acaba de ser ... político.
E você tem ideologia, sim, na medida em que tem crenças políticas.
Eu costumo dizer que não tenho ideologia, que tento viver a vida de acôrdo com um eco-sistema de ideias para a Liberdade.
Encaro a ideologia como uma espécie de receita de bôlo: você põe tanto disto, tanto daquillo e faz assim ou assado e terás um resultado tal: não acredito nisto.
Por isto denuncio como SOCIOPATAS TODOS OS QUE ACREDITAM NO MARXISMO, NO SOCIALISMO E NO COMUNISMO.
"Acusar" alguém de votar em a ou em b não constitui em conferência de culpa, mas em pura discriminação.
A verdade é que os COMUNISTAS não têm um só argumento fora da discriminação, da descaracterização, da "acusação" de burguês, de capitalista.
Como dizia lênin, acuse os outros de fazerem o que você fizer que êles terão de provar que não o fazem.
Quanto à escola das crianças de vocês, aposto que nenhum dos dois jamais viu um Curriculum Vitae de um só dos professôres da escola dêles.
Aliás, é justamente nestas escolas que reside o "furo da bala".
Não tem transparência nenhuma em escola alguma, você não sabe que leciona para seus filhos.
Somos muitíssimo pouco rigorosos na cobrança da qualidade dos professôres das escolas de nossos filhos.
Os professôres não têm razão em exigir tratamento melhor do que recebem, não oferecem muito mais aos seus clientes.
2 de Janeiro às 15:52 • Curtir

Walmor Grade: Márcio, CV de professores? Não apenas nós dois, mas ninguém jamais fez isso, inclusive provavelmente vc. Sempre busquei escolas de qualidade para meus filhos, mas Gramsci já vinha se infiltrando em todas elas desde que eu fazia a faculdade, ainda antes das primeiras reformas de 72. Então, como sempre foi 'obrigatório' por lei que nossos filhos estivessem na escola, o que fiz foi acompanhar o que os psicopatas tentavam introjetar-lhes para ir neutralizando o estrago que queriam causar. Mas há muito entendi que essas coisas dependem de humildade, de se ter coragem de colocar em cheque as nossas crenças, algo do tipo 'suspension of disbelief'. Daí eu ter uma admiração especial por inúmeras mentes brilhantes que passaram por semelhante expiação. No mais, é chover no molhado, tentar fazer um torcedor trocar de time, um religioso mudar de crença.
2 de Janeiro às 16:39 • Curtir • 1

Joe Patriota: Ideologia é um mero instrumento de dominação de massas! Elles acabaram implantando um projeto (de destruição da nossa Sociedade -Educação Pública, Família, Valores, FFAA, Instituições etc) de longo prazo. Trabalham nisso com disciplina e afinco há mais de 50 anos, correspondendo aos ditames do Governo Mundial, vulgo Nova Ordem Mundial, vulgo Esquerda Mundial, vulgo Oligarquia Financeira Transnacional (a mesma que encomendou e financiou a Revolução Bolchevique, para criar dois blocos antagônicos, para melhor controlar Mercados e Recursos de países de seu interesse geopolítico). (NÃO EXISTE ESQUERDA EM TERMOS DE LEGITIMIDADE, POSTO QUE, ESTA, É MERA CRIAÇÃO DO CAPITALISMO) O mundo tem dono: São os banqueiros globalistas sediados na City de Londres. O que sentimos NA ESTÚPIDA EDUCAÇÃO DE NOSSOS FILHOS E NETOS, ou seja, esta destruição da capacidade de pensar e de reagir do nosso povo, é um brilhante resultado, dentre outros, da Engenharia de Controle Mental de Massas do Instituto Tavistock de Londres, que, tanto aqui, quanto nos USA, vem agindo na mídia e na educação, com a sinistra finalidade de se criar populações de adultos imbecilizados com personalidade de crianças neuróticas. Este é o Brasil que não reage. Este é os USA caindo na ribanceira do socialismo de Obama. Portanto, se quisermos combater este estado de destruição arquitetada durante 50 anos, levaremos mais 50 anos para criar massa intelectual nas nossas Universidades (USA inclusive) para reverter o quadro. Pergunto: seus filhos e netos esperarão vivos por mais 50 anos? Não se lidam meus amigos. A tomada da Amazônia, do Pré-Sal, do nosso Petróleo de costa, de nossas riquezas e nosso território está muito mais próxima do que parece. É mera questão de tempo e de condições políticas internas do Brasil. FHC (membro do Club de Bilderberg e do Diálogo Interamericano teve (...e cumpriu) com a incumbência de iniciar o desmantelamento das nossas FFAA, negando-lhes, gradativamente, recursos para o seu aparelhamento e modernização. Luís Inácio e Dilma continuaram o processo, também seguindo ordens do G.M.. Além disso, desacatam, caluniam, ofendem, desmoralizam as nossas FFAA, esperando que saiam novamente às ruas para defender o Brasil, para, imediatamente, "telefonarem para a ONU" alegando golpe de estado. Daí, meus caros é só esperar pelo poderio devastador da Canadian Royal Air Force a puxar as tropas aliadas da OTAN, que, por segunda intenção, terminarão "o serviço" de tomar nossos recursos à Força. Nossas FFAA não reagiram, não reagem e não reagirão por conta própria, para PROTEGER O NOSSO POVO E O NOSSO PAÍS de uma guerra internacional sem precedentes. (Vide Líbia etc). Não temos tempo para ficar sonhando em educar nosso filhos à nossa maneira, porque todo o sistema social e de ensino no Brasil já está corrompido com a ideologia narco-porno-petista. As FFAA sabem muito melhor do que nós sobre a extrema gravidade da Segurança Nacional. Aguardam ansiosamente pelo clamor popular de dezenas e dezenas de milhões de brasileiros, às ruas, por todas as capitais, pedindo a intervenção. Com isso, a comunidade internacional jamais entenderá tal reação militar legítima como golpe pois "TERÁ SIDO A VONTADE DO POVO". (vide Egito). Não há qualquer saída política ou pacífica para o Brasil. Não há partido de oposição. Congresso comprado desde o Mensalão. Poder Judiciário comprado. Campanhas para o desarmamento da população ordeira. Mídia comprada. Aparelhamento de autarquias. MST com 150.000 elementos armados, treinados pelas FARC, em breve farão invasões urbanas - empresas, condomínios, indústrias. Pergunto aos amigos: Quem protegerá a população composta por de brancos cultos católicos/cristãos héteros e de Direita? Não temos mais tempo! Trabalhemos para mobilizar a população para o clamor popular em massa, tão logo, com a crise econômica mundial que se aproxima, o povo aos poucos comece a perceber o quanto tem sido traído, enganado, vilipendiado pelos "amigos do alheio" do crime organizado narco-porno-petista e se levante pra valer. Não há movimento sem militância. Não há militância sem liderança. Confiemos nas nossas FFAA, aliás reconhecidas internacionalmente como uma das melhores do planeta. Aos militares não interessa o poder. Sabem e querem apenas exercer a defesa das Instituições da República. Cumprirão com o seu dever constitucional à risca, desde que preservados os devidos protocolos de Segurança Nacional. Sem o aval do nosso Povo, em clamor maciço, "no way babe". Apenas confiem!!!
2 de Janeiro às 18:26 • Curtir • 1

Marcio Alves Carneiro: Não, Ely.
A "privataria tucana" não entregou o Amazonas.
Vendeu para o setor privado setores estatizados da economia que, provado que foi, nunca deveriam ter sido estatizados. Tanto que a VALE já pagou somente em impostos mais de 20 vezes o valor da venda .... e continua pagando impostos, o que a VALE.br não fazia: dava prejuízo.
Quanto ao livro, vá até  http://www.escandalodomensalao.com.br/  onde você vê o crime organizado comandado pelo Mensaleiro da Silva com documentos. Mas não se encontra o livro que você citou na internet, só à venda. E só os petralhas estão comprando. Nós sabemos que não há fatos lá, é só mais um dossiê. Agora, com o crime organizado liberado pelo STF - o último órgão do govêrno a entrar no mensalão - os documentos que provam os crimes dos corruPTos não terão mais valor jurídico, apenas moral, o que nenhum socialista ou comunista tem.
Quando todos forem criminosos ou quando nenhum crime for punido você tem um .... país de trabalhadores ....

Eu NÃO SOU TRABALHADOR, SOU PROFISSIONAL.

Não me confunda com a ralé brasileira.

E mais uma vez, você não traz nenhum FATO apenas discurso, apenas aliegações.

O Chefe, de Ivo Patarra

O livro da corrupção no governo Lula
2 de Janeiro às 18:46 • Curtir • 1

Ely Leão Gomes Leão: Este é o seu pensamento Neo-liberal falido no resto do mundo.
2 de Janeiro às 18:48 • Curtir

Marcio Alves Carneiro: Não existe neo-liberal, isto é invenção dos socialistas e comunistas neo-feudalistas para descaracterizar o que não entendem.
Como antes, você continua não apresentando qualquer argumento para defender uma ideia, apenas tenta descaracterizar as ideias dos outros com acusações infundadas e pré-concepções vazias, como "você é eleitor dêste ou daquêle", ou "você é neo-liberal", como se fôssem algo tão ou mais doentio do que a sociopatia de apoiar Marx em EXTERMINAR UM POVO somente porque êle, Marx, julga que o povo está dois estágios de desenvolvimento anteriores ao comunismo.
Por isto tentou exterminar com o povo da Ucrânia pela fome generalizada e EXTERMINOU 25% da população da Ucrânia EM UM INVERNO.
Os socialistas criaram os campos de extermínio, que exportaram para os nazistas usarem contra os judeus.
Socialistas soviéticos e nazistas invadiram a Polônia JUNTOS - ERAM ALIADOS.
Para apoiar isto tem de ser uma pessoa SEM CARÁTER E SOCIOPATA.
E isto é HISTÓRIA, está REGISTRADO.
ISTO É ARGUMENTO DE DEBATE.O que você vai "dizer" agora?
terça às 00:50 • Curtir

Walmor Grade: Perda de tempo, Márcio. Isto aqui é fato:

terça às 01:11 • Curtir

Walmor Grade: Fato:

terça às 01:14 • Curtir

Walmor Grade: Alguém pode ser considerado normal fechando os olhos para fatos assim:

terça às 01:17 • Curtir

Walmor Grade: Isso é o que?

terça às 01:20 • Curtir

Walmor Grade: A besta solta em Cuba:

terça às 01:51 • Curtir

Walmor Grade: Nacional Socialismo, irmão siamês do comunismo.

terça às 01:54 • Curtir

Marcio Alves Carneiro: Onde você está Ely?
terça às 02:04 • Curtir

Ely Leão Gomes Leão: Recomendo a você um tratamento. Só o seus argumentos são válidos?
terça às 11:02 • Curtir

Joe Patriota: Não existe Esquerda, uma mera criação sinistra do Capitalismo. O que existe é o esquerdopata, um tipo irrecuperável de sociopata, que, como tal, procura destruir o que não entende, o que não controla, o que lhe causa inveja. São simplistas, minimalistas ao extremo. Sempre tentam explicar temas complexos com argumentos de rodapé, seu limite intelectual. Entram em pânico toda vez que são forçados a pensar. Ressentidos, mais odeiam os ricos do que amam os pobres! São idiotas úteis, agentes inconscientes que, sem o saber, trabalham "de graça" para a Oligarquia Financeira Internacional dos Banqueiros Globalistas, seus invisíveis patrões e senhores!
terça às 11:09 • Curtir • 1

Walmor Grade: Perfeita definição, Patriota. Acabou de organizar, com idéias e palavras, aquilo que eu vinha suspeitando e tentando entender acerca da esquerda e de suas implicações no imaginário e na realidade. Convenhamos, a OFIBaGlo (kkk) soube tirar proveito com muita inteligência a partir da constatação circunstancial dessa crescente anomalia (ou seria uma degenerescência no 'DNA psicológico'?) verificada na involução mental do homem moderno, isn't that so?
terça às 13:40 • Curtir

Joe Patriota: You bet!
terça às 15:12 • Curtir

Marcio Alves Carneiro: Ely, reproduza aqui UM só dos seus "argumentos" nas postagens acima.
quarta às 19:57 • Curtir

Raquel Nascimento Pereira: ... e assim terminou a conversa. Uma verdadeira aula para os que ainda estão por fora do assunto.

Os comentários foram reproduzidos fielmente, com autorização dos senhores Joe, Márcio e Walmor. Não, isto não é perda de tempo. Valeu a pena!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O Nascimento de Jesus no Tempo e na História


Deus, nosso Criador, é o Criador também do Tempo. Ele o criou naqueles dias em que fez a noite e o dia, a lua e as estrelas e deu órbita aos planetas. O Tempo é que nos dá condições, através da nossa inteligência, de organizar a nossa vida e assim crescer, estudar, trabalhar, casar, ter filhos e interagir com os nossos irmãos pelas virtudes da fé, da esperança e do amor, para a nossa subsistência e para a finalidade principal que é santificação de todos, na subida dos degraus da perfeição a caminho da eternidade. Sim, Deus nos criou para a eternidade.

Fomos criados para a santidade, à Sua imagem, e livres. Porém,  tão logo nos demos conta dessa liberdade, entregamo-nos ao pecado, ao orgulho de sermos donos de nosso próprio nariz, e passamos a comandar a nossa vida do nosso jeito, esquecendo-nos do nosso Criador. Ele nos criou para a vida, e nós escolhemos a morte.

Em diversos Tempos da História, Deus, vendo que cavávamos a nossa própria sepultura, tentou nos avisar “como a coisa funciona” enviando-nos inúmeros profetas para nos explicar, mas não adiantou muito. O nosso pecado não nos deixava ver nem compreender como essa subida aos céus era possível, e nem de que maneira isso acontecia.

Então Deus concluiu que era preciso tirar o pecado do mundo. Ele queria se comunicar com os homens, queria estar no meio deles, mas o nosso pecado era um entrave, um obstáculo que nos separava do Criador.  Para eliminar de vez esse pecado que tanto nos atormenta e que tanta destruição traz às criaturas, Ele teve uma brilhante ideia: desceu à Terra, em Pessoa, como quem diz: “Eu vou ver isso in loco” 

Assim, Deus se fez carne e habitou entre nós. Ele, o Verbo, o Autor da Criação, se fez homem, e da maneira mais independente possível. Não precisou de muita coisa. Apenas uma estrebaria, um homem e uma Mulher, que fora criada por Ele mesmo para esta única finalidade: ser Mãe de seu Filho, Mãe do Verbo Encarnado, a Sua Mãe. Para este fim Ele a criou sem pecado, Imaculada.

E assim nasceu Jesus Cristo, dentro do Tempo e da História. Sendo Deus, humilhou-se e nasceu em tudo semelhante ao homem, menos no pecado. Cresceu, aprendeu, leu, observou, estudou, conheceu as pessoas de perto, viu as suas limitações, visitou as famílias, chorou pela morte de seu amigo Lázaro – pois a morte não estava no Seu projeto -, e foi explicando a todos, de várias maneiras e tim-tim por tim-tim, como é que “a coisa funciona”.  Percebeu que o pecado nos obscurecia o entendimento, e teve bastante dificuldade em se fazer entender.

Jesus – que é Deus -, ao ver que o pecado havia tomado conta de todos, teve compaixão e se ofereceu pela redenção de cada um. Ele, o Senhor do Tempo, resolveu dar a sua vida, de uma vez por todas, levando consigo o pecado da humanidade.  Porém, Ele percebeu que a maioria das pessoas não aceitava a sua proposta. O pecado ficara tão encalacrado nas almas a ponto de deformá-las, tornando-as até inimigas de seu Criador.

Mesmo assim Ele não desistiu. Institui a sua Igreja, para que ela fosse a continuadora da propagação da Boa Nova e também para que Ela O revelasse, sempre em tempo presente, e assim encerrou a Sua vida numa Cruz, no Tempo e na História. Ali Ele completou a obra da salvação, oferecendo-se pela redenção da Humanidade. Como Ele é o Senhor do Tempo, a sua Paixão, Morte e Ressurreição valeram de uma vez só para a salvação de todos, desde a criação do mundo até a consumação dos séculos, ou seja, pelos meus antepassados e todos meus netos, bisnetos, até o final dos tempos.

Ele se foi, mas deixou na Sua Igreja o seu Corpo e Sangue em forma de pão e vinho, à disposição de quem O quiser encontrar. Ele, o Senhor do Tempo, quis assim “entrar” na alma de cada uma de suas criaturas, e a partir dali, iniciar um trabalho de purificação, a fim de retomar o diálogo e fazer das suas criaturas pontos de Luz aos demais, para que, no final das contas, todos alcancem a salvação proposta e cheguem, enfim, à vida eterna para a qual foram criados.

Assim, Deus deu o seu único Filho pela redenção da humanidade. Dentro do Tempo e da História, morreu na Cruz pelos pecados de todos.  

Este mesmo Deus que nasceu no Tempo e na História, e que é o Senhor do Tempo, é o mesmo que nasce neste dia 25 de dezembro de 2011. Não que Ele nasça “novamente”, mas o seu nascimento é perene e acontece a cada minuto, desde aquele dia em Belém.  A cada Natal, Jesus “nasce” novamente no meu e no seu coração, pela ação litúrgica da Igreja no Tempo do Natal. Somente a Sua Igreja pode tornar possível este mistério.  Nenhum homem conseguiria tamanha proeza!

Por isso, meus caros amigos, o Natal é um acontecimento histórico passado e, ao mesmo tempo, presente. Através da Igreja o nascimento do Menino Jesus se atualiza na vida de cada um de nós. Se tivéssemos olhos para ver através do Tempo, poderíamos contemplar o nascimento real de Jesus HOJE, e, como os reis magos, ajoelharmo-nos diante da Sua Presença, em adoração e ação de graças.


Com os olhos da fé, dobremos a nossa cerviz diante do humilde Senhor, tão frágil numa manjedoura: é o Deus vivo e verdadeiro que nasce para nos dar a vida, e vida em abundância!

Um Feliz Natal a todos!

Raquel

domingo, 18 de dezembro de 2011

A ORAÇÃO DA IGREJA

SACRÁRIO VIVO

Quando recebemos a Eucaristia, recebemos a presença real de Jesus Cristo em nossos corações. Tornamo-nos então, por alguns minutos, como Maria: um Sacrário vivo!, e deveríamos fazer genuflexão uns diante dos outros, reverenciando a Presença Trinitária dentro de cada um de nós!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O NATAL DO POBRE

Dom Eugenio Sales, arcebispo emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro

Embora paganizado por muitos, o Natal oferece extraordinária riqueza espiritual. Desvirtuado por falsas comemorações, ainda é fonte de lições e bênçãos abundantes. “Mesmo quem não se professa crente pode sentir nesta celebração cristã anual algo de extraordinário e de transcendente, algo de íntimo que fala ao coração. É a festa que canta o dom da vida” (Bento XVI, Audiência Geral, 17/12/2008).

Os homens se revoltam e deturpam o plano de Deus, mas não o atingem. Morrem, e Ele permanece. Subsistem os que lhe são fiéis. Assim, nos festejos natalinos, em meio às distorções, perdura a beleza do nascimento de Cristo e seu significado.

A apresentação da gruta de Belém, multiplicada nos presépios, o conhecimento do fato histórico e suas circunstâncias, avultam a existência de uma pobreza extrema. “E deu à luz seu filho primogênito e, envolvido em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2,7).

Em nossos dias, repete-se o ocorrido há mais de 2 mil anos. O pobre virou mercadoria, pois a miséria é utilizada para justificar posições sócio-políticas e ideológicas. Não dar abrigo ao Menino e aproveitar dessa forma o desvalido encobre, em ambos os casos, o desrespeito à Mensagem do Natal.

Fala-se em opção por “uma Igreja dos pobres”. A expressão é ambígua. Se tomada como um paradigma – eles, como sinal divino, os preferidos do Senhor – está correta. Mas não é raro sua manipulação para propagar um conceito classista na comunidade eclesial, alheio a mais lídima concepção do cristianismo.

Assim, a preferência pelo empobrecido é, no fundo, a aversão ao rico, a escolha de um determinado sistema econômico que leva a propagar até uma luta de classes, o oposto à comunhão pregada pelo Salvador.

O injustiçado vem a ser um instrumento para atingir objetivos nada evangélicos. Manipula-se até a Sagrada Escritura: o Êxodo, por exemplo, é interpretado à luz de uma ideologia alheia à pureza da Revelação.

A defesa do oprimido serve, por vezes, para forjar uma pregação e atitudes contrárias aos ensinamentos do Presépio.

A caridade que atende o necessitado é julgada com desconfiança, pois seu exercício protela a mudança de estruturas. No entanto, é um crime deixar alguém ficar na miséria para o apressamento de uma “revolução” que levaria a uma utópica igualdade futura. A isso rotula-se de “autenticidade cristã” ou “cristianismo social”.

O mesmo acontece com uma certa defesa dos direitos humanos quando se circunscreve a interesses bem definidos e escusos. Os demais são entregues ao esquecimento, geralmente pobres e sem rendimento em favor de propósitos ideológicos. E a lista poderia continuar. Sempre subjaz uma hipocrisia.

O quadro do Presépio faz refletir. Diante da gruta, vamos nos despir de uma roupagem fingida e verificar se nós aderimos realmente à sua Doutrina e nos conservamos fiéis à Mensagem evangélica. Ou se, talvez em boa fé, estamos sendo utilizados para outros objetivos.

Quando falamos em pobre, lutamos em nome de Cristo, por seus preferidos ou emprestamos a essa causa propósitos alheios ao Menino de Belém?

Reagimos contra o emprego do Natal como propaganda comercial. Combatemos o consumismo que leva ao paradoxo de uma multidão que padece de fome e uma minoria que esbanja fortunas. Ao condenar essa diferença, muitos se esquecem que também estão profanando o recém-nascido, quando utilizam a pobreza como mercadoria para propagar suas ideias.

O Presépio nos prega uma radical opção, uma fidelidade que exige muito de nós, inclusive o sacrifício da popularidade.

Recordemos as palavras do santo padre Bento XVI: “Para procurar abrir o coração a esta verdade que ilumina toda a existência humana, é necessário humilhar a mente e reconhecer o limite da nossa inteligência. Na gruta de Belém, Deus mostra-se-nos como humilde ‘menino’ para derrotar esta nossa soberba. Talvez nos teríamos rendido mais facilmente diante do poder, diante da sabedoria; mas Ele não quer a nossa rendição; pelo contrário, faz apelo ao nosso coração e à nossa livre decisão de aceitar o seu amor. Fez-se pequeno para nos libertar daquela humana pretensão de grandeza, que brota da soberba; encarnou-se livremente para nos tornar deveras livres, livres para o amar” (idem).

O Nascimento de Cristo resulta do cumprimento integral de uma missão recebida: tem início no Presépio a Redenção. Nestes dias, vamo-nos questionar sobre nossa obediência às lições que emanam da manjedoura de Belém. Assim, teremos um Natal de paz, tranquilidade, rico das bênçãos do Senhor.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

14 de dezembro: SÃO JOÃO DA CRUZ


CATEQUESE DE BENTO XVI


São João da Cruz

Queridos irmãos e irmãs,

duas semanas apresentei a figura da grande mística espanhola Teresa de Jesus. Hoje gostaria de falar de outro importante santo daquelas terras, amigo espiritual de santa Teresa, reformador com ela da família religiosa carmelita: são João da Cruz, proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio xi em 1926, e chamado na tradição Doctor mysticus, «Doutor místico».

João da Cruz nasceu em 1542 no povoado de Fontiveros, perto de Ávila, na Velha Castela, de Gonzalo de Yepes e Catalina Alvarez. A família era extremamente pobre porque o pai, de nobre origem de Toledo, tinha sido expulso de casa e deserdado por ter casado com Catalina, uma humilde tecelã de seda. Órfão de pai em tenra idade, com nove anos, transferiu-se com a mãe e o irmão Francisco para Medina del Campo, perto de Valladolid, centro comercial e cultural. Ali frequentou o Colegio de los Doctrinos, desempenhando também alguns trabalhos humildes para as irmãs da igreja-convento da Madalena. Em seguida, considerando as suas qualidades humanas e os seus resultados nos estudos, foi admitido primeiro como enfermeiro no Hospital da Conceição, depois no Colégio dos Jesuítas, recém-fundado em Medina del Campo: ali João entrou com dezoito anos e estudou ciências humanas, retórica e línguas clássicas durante três anos. No final da formação, ele viu claramente qual era a sua vocação: a vida religiosa e, entre as muitas ordens presentes em Medina, sentiu-se chamado ao Carmelo.

No Verão de 1563 começou o noviciado com os Carmelitas da cidade, assumindo o nome religioso de João de São Matias. No ano seguinte foi destinado à prestigiosa Universidade de Salamanca, onde por três anos estudou artes e filosofia. Em 1567 foi ordenado sacerdote e voltou a Medina del Campo para celebrar a sua primeira Missa circundado pelo carinho dos familiares. Precisamente ali teve lugar o primeiro encontro entre João e Teresa de Jesus. O encontro foi decisivo para ambos: Teresa expôs-lhes o seu plano de reforma do Carmelo também no ramo masculino da Ordem e propôs a João que se adaptasse «para maior glória de Deus»; o jovem sacerdote ficou fascinado pelas ideias de Teresa, a ponto de se tornar um grande defensor do projecto. Os dois trabalharam juntos alguns meses, compartilhando ideais e propostas para inaugurar quanto antes possível a primeira casa de Carmelitas Descalços: a abertura ocorreu a 28 de Dezembro de 1568 em Duruelo, lugar solitário da província de Ávila. Com João formavam esta primeira comunidade masculina reformada outros três companheiros. Ao renovar a sua profissão religiosa segundo a Regra primitiva, os quatro assumiram um novo nome: Então, João denominou-se «da Cruz», como depois será conhecido universalmente. No final de 1572, a pedido de santa Teresa, tornou-se confessor e vigário do mosteiro da Encarnação em Ávila, onde a santa era priora. Foram anos de estreita colaboração e amizade espiritual, que a ambos enriqueceram. A esse período remontam inclusive as mais importantes obras teresianas e os primeiros escritos de João.

A adesão à reforma carmelita não foi fácil, e causou a João também graves sofrimentos. O episódio mais traumático foi, em 1577, o seu rapto e aprisionamento no convento dos Carmelitas de Antiga Observância de Toledo, devido a uma acusação injusta. O santo permaneceu preso durante meses, submetido a privações e constrições físicas e morais. Ali compôs, além de outras poesias, o célebre Cântico espiritual. Finalmente, na noite entre 16 e 17 de Agosto de 1578, conseguiu fugir de modo aventuroso, refugiando-se no mosteiro das Carmelitas Descalças da cidade. Santa Teresa e os companheiros reformados celebraram com imensa alegria a sua libertação e, após um breve período de recuperação das forças, João foi destinado para a Andalusia, onde transcorreu dez anos em vários conventos, especialmente em Granada. Assumiu cargos cada vez mais importantes na Ordem, até se tornar Vigário provincial, e completou a redacção dos seus tratados espirituais. Depois, voltou para a sua terra natal, como membro do governo geral da família religiosa teresiana, que já gozava de plena autonomia jurídica. Habitou no Carmelo de Segóvia, desempenhando a função de superior daquela comunidade. Em 1591 foi eximido de qualquer responsabilidade e destinado à nova Província religiosa do México. Enquanto se preparava para a longa viagem com outros dez companheiros, retirou-se num convento solitário perto de Jaén, onde adoeceu gravemente. João enfrentou com serenidade e paciência exemplares enormes sofrimentos. Falceu na noite entre 13 e 14 de Dezembro de 1591, enquanto os irmãos de hábito recitavam o Ofício matutino. Despediu-se deles, dizendo: «Hoje vou cantar o Ofício no Céu». Os seus restos mortais foram trasladados para Segóvia. Foi beatificado por Clemente x em 1675 e canonizado por Bento XIII em 1726.

João é considerado um dos mais importantes poetas líricos da literatura espanhola. As obras principais são quatro: Subida ao Monte Carmelo, Noite obscura, Cântico espiritual e Chama de amor viva.

No Cântico espiritual, são João apresenta o caminho de purificação da alma, ou seja, a posse progressiva e jubilosa de Deus, até que a alma chegue a sentir que ama a Deus com o mesmo amor com que é por Ele amada. A Chama de amor viva continua nesta perspectiva, descrevendo mais pormenorizadamente o estado de união transformadora com Deus. A comparação utilizada por João é sempre a do fogo: assim como o fogo, quanto mais arde e consome a madeira, tanto mais se torna incandescente até se tornar chama, também o Espírito Santo, que durante a noite obscura purifica e «limpa» a alma, com o tempo ilumina-a e aquece-a como se fosse uma chama. A vida da alma é uma festa contínua do Espírito Santo, que deixa entrever a glória da união com Deus na eternidade.

A Subida ao Monte Carmelo apresenta o itinerário espiritual sob o ponto de vista da purificação progressiva da alma, necessária para escalar a montanha da perfeição cristã, simbolizada pelo cimo do Monte Carmelo. Tal purificação é proposta como um caminho que o homem empreende, colaborando com a obra divina, para libertar a alma de todo o apego ou afecto contrário à vontade de Deus. A purificação, que para alcançar a união com Deus deve ser total, começa a partir daquela da vida dos sentidos e continua com a que se alcança por meio das três virtudes teologais: fé, esperança e caridade, que purificam a intenção, a memória e a vontade. A Noite obscura descreve o aspecto «passivo», ou seja, a intervenção de Deus neste processo de «purificação» da alma. Com efeito, o esforço humano sozinho é incapaz de chegar às profundas raízes das más inclinações e hábitos da pessoa: só os pode impedir, mas não consegue erradicá-los completamente. Para o fazer, é necessária a acção especial de Deus, que purifica radicalmente o espírito e o dispõe para a união de amor com Ele. São João define «passiva» tal purificação, precisamente porque, embora seja aceite pela alma, é realizada pela obra misteriosa do Espírito Santo que, como chama de fogo, consome toda a impureza. Neste estado, a alma é submetida a todo o tipo de provações, como se se encontasse numa noite obscura.

Estas indicações sobre as obras principais do santo ajudam-nos a aproximar-nos dos pontos salientes da sua vasta e profunda doutrina mística, cuja finalidade é descrever um caminho seguro para alcançar a santidade, a condição de perfeição à qual Deus chama todos nós. Segundo João da Cruz, tudo o que existe, criado por Deus, é bom. Através das criaturas, nós conseguimos chegar à descoberta daquele que nelas deixou um vestígio de Si. De qualquer modo, a fé é a única fonte confiada ao homem para conhecer Deus como Ele é em si mesmo, como Deus Uno e Trino. Tudo o que Deus queria comunicar ao homem, disse-o em Jesus Cristo, a sua Palavra que se fez carne. Jesus Cristo é o único e definitivo caminho para o Pai (cf. Jo 14, 6). Qualquer coisa criada nada é em comparação com Deus, e nada vale fora dele: por conseguinte, para alcançar o amor perfeito de Deus, todos os outros amores devem conformar-se em Cristo com o amor divino. Daqui deriva a insistência de são João da Cruz sobre a necessidade da purificação e do esvaziamento interior para se transformar em Deus, que é a única meta da perfeição. Esta «purificação» não consiste na simples falta física das coisas ou do seu uso; o que torna a alma pura e livre, ao contrário, é eliminar toda a dependência desordenada das coisas. Tudo deve ser inserido em Deus como centro e fim da vida. Sem dúvida, o longo e cansativo processo de purificação exige o esforço pessoal, mas o verdadeiro protagonista é Deus: tudo o que o homem pode fazer é «dispor-se», estar aberto à obra divina e não lhe pôr obstáculos. Vivendo as virtudes teologais, o homem eleva-se e valoriza o próprio compromisso. O ritmo de crescimento da fé, da esperança e da caridade caminha a par e passo com a obra de purificação e com a união progressiva com Deus, até se transformar nele. Quando alcança esta meta, a alma imerge-se na própria vida trinitária, e são João afirma que ela consegue amar a Deus com o mesmo amor com que Ele a ama, porque a ama no Espírito Santo. Eis por que motivo o Doutor místico afirma que não existe verdadeira união de amor com Deus, se não culmina na união trinitária. Neste estado supremo a alma santa conhece tudo em Deus e já não deve passar através das criaturas para chegar a Ele. A alma já se sente inundada pelo amor divino e alegra-se completamente nele.

Caros irmãos e irmãs, no fim permanece esta pergunta: com a sua mística excelsa, com este árduo caminho rumo ao cimo da perfeição, este santo tem algo a dizer também a nós, ao cristão normal que vive nas circunstâncias desta vida de hoje, ou é um exemplo, um modelo apenas para poucas almas escolhidas que podem realmente empreender este caminho da purificação, da ascese mística? Para encontrar a resposta, em primeiro lugar temos que ter presente que a vida de são João da Cruz não foi um «voar sobre as nuvens místicas», mas uma vida muito árdua, deveras prática e concreta, quer como reformador da ordem, onde encontrou muitas oposições, quer como superior provincial, quer ainda no cárcere dos seus irmãos de hábito, onde esteve exposto a insultos incríveis e a maus tratos físicos. Foi uma vida dura, mas precisamente nos meses passados na prisão, ele escreveu uma das suas obras mais bonitas. E assim podemos compreender que o caminho com Cristo, o andar com Cristo, «o Caminho», não é um peso acrescentado ao fardo já suficientemente grave da nossa vida, não é algo que tornaria ainda mais pesada esta carga, mas é algo totalmente diferente, é uma luz, uma força que nos ajuda a carregar este peso. Se um homem tem em si um grande amor, este amor quase lhe dá asas, e suporta mais facilmente todas as moléstias da vida, porque traz em si esta grande luce; esta é a fé: ser amado por Deus e deixar-se amar por Deus em Cristo Jesus. Este deixar-se amar é a luz que nos ajuda a carregar o fardo de todos os dias. E a santidade não é uma obra nossa, muito difícil, mas é precisamente esta «abertura»: abrir as janelas da nossa alma, para que a luz de Deus possa entrar, não esquecer Deus, porque é precisamente na abertura à sua luz que se encontra a força, a alegria dos remidos. Oremos ao Senhor para que nos ajude a encontrar esta santidade, deixando-nos amar por Deus, que é a vocação de todos nós e a verdadeira redenção. Obrigado!



Saudação

Amados peregrinos de língua portuguesa: a todos saúdo cordialmente e recordo, com São João da Cruz, que a santidade não é privilégio de poucos, mas vocação a qual todo cristão é chamado. Por isso, exorto-vos a entrardes de modo sempre mais decidido no caminho de purificação do coração e da vida, para irdes ao encontro de Cristo. Somente nele jaz a verdadeira felicidade. Ide em paz!

© Copyright 2011 - Libreria Editrice Vaticana

domingo, 4 de dezembro de 2011

A grande farsa do aquecimento global (legendado - 1h16min)


Adaptação para o português: ANTONINO MARTINS (Recife, PE - Brasil)
Legendas embutidas por MARTINHO CARLOS ROST
Acesse e divulgue o Sítio PAUSA PARA A FILOSOFIA

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sacerdote denuncia o perigos da religião universal proposta pela ONU

Sacerdote denuncia o perigos da religião universal proposta pela ONU

SÃO PAULO, 05 Nov. 11 / 02:50 pm (ACI)

O sacerdote, jornalista e doutor em Teologia pela Universidade de Navarra (Espanha), monsenhor Juan Claudio Sanahuja, denunciou como a ONU e outras entidades buscam estrategicamente influenciar os países com políticas anti-vida e a proposta de uma religião universal no congresso pró-vida da Human Life International em São Paulo.

Segundo o sacerdote que também é membro da Pontifícia Academia para a Vida, existe uma nova guerra fria – existe um projeto de poder global- evidente em documentos da Organização das Nações Unidas (ONU) e em pronunciamentos e ações de chefes de Estado em todo o mundo.

“Hoje, se fala do politicamente correto, um pensamento único comum às pessoas de muitas nações. Esse projeto é um conjunto de medidas para implementar um conjunto de regras de como pensar, do que falar e fazer”, advertiu o sacerdote.

Falando concretamente sobre o papel da ONU para influenciar com políticas anti-vida as constituições das nações no mundo inteiro, Mons. Sanahuja explicou em diálogo com a ACI Digital, que “a ONU tem há muito tempo um projeto de poder global”.

“Em grande parte esta onda da cultura da morte vem motorizada pelos desejos dos países do norte de ter grandes reservas de matérias primas e minerais nos territórios países do sul que alimente os opulentos padrões de consumo dos países do norte. (...) Na raiz está isto: o desejo egoísta de domínio , simplesmente, para ter nos países do sul um enorme armazém... que cubra os padrões de consumo dos países do norte.

“Por isso o interesse da ONU de controlar a população mundial, impor a anticoncepção, impor o aborto, impor reformas até mesmo nos códigos éticos das religiões”, afirmou.

Seguindo o diálogo com a nossa agência, Mons. Sanahuja falou que a religião universal, “também pode ser conhecida como novo código ético universal” e que esta vem infiltrando-se nas demais religiões.

“Este código vem marcado pelo desejo dos organismos internacionais da ONU, por exemplo, também de alguns países centrais de mudar as convicções religiosas dos povos, para que seu plano de anticoncepção, de aborto, que eles mesmos chamam de re-engenharia social, seja aceito pelos países menos desenvolvidos”, sublinhou.

Este código ético segundo o Monsenhor “impõe valores relativos”. “Como dizia João Paulo II: o relativismo se converte em um totalitarismo, o relativismo unido à democracia se converte em um totalitarismo visível ou encoberto”.

“Pretende-se substituir as verdades imutáveis da lei natural, da religião cristã, ou das que eles chamam de religiões abraâmicas, por valores relativos de modo que tudo o que for afirmado como um valor imutável, como por exemplo o valor de toda vida humana, na condição que for, ou que o matrimônio só ocorre na união entre homem e mulher, tudo o que for afirmado assim, para eles é totalitarismo e altera a paz social”.

“Portanto isso dá pé a esta nova ordem mundial, para perseguir (se considera necessário) a Igreja e a todos os que tenham convicções imutáveis”, acrescentou.

Em seguida, o sacerdote explicou que a nova religião universal é “este novo código ético que querem impor-nos através da re-interpreação dos direitos humanos” e citou, por exemplo, a ideologia de gênero, como uma das novas manifestações deste código que organismos internacionais querem impor.

Como ícone desta religião universal o sacerdote citou a carta da terra, um documento “nasceu da sociedade civil mundial, envolveu em sua elaboração a mais de cem mil pessoas de 46 países, e já foi assumida em 2003 pela UNESCO ‘como instrumento educativo e uma referência ética para o desenvolvimento sustentável’. Participaram ativamente em sua concepção Mikhail Gorbachev, Maurice Strong e Steven Rockfeller, entre outros.

O autor brasileiro e um dos maiores impulsores da teologia marxista da libertação, Leonardo Boff, defendeu a carta da terra em certa ocasião na Assembleia das Nações Unidas afirmando que “a Terra é a Mãe Universal; a Terra mesma está viva (...). Antigamente era a Mãe Fecunda, para isso surgiu a Carta da Terra, que já foi reconhecida pela UNESCO como instrumento educativo. A Carta da Terra apresenta pautas para salvá-la, olhando para com ela com compreensão, e amor".

"O necessário é a espiritualidade, e não os credos e as doutrinas", afirmou também Boff.

Diante disto o sacerdote denunciou a que a estratégia da ONU e dos organismos que a promovem é que esta “nova religião universal, sem dogmas”; se infiltre nas demais religiões.

Diante deste amplo panorama, Mons. Juan Claudio Sanahuja destacou que é preciso resgatar “a familia humana fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, a defesa da vida humana desde sua concepção até o seu fim natural e os direitos dos pais à educação dos filhos”.