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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Ignorância, mentiras e idiotices em relação aos distúrbios do Oriente Médio
HEITOR DE PAOLA
18/02/2011
Afirmando o papel civilizador e histórico da Comunidade de Crentes Islâmica, instituída por Allah como a melhor comunidade, que legou à humanidade uma civilização equânime e universal (...) e por quanto hoje se espera que esta Comunidade de Crentes sirva de guia correta para a humanidade, confundida por crenças e correntes contraditórias (...). Contribuindo aos esforços da humanidade no terreno dos direitos do homem, cujo objetivo é proteger o ser humano (...) assim como afirmar sua liberdade e seu direito a uma vida digna em consonância com a Sharí’a Islâmica
EXCERTOS DO PREÂMBULO À DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO ISLAM
Conferência Islâmica do Cairo, 1990
Até o momento a grande mídia só espalhou mentiras, idiotices e demonstrou uma enorme ignorância do que se passou na Tunísia e no Egito e já se anuncia em outros países da região. No mundo todo ocorre o mesmo, com exceção da mídia conservadora americana. No Brasil as exceções se contam num dedo da mão esquerda de Lula. Os brilhantes artigos de Olavo de Carvalho e alguns outros abnegados autodidatas que teimam em publicar no Mídia Sem Máscara ou em sites/blogs pessoais, jornalistas de primeira linha como Nahum Sirotsky e poucos mais. E estes são atacados como reacionários, pró-ditadura, etc.
A versão dominante é no mínimo imbecilóide: turbas de jovens bem intencionados, inspirados nas tradições ocidentais dos direitos do homem, saem às ruas para clamar por liberdade e democracia, destituindo tiranos.
De maneira geral esta frase é repetida ad nauseam nos jornais, TV, rádio e nas famigeradas “redes sociais” na Internet. Subitamente, Mubarak que sempre foi tratado como Presidente do Egito passou a ser Ditador! Como um raio da velocidade da luz o termo mudou da noite para o dia em toda a mídia! (Claro está que Raul Castro continua sendo Presidente de Cuba, país cujo último ditador, antes da democracia popular revolucionária, foi Fulgencio Batista). Os jovens são colocados nas alturas espalhando de forma subliminar que eles são dotados de clarividência e onisciência divinas. Negam e muitos sequer sabem que foram os jovens que primeiramente atenderam às exortações de Ruhollah Khomeini e levaram a cabo a Revolução Islâmica do Irã. Que o maior genocida da história conclamou os jovens a levar a cabo uma das maiores matanças de todos os tempos: a Revolução Cultural chinesa. Que era a Hitlerjugend, grupos de jovens que fora das salas de aula se organizavam em grupos e milícias para-militares para espionar o povo, inclusive seus próprios pais, desde 1931, quando já formavam a temerosa patrulha ideológica nazista comandada pelo não tão jovem Baldur von Schirach. Mais tarde, já fanatizados, foram nomeados líderes do Partido Nazista e membros das SS.
Von Schirach é o representante padrão que demonstra que jamais os jovens agem espontaneamente, mas sempre são exortados pelos mais velhos. O tal ‘conflito de gerações’ em níveis sociais é uma falsidade inventada pelos mais velhos para negar que os jovens são sempre usados como buchas de canhão pelas facções provectas em seus conflitos intra-geracionais. As turbas que enfrentavam a Hitlerjugend nas ruas, ligadas à Spartakusbund, também eram comandadas secretamente por ‘coroas’ como Ernt Thäelmann, dirigente do Partido Comunista. O autor deste texto experimentou isto na própia carne na sua juventude e é testemunha destes fatos.
Que direitos eles defendem agora no Oriente Médio? De que democracia se trata? De que liberdade?
DIREITOS DO INDIVÍDUO, DIREITOS HUMANOS DA ONU E DIREITOS HUMANOS NO ISLAM
A idéia de os seres humanos possuírem direitos inalienáveis nasceu aos poucos no direito anglo-saxônico medieval. Desde a aceitação por João Sem Terra da Magna Carta até a Glorious Revolution de 1688 esta noção veio se solidificando na tradição inglesa. Mas foi na Constituição Americana, principalmente nas 10 primeiras Emendas (o Bill of Rights) que os direitos fundamentais foram caracterizados como de origem divina e, portanto, inalienáveis pela ação dos homens. A Declaração de Independência assegurava: Entendemos serem verdades evidentes por si mesmas que todos os homens nascem iguais e são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, e entre eles estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Que para assegurar estes direitos são instituídos governos entre os homens, e eles derivam seu poder do consentimento dos governados.
Deve-se salientar este aspecto, único naquele país: não são os governos que saem por aí distribuindo direitos, mas homens que possuem direitos inalienáveis que, para defendê-los, formam governos com esta exclusiva finalidade.
Na elaboração da Carta de Direitos da ONU, supervisionada pelo agente soviético no Departamento de Estado americano, Alger Hiss, Stalin espertamente fez retirar qualquer referência ao Criador. Os direitos humanos de que tanto se fala hoje são fruto de um falso consenso entre Nações – sendo que a grande maioria, inclusive a autora, jamais os respeitou – e não mais inerentes à alma humana: deixaram de ser inalienáveis, pois se foram ‘concedidos’ por uma assembléia humana, podem ser retirados por outra [[i]].
O que nos interessa aqui são os direitos humanos no Islam, já que são estes, e não os ocidentais, que a maioria daquela magnânima juventude absorveu em seus estudos e os quais são defendidos pela Fraternidade Islâmica.
Já pelo preâmbulo da Declaração do Cairo pode-se notar a arrogância islâmica que engloba toda a humanidade como servos de Allah. O Art. 1 define que a humanidade inteira forma uma só família unida por sua adoração a Allah e sua descendência comum de Adão. No Art. 2, defendendo que a vida é um dom de Allah, não é possível suprimi-la a não ser por exigência da Sharí’a, assim como a integridade do corpo humano.
O documento segue concedendo direitos, porém sempre dentro dos limites da Sharí’a, e no Art. 10 diz textualmente: O Islam é a religião indiscutível. Não é lícito exercer nenhum tipo de coerção sobre o ser humano, nem aproveitar-se de sua pobreza ou ignorância, para levá-lo a mudar sua religião por outra, ou pelo ateísmo.
Depois de declarar no Art. 16 os direitos intelectuais e de pesquisa, assinala: Serão protegidos os interesses intelectuais e materiais gerados pelo seu trabalho, sempre que estes não contradigam a Sharí’a.
Os dois últimos artigos vão sem comentários:
Art. 24: Todos os direitos e os deveres estipulados nesta declaração estão sujeitos aos preceitos da Sharí’a Islâmica.
Art. 25: A Sharí’a Islâmica é e única fonte de referência para o esclarecimento ou interpretação de qualquer artigo do presente documento.
Já abordei o tema da Sharí’a em outro artigo, basta recordar que esta Lei comanda todos os aspectos da vida dos muçulmanos: a rotina diária, as obrigações religiosas e familiares (incluindo conjugais), acordos financeiros e diplomáticos etc. É, portanto discutível que a aceitação destes ‘direitos’ humanos possa levar a um estado de liberdade individual derivado do Bill of Rights. Na verdade é incompatível com a liberdade. Antes de examinar as relações entre Islam, liberdade e democracia, vejamos o que pensam os egípcios sobre diversos assuntos que podem nos ajudar a esclarecer o que está sendo reivindicado por lá.
O QUE PENSAM OS MUÇULMANOS SOBRE O OCIDENTE E A SHARÍ'A?
Em abril de 2007 a World Public Opinion.org publicou uma enquete sobre Opinião Pública Muçulmana sobre Política Americana, Ataques a Civís e Al Qaeda no Marrocos, Egito, Paquistão e Indonésia.
Sobre o Quesito Política Americana, 93% dos egípcios as rejeitaram, 89% consideravam que os EUA controlavam todos os acontecimentos mundiais, 92% consideram que os EUA querem dividir o Islam, inclusive 31% consideravam esta a única razão da guerra ao terror contra 55% que afirmaram que o objetivo era controlar os recursos naturais do Oriente Médio (OM). 92% eram favoráveis à retirada total das tropas americanas da região (10% com certas dúvidas), enquanto 91% aprovavam ataques a estas tropas no Iraque e Afeganistão e 83% eram contra as tropas no Golfo Pérsico. Embora 88% são contra ataques a civis como os do Al Qaeda por serem contrários aos princípios do Islam, 60% apoiavam os ataques suicidas. 38% concordavam com a visão de mundo da Al Qaeda, embora 49% se opunham aos ataques a civis. 74% vêem Bin Laden com bons olhos (34% com sentimentos mistos).
No quesito sobre a aplicação estrita da Sharí’a em todos os países muçulmanos 74% dos egípcios concordaram (24% com restrições), 91% querem manter os valores ocidentais longe dos países muçulmanos embora 82% acreditem que a democracia é uma ‘boa idéia’. 45% acreditam que o choque com o Ocidente é inevitável.
BREVE ANÁLISE DESTES RESULTADOS
A enquete é muito maior, me restringi à opinião dos egípcios por ser destes ‘jovens democratas’ que estamos tratando aqui. É claro que nesta como em todas as enquetes existem resultados paradoxais que indicam da parte de alguns uma certa ambivalência. Mas duas conclusões podem ser retiradas facilmente:
1. A grande maioria do povo do Egito odeia os Americanos, aprova a Al Qaeda e quer ver os americanos longe do OM
2. Há uma enorme rejeição dos valores ocidentais, apoio muito grande à aplicação estrita da Sharí’a, mas acham a democracia ‘uma boa idéia’
Esta incongruência revela que o conceito que eles têm de democracia nada tem a ver com a democracia que conhecemos, pois esta é um valor Ocidental por excelência. Já vimos este filme antes: os países comunistas primavam em se autodenominar democracias, até hoje o filme está em cartaz no zoológico humano Cuba, com a concordância da maioria dos ‘intelectuais’ ocidentais. Estranhamente a maior democracia do mundo foi fundada por homens que a achavam uma má idéia, como já comprovamos Portinari Greggio e eu [[ii]]. Em nenhum dos documentos históricos dos EUA sequer existe esta palavra, somente nos Federalist Papers como um mal a ser evitado.
Que droga de democracia submissa à Sharí’a é esta que estão reivindicando no OM? Será uma ‘boa coisa’ para o Ocidente apoiar este movimento, à custa de trair aliados tradicionais abandonando-os à sanha islâmica?
DEMOCRACIA E ISLAM: COEXISTÊNCIA POSSÍVEL?
Para nós, ocidentais, a palavra democracia imediatamente evoca outra: liberdade. Mas, como argumenta Raymond Ibrahim (Is an Egyptian "Democracy" a Good Thing?) no Middle East Forum, não há nada inerentemente liberal, humanitário ou secular no conceito de democracia. Considerando Atenas, a primeira democracia da história, aceitava o princípio da escravatura e o status das mulheres daria orgulho aos Talibans, enquanto na ‘autoritária’ Esparta elas tinham um grau muito maior de igualitarismo. Platão evitava a democracia, preferindo os ‘reis filósofos’ para o ‘bem do povo’. A democracia americana também, durante uns 60 anos admitiu a escravidão e alguns dos Founding Fathers tinham escravos, como Washington. Os exemplos do ocidente não são nada animadores. Nas democracias ocidentais o povo pode votar baseado em suas necessidades imediatas, emoções, desinformação ou por pura propaganda enganosa – nós, brasileiros sabemos muito bem disto, principalmente quando o voto em qualquer candidato mesmo de ‘oposição’ pode ser baseado nesta propaganda, como nas últimas eleições. Mas as democracias ocidentais incluem salvaguardas como os cheks and balances, e se for baseada no Corão, como no Irã cuja Constituição é baseada na Sharí’a?
Muitos scholars muçulmanos argumentam que o conceito de democracia é puramente ocidental e que estes tentam impor ao Islam. Outros acham que o Islam precisa de um sistema democrático e que este conceito tem uma base sólida no Corão, desde que a Sura 42:38 recomenda a ‘consulta mútua’ entre o povo. Vejamos o que diz esta Sura [[i]]:
(São aqueles) que atendem ao seu Senhor, observam a oração, resolvem os seus assuntos em consulta e fazem caridade daquilo com que os agraciamos.
Comenta o Tradudor: Consulta, esta é a palavra chave da Sura e sugere o ideal de como um homem de bem deve conduzir seus assuntos. Este princípio era aplicado em todos os sentidos pelo Profeta, em sua vida particular e pública.
Algum leitor consegue ver nisto um traço sequer de base para um regime democrático? Vislumbra-se o germe do processo democrático? Ou, pelo contrário, impõe uma total falta de liberdade em decidir a própria vida sem consultar os demais membros da comunidade? A meu ver, é o ideal do coletivismo e foi muito bem expressado jocosamente por Olavo de Carvalho alhures ao definir o intelectual coletivo: se o sujeito é mordido por um cachorro ele precisa imediatamente ligar para seus pares e perguntar se ele está certo ou está sofrendo uma alucinação!
Numa discussão bem fundamentada, Islam and Democracy (Humanities, November/December 2001, Volume 22/Number 6), John L. Esposito and John O. Voll argumentam que a relação é muito complexa, existindo vários grupos islâmicos que convivem democraticamente em países nos quais estão em minoria, mas quando atingem a maioria rejeitam a separação entre religião e política, o tradicional approach secular. Alguns defendem, portanto que grupos islâmicos só advogam a democracia como uma tática para ganhar poder político. Da mesma maneira que os comunistas são os maiores defensores da democracia, até chegarem ao poder!
Relativamente à Sura acima os autores afirmam que muito pensadores islâmicos enfatizam a importância da consulta mútua ou shura. Na visão do Ayatollah Baqir al-Sadr, líder shi’ita executado por Saddam Hussein, o povo tem o direito geral de dispor de seus assuntos na base do princípio da consulta. O ex-presidente do Irã, Mohammad Khatami referiu que o povo tem um papel fundamental em eleger o governo, supervisionar e possivelmente substituí-lo sem nenhuma tensão ou problema.
Creio que isto não passa de demagogia, pois no seu país quem decide quem governa é o Supremo Conselho da Revolução e não o povo. O eleitorado só pode votar nos candidatos previamente aprovados pelo Conselho e este terá a palavra final sobre a eleição. Khatami, no entanto, entende muito bem o conceito ocidental de democracia e seus riscos: as democracias existentes não seguem necessariamente a mesma fórmula. É possível que a democracia leve a um sistema liberal. É possível que leve a um sistema socialista. Ou à inclusão de normas religiosas no governo. Nós aceitamos esta terceira opção. Acrescentou, lucidamente, que atualmente as democracias estão sofrendo de um grande vácuo, o vácuo da espiritualidade e que o Islam pode ter a estrutura para combinar democracia com espiritualidade e um governo religioso.
Os Founding Fathers não discordariam, pois basearam o regime republicano no fundamento religioso que hoje tende a desaparecer por força do processo democrático que tanto temiam. A solução que encontraram, no entanto, foi proibir o Congresso de fazer leis concernentes à religião para impedir que o governo se intrometesse nos assuntos religiosos, protegendo as religiões. Mas ela está presente em quase todos os atos governamentais: os juramentos, em qualquer nível, são feitos sobre a Bíblia, o fundamento das leis são as Leis Mosaicas, etc. Esta separação entre religião e política é característica da tradição judaico-cristã e jamais poderá ser aceita pelo Islã, pois a síntese de espiritualidade e governo é o próprio coração do Islam. A proclamação ‘não há outro Deus senão Allah’, a unicidade de Deus, é aceita por todos os monoteístas, mas no Islam este conceito, tawhid, é uma visão de mundo (Weltanshauung) que significa conceber todo o universo como uma unidade, ao invés de dividi-lo entre este mundo e o próximo, entre espírito e corpo. Nesta visão de mundo a separação entre religião e política cria um vácuo espiritual nos negócios públicos e abre caminho para sistemas políticos em que os valores morais estão ausentes. Neste sentido, um estado secular abre o caminho para o abuso do poder [[ii]]. Veja-se o estado islâmico secular do Partido Baath no Iraque onde houve uma sucessão de ditadores cada vez mais sanguinários.
Olhando para o século passado no Ocidente, pode-se discordar disto? A ascensão de Hitler ao poder foi absolutamente constitucional. Os ‘palestinos’ votaram em massa numa organização terrorista, o Hamas, o regime ‘autoritário’ do Xá era cultural e socialmente liberal e foi derrubado pelo povo fanatizado, dando lugar à tirania dos Ayatollahs. E não se acredite que a oposição a Ahmadinedjad tenha algo a ver com democracia e muito menos liberdade. É briga de cachorro grande em que o povo entra como bucha de canhão.
Hoje em dia assistimos a uma perda generalizada e completa dos valores morais. A separação entre religião e política foi invertida, defendendo-se não mais um estado laico, mas um estado ateu e materialista no qual as religiões não podem se intrometer, numa mistura confusa com um multiculturalismo e um sincretismo ridículos. As ‘transgressões’ são aplaudidas, valores tradicionais são ridicularizados – não só os religiosos, também os morais – em nome da modernidade ou pós-modernidade. O Cristianismo retrai-se envergonhado de si mesmo, o Judaísmo pior ainda: criou-se um monstrengo chamado ‘judeus laicos’ que mal sabem o que diz a Torah! Os ‘liberais’, Judeus ou Cristãos, trocaram o Deus da Bíblia pelo deus cifrão: tudo pela livre iniciativa e pelo liberalismo econômico independentemente de quaisquer sentimentos morais. Os socialistas pelo homem: o Conducător [[iii]], o Führer, o Duce, o Pai dos Povos, o Grande Timoneiro, o Caudillo por La Gracia de Diós. A este é concedida plena indulgência prévia por seus atos, pois sempre agem ‘por amor ao povo que os adora’.
É neste vácuo de espiritualidade que o Islam pode penetrar entre os ocidentais, como alerta há mais de dez anos Olavo de Carvalho. Mil anos depois das Cruzadas e as forças se invertem emfunção do fanatismo materialista e ateísta que domina o Ocidente depois do Iluminismo. Os Cruzados estavam certos de agirem para defender o Santo Sepulcro e os Lugares Sagrados do Cristianismo. Hoje nada disto subsiste, nem como fé, nem mesmo como símbolo que seja! A fé fanática de hoje é na Sagração da Ciência e da onipotência do conhecimento humano. Nada transcende o homem auto-sacramentado e seus Condutores Iluminados.
A penetração do Islam está sendo uma verdadeira Cruzada, sem Cruz, pois esta os ofende e amedronta – amedronta por enquanto, pois os que deveriam carregá-la com fé e orgulho, sentem vergonha dela! E se o Islam perder o medo e ganhar a guerra? Viveremos submetidos à sharí’a?
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
DIA 20 DE FEVEREIRO A IGREJA CELEBRA A MEMÓRIA DOS BEATOS FRANCISCO E JACINTA
No ano de 1908 nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto, pertenciam a uma grande família e eram os mais novos de nove irmãos.
A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na "Loca do Cabeço" e depois na "Cova da Iria". A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.
O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, os Corações de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência... Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário.
Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (irmã de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: "Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve". Os Bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: "Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu".
Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora lhe havia ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o Coração Imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920 ela partiu para a Glória.
No dia 13 de maio do ano 2000 o Papa João Paulo II esteve em Fátima e, do 'Altar do Mundo', beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires.
Beatos Francisco e Jacinta, rogai por nós!
A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na "Loca do Cabeço" e depois na "Cova da Iria". A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.
O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, os Corações de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência... Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário.
Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (irmã de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: "Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve". Os Bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: "Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu".
Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora lhe havia ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o Coração Imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920 ela partiu para a Glória.
No dia 13 de maio do ano 2000 o Papa João Paulo II esteve em Fátima e, do 'Altar do Mundo', beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires.
Beatos Francisco e Jacinta, rogai por nós!
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Discurso do Presidente Ronald Reagan contra o aborto legal
“Sei que o que estou para dizer é agora polêmico, mas tenho de dizer. Este país não pode continuar se fazendo de cego e surdo para a eliminação de 4.000 vidas de bebês em gestação a cada dia. É um bebê a cada 21 segundos.
Não podemos fingir que os Estados Unidos estão preservando seu primeiro e mais elevado ideal, a convicção de que cada vida é sagrada, quando temos permitido as mortes de 15 milhões de indefesos inocentes desde a decisão Roe versus Wade.
- 15 milhões de crianças que nunca rirão, nunca cantarão, nunca conhecerão a alegria do amor humano, nunca lutarão para curar os doentes ou alimentar os pobres ou fazer paz entre as nações. O aborto negou a elas o primeiro e mais fundamental dos direitos humanos. Somos todos infinitamente mais pobres com a perda delas.
Esta nação travou uma guerra horrível para que os americanos negros tivessem garantidos seus direitos dados por Deus.
Abraham Lincoln reconheceu que não conseguiríamos sobreviver como uma terra livre quando alguns podiam decidir se outros deveriam ser livres ou escravos.
Hoje outra pergunta tem de ser feita: Como é que conseguiremos sobreviver como nação livre quando alguns decidem que outros não são dignos de viver e deveriam ser destruídos?
Creio que não há desafio mais importante para o caráter dos EUA do que restaurar o direito à vida de todos os seres humanos.
Sem esse direito, nenhum outro direito tem sentido. “Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus”.
Penso que estamos fazendo progresso na defesa da santidade da vida dos bebês. Venho pedindo total compromisso e a grande força de suas orações, para que juntos consigamos convencer nosso compatriotas de que os EUA devem, podem e preservarão o maior presente de Deus.
Somos um governo do, pelo e para o povo. E o povo quer uma emenda constitucional para restaurar os direitos que nos foram tirados.
Vamos incentivar aqueles entre nós que estão tentando fornecer alternativas positivas ao aborto. E com sua ajuda, poderemos vencer, e isso será uma grande vitória para nossas crianças.”
__________________________________________
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/blog/must-watch-abortion-speech-by-ronald-reagan
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
João Paulo II será beatificado em 1º de maio
No domingo da Divina Misericórdia
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 14 de janeiro de 2011 (ZENIT.org) - O Papa João Paulo II será beatificado no dia 1º de maio, que neste ano coincide com a festa da Divina Misericórdia, no segundo domingo da Páscoa.
Quem fez o anúncio hoje foi o porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi SJ, após a divulgação da aprovação do decreto sobre o milagre atribuído à intercessão de Karol Wojtyla.
Uma nota da Congregação para as Causas dos Santos, publicada hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé, detalha o Iter da causa de beatificação de João Paulo II.
A data da beatificação do Papa polonês foi divulgada depois que, em 11 de janeiro, os cardeais e bispos da Congregação consideraram milagrosa a cura da freira Marie Pierre Simon, por intercessão de João Paulo II.
A causa de beatificação de João Paulo II, "por Dispensa Pontifícia, começou antes do decorrer de cinco anos a partir da morte do Servo de Deus, exigidos pela regulamentação vigente", lembra o relatório publicado hoje.
"Este procedimento foi solicitado pela imponente fama de santidade" de João Paulo II, "em vida, em morte e depois da morte", continua o texto.
"No demais, foram observadas integralmente as disposições canônicas a respeito das causas de beatificação e canonização", esclarece a congregação.
A nota prossegue explicando o processo seguido para a beatificação do antecessor de Bento XVI: entre junho de 2005 e abril de 2007, houve uma investigação diocesana principal romana e as rogatórias em diversas dioceses sobre a vida, as virtudes, a fama de santidade e de milagres de João Paulo II.
"A validez jurídica dos processos canônicos foi reconhecida pela Congregação para as Causas dos Santos, com o Decreto de 4 de maio de 2007", diz a nota.
"Em junho de 2009, examinada a respectiva Positio, nove consultores teólogos do dicastério deram o seu parecer positivo sobre as virtudes heroicas do Servo de Deus", indica o texto.
"No seguinte mês de novembro, seguindo o procedimento habitual, a própria Positio foi então submetida ao parecer dos cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos, que se expressaram com sentença afirmativa."
"Em 19 de dezembro de 2009, o Sumo Pontífice Bento XVI autorizou a promulgação do Decreto sobre as virtudes heroicas", recorda a nota.
"Frente à beatificação do Venerável Servo de Deus, a Postulação da Causa apresentou ao exame da Congregação para as Causas dos Santos a cura do ‘Mal de Parkinson' da irmã Marie Simon Pierre Normand, religiosa do Institut des Petites Soeurs des Maternités Catholiques."
"Como de costume, as abundantes Atas da Investigação Canônica, regularmente instruída, junto aos detalhados exames médico-legais, foram submetidos ao exame científico da Comissão Médica da Congregação para as Causas dos Santos, em 21 de outubro de 2010."
"Seus especialistas, tendo estudado com o rigor habitual os testemunhos do processo e todos os documentos, expressaram-se a favor da natureza cientificamente inexplicável da cura."
"Os teólogos consultores, após examinarem as conclusões médicas, em 14 de dezembro de 2010 procederam à avaliação teológica do caso e, por unanimidade, reconheceram a singularidade, antecedência e coralidade da invocação dirigida ao Servo de Deus João Paulo II, cuja intercessão havia sido eficaz para os fins da prodigiosa cura."
"Finalmente, em 11 de janeiro de 2011, realizou-se a sessão ordinária dos cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos, que emitiram uma unânime sentença afirmativa."
Esta sentença, conclui a nota, considera "milagrosa a cura da Irmã Marie Pierre Simon, realizada por Deus de maneira cientificamente inexplicável, após a intercessão do Sumo Pontífice João Paulo II, invocado com confiança, tanto pela própria curada como por muitos outros fiéis".
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CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 14 de janeiro de 2011 (ZENIT.org) - O Papa João Paulo II será beatificado no dia 1º de maio, que neste ano coincide com a festa da Divina Misericórdia, no segundo domingo da Páscoa.
Quem fez o anúncio hoje foi o porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi SJ, após a divulgação da aprovação do decreto sobre o milagre atribuído à intercessão de Karol Wojtyla.
Uma nota da Congregação para as Causas dos Santos, publicada hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé, detalha o Iter da causa de beatificação de João Paulo II.
A data da beatificação do Papa polonês foi divulgada depois que, em 11 de janeiro, os cardeais e bispos da Congregação consideraram milagrosa a cura da freira Marie Pierre Simon, por intercessão de João Paulo II.
A causa de beatificação de João Paulo II, "por Dispensa Pontifícia, começou antes do decorrer de cinco anos a partir da morte do Servo de Deus, exigidos pela regulamentação vigente", lembra o relatório publicado hoje.
"Este procedimento foi solicitado pela imponente fama de santidade" de João Paulo II, "em vida, em morte e depois da morte", continua o texto.
"No demais, foram observadas integralmente as disposições canônicas a respeito das causas de beatificação e canonização", esclarece a congregação.
A nota prossegue explicando o processo seguido para a beatificação do antecessor de Bento XVI: entre junho de 2005 e abril de 2007, houve uma investigação diocesana principal romana e as rogatórias em diversas dioceses sobre a vida, as virtudes, a fama de santidade e de milagres de João Paulo II.
"A validez jurídica dos processos canônicos foi reconhecida pela Congregação para as Causas dos Santos, com o Decreto de 4 de maio de 2007", diz a nota.
"Em junho de 2009, examinada a respectiva Positio, nove consultores teólogos do dicastério deram o seu parecer positivo sobre as virtudes heroicas do Servo de Deus", indica o texto.
"No seguinte mês de novembro, seguindo o procedimento habitual, a própria Positio foi então submetida ao parecer dos cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos, que se expressaram com sentença afirmativa."
"Em 19 de dezembro de 2009, o Sumo Pontífice Bento XVI autorizou a promulgação do Decreto sobre as virtudes heroicas", recorda a nota.
"Frente à beatificação do Venerável Servo de Deus, a Postulação da Causa apresentou ao exame da Congregação para as Causas dos Santos a cura do ‘Mal de Parkinson' da irmã Marie Simon Pierre Normand, religiosa do Institut des Petites Soeurs des Maternités Catholiques."
"Como de costume, as abundantes Atas da Investigação Canônica, regularmente instruída, junto aos detalhados exames médico-legais, foram submetidos ao exame científico da Comissão Médica da Congregação para as Causas dos Santos, em 21 de outubro de 2010."
"Seus especialistas, tendo estudado com o rigor habitual os testemunhos do processo e todos os documentos, expressaram-se a favor da natureza cientificamente inexplicável da cura."
"Os teólogos consultores, após examinarem as conclusões médicas, em 14 de dezembro de 2010 procederam à avaliação teológica do caso e, por unanimidade, reconheceram a singularidade, antecedência e coralidade da invocação dirigida ao Servo de Deus João Paulo II, cuja intercessão havia sido eficaz para os fins da prodigiosa cura."
"Finalmente, em 11 de janeiro de 2011, realizou-se a sessão ordinária dos cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos, que emitiram uma unânime sentença afirmativa."
Esta sentença, conclui a nota, considera "milagrosa a cura da Irmã Marie Pierre Simon, realizada por Deus de maneira cientificamente inexplicável, após a intercessão do Sumo Pontífice João Paulo II, invocado com confiança, tanto pela própria curada como por muitos outros fiéis".
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Casal de Andarilhos desenha imagens sagradas (2)
O casal Aristides e Neuza, "andarilhos por opção e unidos por amor a Cristo" mora na rua e vive de esmolas. Aristides desenha imagens sagradas com caneta ou lápis, e usa como tela o isopor, aquelas bandejinhas que trazemos dos mercados e jogamos no lixo.
Os paroquianos do Santuário de Fátima, em Curitiba, já lhes ofereceram moradia e trabalho, mas eles não aceitaram. Porém, eu tomei emprestadas algumas gravuras a fim de escanear e publicar aqui no blog, pois um talento desses não pode ser desperdiçado! Se você conhece alguém que possa ajudá-lo a desenvolver esta arte, entre em contato comigo: raquel.nascimento.pereira@gmail.com.
Veja abaixo mais alguns de seus desenhos.
Os paroquianos do Santuário de Fátima, em Curitiba, já lhes ofereceram moradia e trabalho, mas eles não aceitaram. Porém, eu tomei emprestadas algumas gravuras a fim de escanear e publicar aqui no blog, pois um talento desses não pode ser desperdiçado! Se você conhece alguém que possa ajudá-lo a desenvolver esta arte, entre em contato comigo: raquel.nascimento.pereira@gmail.com.
Veja abaixo mais alguns de seus desenhos.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
O que é a PAZ?
Paz é ter um pai, uma mãe, uma família,
é ter filhos bons, disciplinados, obedientes, honestos - com saúde ou não.
É almoçar juntos, esposa e marido,
filhos e netos, numa mesma mesa.
É ter um marido fiel, trabalhador, presente,
ciente dos seus deveres de pai.
É ter uma esposa dedicada, virtuosa,
que saiba administrar a família e doar-se.
É ter um trabalho digno, ainda que o ofício seja simples,
e sustentar a família com o próprio trabalho.
É não desejar muito, ser feliz com o necesssário,
e possuir condições de ter o necessário para viver.
É ter um prato de comida na mesa,
somente aquele que baste para alimentar o corpo.
É ter roupas para vestir,
que apenas cumpram a sua finalidade: vestir.
É dormir tranquilo, com a consciência de que
tudo se fez pelo bem e para o bem.
É abrir a janela pela manhã
e respirar o ar que o dia nos traz gratuitamente.
É contemplar a vida, as crianças, os animais,
as árvores, as flores, a música, o sorriso, o milagre da vida.
É ter serenidade mesmo nas dificuldades,
sabendo que tudo concorre para o bem dos que amam a Deus.
É aceitar os desafios com tranquilidade,
dando os passos, um por um, sem parar nunca.
A PAZ é interior, brota das boas ações,
da presença íntima de Deus nos corações.
Nada a desejar, nada mais a querer
somente o viver na simplicidade, na amizade e no amor.
Para ter PAZ é preciso acostumar-se a viver com pouco,
despojar-se dos excessos e até de si mesmo.
Pois quem possui muitos bens,
se enche de preocupações e perde a PAZ.
E quem é vaidoso passa o dia preocupado
com as suas vaidades, e nunca tem paz.
Quem possui um coração vazio
e busca preenchê-lo com coisas passageiras,
coloca a sua felicidade nos bens terrenos.
E os bens passam, como tudo passa.
Só o amor permanece, e com ele, a PAZ.
Que 2011 seja para você e para os seus um ano de muita PAZ!
Raquel
é ter filhos bons, disciplinados, obedientes, honestos - com saúde ou não.
É almoçar juntos, esposa e marido,
filhos e netos, numa mesma mesa.
É ter um marido fiel, trabalhador, presente,
ciente dos seus deveres de pai.
É ter uma esposa dedicada, virtuosa,
que saiba administrar a família e doar-se.
É ter um trabalho digno, ainda que o ofício seja simples,
e sustentar a família com o próprio trabalho.
É não desejar muito, ser feliz com o necesssário,
e possuir condições de ter o necessário para viver.
É ter um prato de comida na mesa,
somente aquele que baste para alimentar o corpo.
É ter roupas para vestir,
que apenas cumpram a sua finalidade: vestir.
É dormir tranquilo, com a consciência de que
tudo se fez pelo bem e para o bem.
É abrir a janela pela manhã
e respirar o ar que o dia nos traz gratuitamente.
É contemplar a vida, as crianças, os animais,
as árvores, as flores, a música, o sorriso, o milagre da vida.
É ter serenidade mesmo nas dificuldades,
sabendo que tudo concorre para o bem dos que amam a Deus.
É aceitar os desafios com tranquilidade,
dando os passos, um por um, sem parar nunca.
A PAZ é interior, brota das boas ações,
da presença íntima de Deus nos corações.
Nada a desejar, nada mais a querer
somente o viver na simplicidade, na amizade e no amor.
Para ter PAZ é preciso acostumar-se a viver com pouco,
despojar-se dos excessos e até de si mesmo.
Pois quem possui muitos bens,
se enche de preocupações e perde a PAZ.
E quem é vaidoso passa o dia preocupado
com as suas vaidades, e nunca tem paz.
Quem possui um coração vazio
e busca preenchê-lo com coisas passageiras,
coloca a sua felicidade nos bens terrenos.
E os bens passam, como tudo passa.
Só o amor permanece, e com ele, a PAZ.
Que 2011 seja para você e para os seus um ano de muita PAZ!
Raquel
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Casal de Andarilhos desenha imagens sagradas (1)
O casal Aristides e Neuza, "andarilhos por opção e unidos por amor a Cristo" mora na rua e vive de esmolas. Aristides desenha imagens sagradas com caneta ou lápis, e usa como tela o isopor, aquelas bandejinhas que trazemos dos mercados e jogamos no lixo.
Os paroquianos do Santuário de Fátima, em Curitiba, já lhes ofereceram moradia e trabalho, mas eles não aceitaram. Porém, eu tomei emprestadas algumas gravuras a fim de escanear e publicar aqui no blog, pois um talento desses não pode ser desperdiçado! Se você conhece alguém que possa ajudá-lo a desenvolver esta arte, entre em contato comigo: raquel.nascimento.pereira@gmail.com.
Veja abaixo alguns de seus desenhos.

Os paroquianos do Santuário de Fátima, em Curitiba, já lhes ofereceram moradia e trabalho, mas eles não aceitaram. Porém, eu tomei emprestadas algumas gravuras a fim de escanear e publicar aqui no blog, pois um talento desses não pode ser desperdiçado! Se você conhece alguém que possa ajudá-lo a desenvolver esta arte, entre em contato comigo: raquel.nascimento.pereira@gmail.com.
Veja abaixo alguns de seus desenhos.

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Fátima e os Pastorinhos |
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Chega ao país campanha sobre inexistência de Deus
Nas pegadas de uma sucessão presidencial ensopada de religião, chega ao Brasil uma campanha publicitária que questiona a existência de Deus.
Iniciada no Reino Unido, em 2009, a coisa é replicada aqui pela Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos).
Consiste na difusão de mensagens em ônibus, por ora apenas em Salvador e Porto Alegre. Circulariam também em São Paulo, porém...
Porém, a empresa responsável pela veiculação se negou a cumprir o contrato depois de tomar conhecimento do conteúdo das peças.
Contêm frases assim: "Religião não define caráter"; "A fé não dá respostas. Ela só impede perguntas"; “Se Deus existe, tudo é permitido”.
A amplitude e o prazo da campanha estão condicionados à capacidade da Atea de recolher doaçõe$. Por enquanto, obtiveram-se escassos R$ 10 mil.
Metade veio de pequenos doadores e do caixa da Atea. Outra metade foi provida por um doador paulista, cujo nome é mantido no anonimato.
O objetivo da campanha, informam seus organizadores, é o de atenuar “o enorme preconceito que existe contra ateus”.
Considerando-se o veículo escolhido (os ônibus) e o público-alvo (os brasileiros pobres), a chance de êxito da campanha é diminuta.
Cercada de problemas por todos os lados, a bugrada é, por assim dizer, tentada a acreditar em Deus. Fica difícil dar crédito a qualquer outra coisa.
Os mais céticos preferem jogar na megasena e oferecer a Deus, semanalmente, uma oportunidade de provar que existe.
Escrito por Josias de Souza às 18h51
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
METALLICA - Don't tread on me
EDIÇÃO DE ALEX E RUBENS
Don't Tread On Me
Composição: James Hetfield / Lars Ulrich
Não Pise Em Mim
Então não pise em mim
Liberdade ou morte, aquilo que aclamamos com orgulho
Assim que você a provoca, ela chacoalha sua cauda
Ela nunca começa, nunca, mas uma vez preparada
Nunca se rende, mostrando as presas da fúria
Então não pise em mim
Então que assim seja, nunca mais ameace
Assegurar a paz é se preparar para a guerra
Então que assim seja, acerte as contas
Toque-me novamente para as palavras que você irá ouvir para sempre...
Não pise em mim
Ame-a ou deixe-a, aquela com a mordida fatal
Rápida é a língua azul, bifurcada como um relâmpago que cai
Brilhando, sempre de vigia
[Os olhos nunca se fecham], emblema da vigília
Então não pise em mim
Então que assim seja, nunca mais ameace
Assegurar a paz é se preparar para a guerra
Então que assim seja, acerte as contas
Toque-me novamente para as palavras que você irá ouvir para sempre...
Não pise em mim
Então que assim seja, nunca mais ameace
Assegurar a paz é se preparar para a guerra
Liberdade ou morte, aquilo que aclamamos com orgulho
Assim que você a provoca, ela chacoalha sua cauda
Então que assim seja, nunca mais ameace
Assegurar a paz é se preparar para a guerra
Então que assim seja, acerte as contas
Toque-me novamente para as palavras que você irá ouvir para sempre...
Não pise em mim
Composição: James Hetfield / Lars Ulrich
Não Pise Em Mim
Então não pise em mim
Liberdade ou morte, aquilo que aclamamos com orgulho
Assim que você a provoca, ela chacoalha sua cauda
Ela nunca começa, nunca, mas uma vez preparada
Nunca se rende, mostrando as presas da fúria
Então não pise em mim
Então que assim seja, nunca mais ameace
Assegurar a paz é se preparar para a guerra
Então que assim seja, acerte as contas
Toque-me novamente para as palavras que você irá ouvir para sempre...
Não pise em mim
Ame-a ou deixe-a, aquela com a mordida fatal
Rápida é a língua azul, bifurcada como um relâmpago que cai
Brilhando, sempre de vigia
[Os olhos nunca se fecham], emblema da vigília
Então não pise em mim
Então que assim seja, nunca mais ameace
Assegurar a paz é se preparar para a guerra
Então que assim seja, acerte as contas
Toque-me novamente para as palavras que você irá ouvir para sempre...
Não pise em mim
Então que assim seja, nunca mais ameace
Assegurar a paz é se preparar para a guerra
Liberdade ou morte, aquilo que aclamamos com orgulho
Assim que você a provoca, ela chacoalha sua cauda
Então que assim seja, nunca mais ameace
Assegurar a paz é se preparar para a guerra
Então que assim seja, acerte as contas
Toque-me novamente para as palavras que você irá ouvir para sempre...
Não pise em mim
terça-feira, 23 de novembro de 2010
PAPA BENTO XVI FALA AOS BISPOS DA CNBB: A CONFERÊNCIA EPISCOPAL AJUDA O BISPO, MAS NÃO O SUBSTITUI
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 15 de novembro de 2010 (ZENIT.org)
A conferência episcopal é um instrumento útil para ajudar cada bispo, mas nunca deve substituí-lo ou agir como intermediária entre esse prelado e o Bispo de Roma.
Esta foi a mensagem de Bento XVI hoje, ao receber em audiência os bispos do Regional Centro-Oeste da Conferência Nacional de Bispos do Brasil, o último grupo de prelados desse país em realizar a visita ad limina apostolorum nos últimos 14 meses.
A conferência episcopal, explicou o Papa aos presentes, "nasceu como concreta aplicação do afeto colegial dos bispos em comunhão hierárquica com o Sucessor de Pedro".
Sua missão é a de "ser um instrumento de comunhão afetiva e efetiva entre todos os membros, e de eficaz colaboração com o pastor de cada Igreja particular na tríplice função de ensinar, santificar e governar as ovelhas do próprio rebanho".
Igualmente, "apresenta-se como uma das formas, encontradas sob a guia do Espírito Santo, que consente exercitar conjunta e harmoniosamente algumas funções pastorais para o bem dos fiéis e de todos os cidadãos dum determinado território".
Mas advertiu que, ainda que ela promova "a união de esforços e de intenções dos bispos, tornando-se um instrumento para que possam compartilhar as suas fatigas", deve "evitar colocar-se como uma realidade paralela ou substitutiva do ministério de cada um dos bispos, ou seja, não mudando a sua relação com a respectiva Igreja particular e com o Colégio Episcopal, nem constituindo um intermediário entre o bispo e a Sé de Pedro".
"Ao mesmo tempo, é necessário lembrar que os assessores e as estruturas da conferência episcopal existem para o serviço aos Bispos, não para substituí-los."
"Trata-se, em definitiva, de buscar que a conferência episcopal, com seus organismos, funcione sempre mais como órgão propulsor da solicitude pastoral dos bispos, cuja preocupação primária deve ser a salvação das almas, que é, aliás, a missão fundamental da Igreja", acrescentou.
Ação conjunta
A missão fundamental de toda conferência episcopal é ajudar os bispos a uma maior comunicação e comunhão em tarefas que os afetam por igual.
"No fiel exercício da função doutrinal que vos corresponde, quando vos reunis nas vossas assembleias, queridos bispos, deveis sobretudo estudar os meios mais eficazes para fazer chegar oportunamente o magistério universal ao povo que vos foi confiado", disse o Papa.
Essa função doutrinal, explicou o Papa, deve ajustar-se aos termos indicados pelo Papa João Paulo II, no Motu Próprio Apostolos suos, "também ao abordar as novas questões emergentes, para depois poder orientar a consciência dos homens para encontrarem a reta solução para os novos problemas suscitados pelas transformações sociais e culturais".
Segundo o Pontífice, alguns temas "recomendam hoje uma ação conjunta dos bispos: a promoção e a tutela da fé e da moral, a tradução dos livros litúrgicos, a promoção e formação das vocações de especial consagração, elaboração de subsídios para a catequese, o compromisso ecumênico, as relações com as autoridades civis".
Outros temas a serem abordados conjuntamente, prosseguiu, são: "a defesa da vida humana, desde a concepção até a morte natural, a santidade da família e do matrimônio entre homem e mulher, o direito dos pais a educar seus filhos, a liberdade religiosa, os outros direitos humanos, a paz e a justiça social".
Testemunho
Recordando que hoje o Brasil comemora a Proclamação da República, o Pontífice quis aproveitar a audiência para "sublinhar uma vez mais a importância da ação evangelizadora da Igreja na construção da identidade brasileira".
"A atual sociedade secularizada exige dos cristãos um renovado testemunho de vida para que o anúncio do Evangelho seja acolhido como aquilo que é: a Boa Notícia da ação salvífica de Deus que vem ao encontro do homem", observou.
Neste sentido, recordou que, "há quase 60 anos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é um ponto de referência da sociedade brasileira, propondo-se sempre mais e acima de tudo como um lugar onde se vive a caridade".
Bento XVI concluiu seu discurso aos bispos brasileiros convidando-os a "olhar para o futuro com os olhos de Cristo, depondo n'Ele a vossa esperança".
Mas... quem dá ouvidos ao papa?
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quinta-feira, 4 de novembro de 2010
PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS - PNDH3
Entenda melhor o Programa. São 4 vídeos postados abaixo, em sequência. Perca um pouco do seu tempo, porque o assunto é sério!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Igreja e política
por Raquel Nascimento Pereira
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A discussão entre Igreja e política vem desde o Antigo Testamento. Quem leu a Bíblia sabe das intervenções do próprio Deus junto ao seu povo. Para começo de conversa, Ele mesmo nos deu a Lei, ou seja, a tábua dos Dez Mandamentos, através de Moisés. Deu orientações de todo tipo, não só por Moisés, mas por muitos de seus profetas, de como deveria se organizar a sociedade, de como lutaria nas guerras, de como os governantes deveriam procurar a sabedoria para governar... Veja mais:
A finalidade do Governo – Deuteronômio 1,12-18
Como poderia eu sozinho encarregar-me de vós e levar o fardo de vossas contendas?
Escolhei, de cada uma de vossas tribos, homens sábios, prudentes e experimentados, que eu ponha à vossa frente.
Vós então me respondesses: é uma boa coisa o que nos propões.
Tome, pois, dentre vós, homens sábios e experimentados que pus à vossa frente como chefes de milhares de centenas, de cinquentenas e de dezenas e como escribas em vossas tribos.
Nesse mesmo tempo dei esta ordem aos vossos juízes: dai audiência aos vossos irmãos e julgai com equidade as questões de cada um deles com o seu irmão ou com o estrangeiro que mora com ele.
Não fareis distinção de pessoas em vossos julgamentos. Ouvireis o pequeno como o grande, sem temor de ninguém, porque o juízo é de Deus. Se uma questão vos parecer muito complicada, trá-la-eis diante de mim para que eu a ouça.
É assim que, naquele tempo, vos ordenei tudo o que devíeis fazer
O sistema tribal não atendia mais às necessidades do povo. Moisés propõe um novo sistema, mostrando que a finalidade principal do Governo é servir à população de uma nação, proporcionando uma fonte confiável e objetiva de arbitragem e Justiça.
A primeira coisa que Deus fez através de Moisés ao estabelecer um Governo, foi dar ao povo o direito e a autoridade de escolher. Deus não impôs a Sua vontade: ele deu ao povo de Israel o direito de escolher os seus líderes políticos; deu a autoridade de Governo ao povo ao dar o direito e a responsabilidade de escolher quem iria governá-los. Ele fez isto instituindo uma linha de autoridade que era de baixo para cima, diferentemente do sistema dos faraós que eles conheceram no Egito.
Devemos nos perguntar qual o motivo de Deus ter estabelecido um sistema de governo onde a autoridade fosse do povo.
O caráter de um líder político é importante e deve ser considerado pelo povo nas suas escolhas
A primeira coisa que Deus fez através de Moisés ao estabelecer um Governo, foi dar ao povo o direito e a autoridade de escolher. Deus não impôs a Sua vontade: ele deu ao povo de Israel o direito de escolher os seus líderes políticos; deu a autoridade de Governo ao povo ao dar o direito e a responsabilidade de escolher quem iria governá-los. Ele fez isto instituindo uma linha de autoridade que era de baixo para cima, diferentemente do sistema dos faraós que eles conheceram no Egito.
Devemos nos perguntar qual o motivo de Deus ter estabelecido um sistema de governo onde a autoridade fosse do povo.
O caráter de um líder político é importante e deve ser considerado pelo povo nas suas escolhas
Deus deu diretrizes que focalizavam o caráter, a sabedoria, e a reputação do líder. O povo era responsável por avaliar o caráter dos líderes aos quais iria conferir poder político, e então viver com as consequências dessas escolhas. Para que estes atributos de caráter fossem avaliados, os líderes tinham que ser conhecidos pelo povo e o povo tinha que determinar o que sábio e experiente significavam. O que faz um indivíduo ser respeitado? Como a sabedoria é demonstrada? O que significava ser compreensivo?
Representantes do povo
Representantes do povo
“… de cada uma de vossas tribos”. Deus enfatizou a importância da inclusão de todos nos processos políticos e judiciais. Eles não deveriam deixar nenhuma tribo sem representação.
Consenso
“Vós me respondesses: é uma boa coisa o que nos propões.”
Moisés constata que seu plano tinha o apoio da nação. Israel concordou em ser governada daquela maneira. Nem sempre foi assim. Após espiar Canaã na primeira vez, Israel decidira que não iria em frente. Ali o Governo não tinha consenso e não podia seguir adiante.
Jesus disse que: “Um reino dividido contra si mesmo será arruinado…”, ou seja, uma nação que tenha consenso possui um Governo mais estável. Uma nação sem consenso é uma nação enfraquecida. Um Governo que tenta impor suas decisões sobre o povo será menos estável com o passar do tempo, que um Governo que administra usando o consenso.
O Setor Jurídico
Todos os tribunais justos do mundo utilizam os Princípios de Justiça descritos aqui, inclusive a nossa Constituição:
Primeiro, os juízes deviam julgar justamente. Oferecer a mesma qualidade de justiça para qualquer pessoa, israelita ou estrangeiro. Deveria ser ‘cega’ quanto à nacionalidade, cor, ao sexo, crença ou à política.
No vs. 17 também julgar imparcialmente, sem fazer distinção entre ‘grande’ e ‘pequeno’. Todas as pessoas deveriam ser ouvidas. A Justiça pertence a Deus, e o juiz não deveria ter medo de homens – antes lembrar que eram responsáveis primeiramente diante de Deus. Moisés também mostrou que precisaria haver um sistema de apelação judicial. O sistema devia permitir outra audiência, em outra instância.
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No Novo Testamento, vemos em diversos momentos Jesus se pronunciar abertamente contra a hipocrisia dos fariseus, dos saduceus (na época, partidos políticos) e dos escribas (os intelectuais, que faziam as leis). Aliás, Jesus foi perseguido por Herodes e crucificado pelas mãos de Pôncio Pilatos, os governantes daquela época. Por quê? Por denunciá-los, por apontar-lhes o erro. Lembram-se disso? Vamos refrescar a memória:
Mateus 23
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar em primeiro lugar, sem contudo deixar o restante.
Guias cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo.
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Limpais por fora o copo e o prato e por dentro estais cheios de roubo e de intemperança.
Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o que está fora fique limpo
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois semelhantes aos sepulcros caiados: por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos, de cadáveres e de toda espécie de podridão.
Assim também vós: por fora pareceis justos aos olhos dos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Edificais sepulcros aos profetas, adornais os monumentos dos justos
e dizeis: Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos manchado nossas mãos como eles no sangue dos profetas...
Testemunhais assim contra vós mesmos que sois de fato os filhos dos assassinos dos profetas.
Acabai, pois, de encher a medida de vossos pais!
Serpentes! Raça de víboras! Como escapareis ao castigo do inferno?
Vede, eu vos envio profetas, sábios, doutores. Matareis e crucificareis uns e açoitareis outros nas vossas sinagogas. Persegui-los-eis de cidade em cidade,
para que caia sobre vós todos o sangue inocente derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem matastes entre o templo e o altar.
Em verdade vos digo: todos esses crimes pesam sobre esta raça.
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que te são enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne seus pintinhos debaixo de suas asas... e tu não quiseste!
Pois bem, a vossa casa vos é deixada deserta.
Porque eu vos digo: já não me vereis de hoje em diante, até que digais: Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor.
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Enfim, João Batista morreu por denunciar o casamento ilícito de Herodes com Herodíades, mulher de seu irmão. Quantos padres e pastores há hoje, tais como João Batista, denunciando com todas as suas forças toda essa imoralidade? São verdadeiros PROFETAS, que sofrem perseguições e incompreensões inclusive por parte de seu próprio povo!
Com efeito, é coisa agradável a Deus sofrer contrariedades e padecer injustamente, por motivo de consciência para com Deus.
Que mérito teria alguém se suportasse pacientemente os açoites por ter praticado o mal? Ao contrário, se é por ter feito o bem que sois maltratados, e se o suportardes pacientemente, isto é coisa agradável aos olhos de Deus.
Ora, é para isto que fostes chamados. Também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que sigais os seus passos. (IPedro 2, 19-21)
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